domingo, 23 de maio de 2010

Theatro Municipal do Rio de Janeiro reabre suas portas para o público com a ópera 'IL TROVATORE' de Verdi

Com direção de Bia Lessa, ópera de Verdi é a 1ª grande produção do TMRJ após sua reinauguração oficial


Desde 1º de maio funcionando em soft opening, após um ano e meio fechado para a maior reforma de sua história centenária, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, comemora, a partir do dia 29 de maio, a plena reabertura de suas dependências para o público com a montagem da ópera ‘Il Trovatore’, de Verdi. Com direção de Bia Lessa, a grandiosa obra em quatro atos será conduzida pela batuta de Silvio Viegas, à frente da Orquestra Sinfônica e do Coro do Theatro Municipal.

Além da participação integral dos 100 integrantes do Coro, estarão no palco 80 atores, incluindo os solistas convidados: a soprano italiana Chiara Taigi, que interpretará Leonora, revezando-se com a brasileira Laura de Souza; o tenor coreano Alfred Kim e o brasileiro Juremir Vieira, no papel de Manrico; as mezzo soprano russas Anna Smirnova e Oxana Kornievskaya, que se revezarão como Azucena; os barítonos brasileiros Rodrigo Esteves e Manuel Alvarez, no papel do Conde de Luna; a mezzo soprano brasileira Luciana Costa e Silva como Inez; o baixo brasileiro Luiz Ottavio Faria, como Ferrando, e o tenor ucraniano Georgy Gayvoronsky interpretando Ruiz.

“O Theatro Municipal é um ícone de alcance mundial e representa as nossas jóias da coroa, por assim dizer. Sinto muito orgulho e muita emoção por nosso governo ter resgatado o maior palco do Brasil e devolvê-lo à população da forma merecida: lindo, incomparável, eterno”, festeja o Governador Sérgio Cabral. “Somos gratos ao empenho do Governo Federal e das empresas patrocinadoras, que se uniram em torno dessa restauração histórica e formaram conosco uma parceria sem precedentes em prol da cultura fluminense”.

“O Theatro Municipal é um pilar da cultura brasileira, e poder celebrar sua importância com uma reforma que o devolve a seu viço original é uma forma de homenagear o trabalho de todos os artistas que trabalharam ou trabalharão no teatro, e de presentear o público do Rio de Janeiro”, celebra a Secretária de Estado de Cultura, Adriana Rattes. “Além disso, reaberto, o teatro oferecerá uma programação de primeira, que será constantemente atualizada, pois é importante que, depois de uma grandiosa obra de restauro e modernização, o Governo do Rio de Janeiro faça esta sinalização clara de que o conteúdo do Theatro Municipal – a forma como ele cumprirá, daqui em diante, sua missão de levar a excelência da arte erudita ao público mais amplo possível – é tão importante quanto seu majestoso edifício, que estamos entregando novo”, conclui.

“A partir do dia 29, devolveremos integralmente o Theatro Municipal à cidade do Rio de Janeiro com um grande espetáculo”, celebra a presidente da Fundação TMRJ, Carla Camurati. “Este é o resultado do somatório de esforços não apenas no âmbito governamental mas também por parte dos patronos do TMRJ – BNDES, Eletrobrás, Rede Globo, Petrobras, Embratel e Vale – que ajudaram a viabilizar tanto a reforma quanto a programação da casa”.

A história

Baseada no romance El Trobador, de Antonio Garcia Gutierrez, ‘Il Trovatore’ estreou no Teatro Apollo de Roma em 1853, com música de Giuseppe Verdi e libreto de Salvatore Cammarano. Ao lado de Rigoletto e La Traviata, forma a ‘trilogia verdiana’, suas óperas mais populares. Passada na Espanha do século XV, a história começa com a morte de uma cigana, queimada na fogueira, por ter sido acusada de enfeitiçar um dos filhos do Conde de Luna. Azucena desespera-se com a morte da mãe e para vingá-la rapta o filho mais novo do Conde, planejando matá-lo. Perturbada pelos fatos, joga, no entanto, seu próprio filho na fogueira por engano e decide então criar o filho do Conde como se fosse seu, dando-lhe o nome de Manrico (o Trovador). Daí em diante, segue-se uma história marcada pela intolerância em que vem à tona a rivalidade entre dois irmãos criados em mundos distintos, amores impossíveis e coincidências trágicas.

A montagem

Bia Lessa, que dirige sua quinta ópera – depois de ‘Suor Angelica’, ‘Don Giovanni’, ‘Pagliacci’ e ‘Cavalleria Rusticana’ – procurou destacar nesta montagem a emoção da história e o choque entre dois mundos antagônicos: “O que faz desta uma ópera atual é o seu grande apelo emocional, uma história que enche o coração. Não é fria, é italiana, popular”, entusiasma-se. “E mais do que uma história de vingança, é o embate entre dois pontos de vista: dos nobres e dos ciganos. Não quero mostrar a Azucena, por exemplo, como uma mulher má, mas sim a paixão que a move para defender sua família e seu povo. O enredo nos mostra como até hoje não conseguimos conviver com as diferenças”, resume.

A concepção cênica, que inclui recursos como projeções, objetos suspensos e alpinismo, procura reforçar o antagonismo entre as duas realidades: “Em primeiro lugar, fiz questão de manter oito cenários, como na versão original, ao contrário de algumas montagens que simplificam isso”, esclarece a diretora. E a forma como o espaço cênico será ocupado, tanto pelos cenários como pelo elenco, busca também distinguir um mundo do outro: “O primeiro, da nobreza, que inclui jardins em forma de labirinto, será disposto verticalmente. O dos ciganos, por outro lado, é horizontal e explora a profundidade do palco”.

Bia Lessa deu ainda especial atenção às legendas, que serão maiores do que o costume e projetadas em diferentes partes do cenário: “Quero que o libreto tenha tanta importância quanto a cena. É um texto muito bonito”. E finaliza: “Vejo a ópera como o que mais perto se aproxima de uma obra total e esta é particularmente uma que me encanta: tem apelo visual, vozes lindas, belos figurinos, música belíssima. Um trabalho extremamente prazeroso de realizar”.

O figurino assinado por Kalma Murtinho traz detalhes como grandes golas e contrastes de cores sem, no entanto, remeter a uma época específica: “A ideia principal foi sublinhar a personalidade de cada personagem e de seu povo”, resume.

A música

Composta no início dos anos 1850, a música de ‘Il Trovatore’ reflete um período fértil da produção de Verdi, que compôs em pouco mais de três anos suas três óperas mais conhecidas. Para o maestro Silvio Viegas, esta obra representa um grande desafio: “Cada personagem tem características musicais e dramáticas muito diferentes, costurando um enredo rebuscado e denso que transforma estas diferenças na grande unidade artística da obra”, define. “A música de Verdi é quase um milagre. Suas melodias são diretas, mas não vulgares, as situações são teatrais, sem serem melodramáticas, e em função de tudo isso, fica fácil entender porque esta é uma das mais amadas óperas de todos os tempos”, arremata.

Os intérpretes

Chiara Taigi, soprano (Leonora)

Nascida em Roma, Chiara fez sua estreia em 1992, no Teatro Giuseppe Verde, em Treviso, com ‘Il turco in Italia’, de Rossini, após vencer os concursos ‘Agostino Lazzari’, ‘Toti dal Monte’ e ‘Angelica Catalani’. Em seu repertório operístico incluem-se obras como ‘Rigoletto’, ‘La Boheme’, ‘Gianni Schicchi’, ‘Carmen’, ‘Otello’, ‘Simon Boccanegra’, ‘Suor Angelica’, entre outras, sob a regência de maestros do porte de Riccardo Muti, Claudio Abbado, Zubin Mehta, Sir John Elliott Gardiner e Marco Guidarini.

Laura de Souza, soprano (Leonora)

Formada em piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estudou canto, a partir de 1983, na Escola Superior de Música de Hamburgo, seguindo depois para Paris, Milão e Munique, onde se aperfeiçoou. É a única brasileira a vencer os Concursos Internacionais de Canto de Cagliari, na Itália (1988), e Rio de Janeiro, em 1991, entre outros. Sua carreira internacional começou com o Berliner Kantatenensemble, na Filarmonia de Berlim, e na Sala Giuseppe Verdi do Conservatório de Música de Milão, como solista da Orquestra da RAI.

Alfred Kim, tenor (Manrico)

Depois de estudar em Seul, Frankfurt e Karslruhe, o tenor coreano venceu, em 1997, o Concurso Internacional de Canto Belvedere, em Viena; o Concurso ARD de Música, em Munique, no ano seguinte, e ainda recebeu um prêmio especial no Concurso Plácido Domingo, em Paris, em 2002. Atualmente na Ensemble da Oper Frankfurt, Kim tem em seu repertório papéis como os de Ismaele, em ‘Nabucco’; Gabriele Adorno em ‘Simon Boccanegra’; Rodolfo, em ‘La Boheme’; Don José, em ‘Carmen’; Alfredo, em ‘La Traviata’; Duca, em ‘Rigoletto’, entre outros, tendo se apresentado em alguns dos mais prestigiosos teatros do mundo, incluindo a Royal Opera House Garden, Vienna State Opera e Gran Teatre del Liceu, em Barcelona, além de performances em Turim, Santiago do Chile, Seul, Avignon, Berlim, para citar algumas cidades.

Juremir Vieira, tenor (Manrico)

Gaúcho de Porto Alegre, o tenor Juremir Vieira fez sua estreia em 1989, no ‘Rigoletto’, de Verdi. Nos anos seguintes, canta os primeiros papéis de ‘Matrimonio Segreto’, de ‘Cimarosa, Cose Fan Tutte’, de Mozart, e ‘La Boheme’, de Puccini. Em 1992, ganha o Concurso Jovens Solistas, em Porto Alegre, e o I Prêmio Nacional Carlos Gomes de Canto, no Rio. Apresentou-se com a OSESP, regida por Eleazar de Carvalho, no Memorial da América Latina. Em 1995, ganha o 5th Luciano Pavarotti International Voice Competition, na Philadelphia’s Academy of Music, cantando, como parte do prêmio, o papel de Edgardo em ‘Lucia de Lammermoor’, de Donizetti, e Cavaradossi, na ‘Tosca’, de Puccini. A partir de 1996, já contratado pelo Stadttheatre St. Gallen, na Suíça, interpreta papéis importantes como Faust, de Gounod, Attila, La Traviata, Don Carlo e Rigoletto, de Verdi; Carmen, de Bizet; Werther, de Massenet; ‘Gianni Schicchi’, de Puccini, e ‘Madame Butterfly’, também de Puccini, em Dublin, com grande sucesso de público e crítica.

Anna Smirnova, mezzo soprano (Azucena)

Nascida numa família de músicos, a mezzo soprano estudou no Conservatório de Música Tchaikovsky, em Moscou, entre 2000 e 2002. De lá para cá, acumula em seu repertório papéis como Amneris, em ‘Aida’; Eboli, em ‘Don Carlo’; Olga, em ‘Eugene Onegin’; Elisabetta, em ‘Mary Stuart’, e Azucena, em ‘Il Trovatore’, entre outros. Em 2007, sob a regência de Lorin Maazel, interpretou a Missa de Réquiem, de Verdi, em turnê pela América do Sul e Europa. Com o maestro Daniel Baremboim, apresentou-se em ‘Aida’, em turnê com o La Scala de Milão pelo Japão, em setembro do ano passado.

Oxana Kornievskaya, mezzo soprano (Azucena)

Natural de Vladivostok, no extremo oriente russo, a mezzo soprano Oxana Kornievskaya se formou em canto no ano de 1995. Antes disso, ganhou o 2º prêmio no concurso New Names, em 1992. Seis anos depois, recebeu um prêmio especial pela melhor performance em obras de Mussorgsky, no 9th International Tchaikovsky Competition. Em 2001, ganhou o premio Recognition no International Umberto Giordano Competition of Vocalists, em Foggia, Itália. Em seu repertório constam papéis como Carmen, na ópera homônima de Bizet, Amneris, em ‘Aida’, e Maddalena, em ‘Rigoletto’, ambos de Verdi, e Lucia, na ‘Cavalleria Rusticana’,de Mascagni. Já se apresentou na Rússia, Alemanha, França, África do Sul, Macedônia, entre outros países. Em Tóquio e Kobe, no Japão, interpretou a Missa em Si menor, de Bach, e a Missa em Ré Maior, de Mozart.

Rodrigo Esteves, barítono (Conde de Luna)

Atualmente morando na Espanha, o barítono brasileiro Rodrigo Esteves fez seu debut em 1998, como Shaunard, em La Boheme, no Teatro de la Zarzuela de Madri. No ano seguinte, assumiu o papel de Alfonso XI em La Favorita, em Pamplona, Espanha. Em 2002, interpretou Mercutio, em ‘Romeu e Julieta’, na Espanha, ao lado de Ainhoa Arteta (Julieta) e Fernando de la Mora (Romeu). Seguiram-se Dandini, em ‘La Cenerentola’, no VII Festival de Ópera do Amazonas, e ‘Carmina Burana’, em Madri. Na Itália, fez Germont (‘La Traviata’) e Almaviva (Le Nozze di Figaro), em Spoleto. Outros papéis de seu repertório são Marquês de Posa (‘Don Carlos’), Marcello (‘La Boheme’), Valentin (‘Fausto’), Ford (‘Falstaff’), Macbeth (‘Macbeth’). Se apresentou ainda no Japão, México, Argentina e Brasil.

Manuel Alvarez, barítono (Conde de Luna)

O barítono Manuel Alvarez iniciou sua carreira em 1999 no Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Neste ano, foi solista na ópera ‘Lo Schiavo’, de Carlos Gomes, interpretando Iberê, em turnê brasileira. No TMRJ, fez Gonzáles (‘Il Guarany’), Paolo (‘Simon Boccanegra’), Germon (‘La Traviata’), Sharpless (‘Madame Butterfly’), Orador (‘A flauta mágica’), Belcore (‘Elixir do amor’) e Macbeth (‘Macbeth’). Interpretou ainda Ford (‘Falstaff’), Baron (‘Olga’) e Emílio (‘Chapéu de palha’), no Teatro Municipal de São Paulo, e Gianni (‘Gianni Schicchi’), e ‘Werter’, no Teatro Amazonas. No Palácio das Artes, em Belo Horizonte, fez Amonasro (‘Aida’), Zurga (‘O pescador de pérolas’) e Ford (‘Falstaff’). Na Argentina, participou da ópera de Verdi ‘Jerusalem’, como Roger, no Teatro Roma, e de ‘Carmen’, como Escamillo, no Estádio Luna Park, em Buenos Aires.

Luciana Costa e Silva, mezzo soprano (Inez)

Graduada em canto pela Universidade do Rio de Janeiro, fez pós-graduação na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, com o título de Mestrado em Performance. Estudou ópera na Royal Scottish Academy of Music and Drama, em Glasgow, e ainda fez curso na Nexus Opera, em Londres, e na Alemanha, com Michael Rhodes. Venceu os concursos de canto Amália Conde (2º lugar geral e prêmio de música espanhola), no Rio de Janeiro; Academia Vocalis Tirolensis (1º prêmio geral), em Wörgl, Áustria; e The Margret Dick Award (2º prêmio geral), em Glasgow.

Luiz Ottavio Faria, baixo (Ferrando)

Formado em canto pela Juilliard School of Music, em Nova York, o baixo carioca Luiz Ottavio Faria estudou também Escola de Música Villa-Lobos, no Conservatório Brasileiro de Música, na Universidade do Rio de Janeiro e no American Institute of Music Studies, na Áustria. Recebeu prêmios no XXI Concurso Carmen Gomes, em 1987, no Die Meistersingers – AIMS, na Áustria (1994), no Lola Hayes Vocal Competition (1996), e The William Mathews Sullivan Foundation Award (1997). Luiz-Ottavio fez sua estréia mundial no papel de Tommaso na ópera ‘Un Ballo in Maschera’, ao lado do lendário tenor Carlo Bergonzi e do barítono brasileiro Fernando Teixeira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e no Teatro Municipal de São Paulo. Entre os papéis que interpretou com sucesso nos palcos do Brasil e do exterior, estão Commendatore em ‘Don Giovanni’, Ramfis em ‘Aida’, Sarastro em ‘Die Zauberflöte’, Colline em ‘La Bohème’, Zaccaria em ‘Nabucco’ e Timur em ‘Turandot’. Sob a regência da maestrina Eve Queler, cantou no Carnegie Hall de Nova York papéis como Marcel em ‘Les Huguenots’, Silva em ‘Ernani’ e Alvise em ‘La Gioconda’. Cantou o Réquiem de Verdi em Québec, Nova York, Cidade do México e Guanaruato, México. Também em Nova York, interpretou a 9ª Sinfonia de Beethoven. Obras como Réquiem de Mozart, The Kingdon de Elgar, Magnificat de Bach e Stabat Mater de Rossini integram seu repertório sinfônico.

Georgy Gayvoronsky, tenor (Ruiz)

O tenor ucraniano graduou-se em 2005 Gnesin Academy of Music, na Rússia, e desde o ano seguinte foi solista da Helikon Opera Company, em papéis como Vladimir Lensky (‘Eugene Onegin’), Lykov (‘Noiva do Czar’) e Alfredo (‘La Traviata’). Sua estreia no Teatro Bolshoi foi em 2007, como Simpleton, em ‘Boris Godunov’.Participou de diversos festivais na França, África do Sul, Alemanha, República Tcheca, Rússia e Macedônia. No Japão, participou das apresentações da Nona de Beethoven e Missa em Dó Maior, de Mozart. Em seu repertório estão papéis como Fausto (‘Fausto’), Duke (‘Rigoletto’), Manrico (‘Il Trovatore’), Jose (‘Carmen’), Conde Almaviva (‘O barbeiro de Sevilha’), Rodolfo (‘La Boheme’), entre outros.



Serviço


Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal
Programa: ‘Il Trovatore’
Música: Giuseppe Verdi
Direção e cenografia: Bia Lessa
Iluminação: Pedro Farkas
Figurinos: Kalma Murtinho
Objetos de cena: Zemog
Coreografia: Esther Weitzman
Projeções: Grima Grimaldi
Programação visual: Cubículo
Regência da Orquestra e Coro do TMRJ: Silvio Viegas

Dias 29 e 31 de maio; 1, 3, 4 e 5 de junho às 20h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº - Centro

Apresentando:

Dias 29/05, 01/06 e 04/06
Chiara Taigi, soprano - Leonora
Alfred Kim, tenor – Manrico
Anna Smirnova, mezzo soprano - Azucena
Rodrigo Esteves, barítono – Conde di Luna
Luciana Costa e Silva, mezzo soprano - Inez
Luiz Ottavio Faria, baixo – Ferrando
Georgy Gayvoronsky, tenor - Ruiz

Dias 31/05, 03/06 e 05/06
Laura de Souza, soprano - Leonora
Juremir Vieira, tenor - Manrico
Oxana Kornievskaya, mezzo soprano - Azucena
Manuel Alvarez, barítono - Conde di Luna
Luciana Costa e Silva, mezzo soprano - Inez
Luiz Ottavio Faria, baixo – Ferrando
Georgy Gayvoronsky, tenor - Ruiz

Preços:

• Platéia e balcão nobre – R$ 84,00
• Balcão superior – R$ 60,00
• Galeria – R$ 25,00
• Frisas e camarotes (5) – R$ 84,00 (por assento)

Desconto de 50% para estudantes e idosos
Classificação etária: Livre
Duração: 180 minutos (dois intervalos)

Informações: (21) 2332-9191 / 2332-9005
Ticketronic: 21 3344-5500 ou site www.ticketronic.com.br