terça-feira, 30 de agosto de 2011

BENEFÍCIOS DA ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL EM SÃO PAULO



O Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil – Conselho Regional do Estado de São Paulo, Professor ROBERTO BUENO, gravou um vídeo explicando aos músicos a importância de filiarem-se à OMB/CRESP.

CURSOS: A autarquia federal fornece cursos de aperfeiçoamento gratuitos para músicos profissionais, iniciantes e seus dependentes. Entre os cursos fornecidos estão: Musicografia Braile para deficientes visuais e videntes que queiram dar aulas; coral, tecnologia Encore, teoria musical, solfejo e técnica vocal.

Delegacia móvel na Festa de Peão em Barretos
Foto: Emerson Santos


APOIO: Os músicos filiados têm acesso à consultoria jurídica gratuita, preços diferenciados na aquisição de plano de saúde Notre Dame e Seguro de Vida, inclusive Delegacia Móvel, que consiste num novo conceito de aprimoramento dos nossos serviços, levando aos grandes eventos a estrutura para que os músicos em trânsito nas diversas regiões do estado, possam  contar com assessoria completa no que diz respeito à formalização e informações sobre os seus direitos, inclusive atuando na defesa dos mesmos junto aos empresários caso seja necessário.



INFORMAÇÃO: Os veículos informativos da OMB/CRESP têm exercido papel fundamental na conscientização profissional dos músicos interessados em saber quais são os seus direitos. Na nova gestão da entidade, que completa em outubro dois anos, foram criados vários veículos de comunicação para auxiliar os músicos no entendimento da sua profissão. São eles: A REVISTA MÚSICO!, o JORNAL SÃO PAULO ALERTA, MANUAL INFORMATIVO com informações para os músicos e contratantes, e a CARTILHA “Porque o músico deve ser inscrito” com perguntas e respostas explicativas. Todos os exemplares podem ser retirados pelos filiados gratuitamente na sede da OMB/CRESP ou solicitados pelo telefone (11) 3237-0777.

DIVULGAÇÃO: Os músicos filiados têm acesso à rede disponível no site da OMB/CRESP (www.ombsp.org.br) aonde podem divulgar seu currículo, inserir vídeos, fotos, músicas e trocar informações com os colegas, inclusive de outros estados que estão se cadastrando. Os que enviarem seus releases também serão divulgados gratuitamente no Blog da Tribuna do Músico, basta enviar as informações pelo e-mail redação@tribunadomusico.com.br.

RESPONSABILIDADE SOCIAL: Uma preocupação da nova diretoria é a realização de serviços sociais voltados às comunidades carentes. Essa nova iniciativa, nunca antes tomada pela gestão anterior (que perdurou por quarenta e dois anos estagnando a entidade), está se tornando um novo marco nesse recomeço. O PROJETO DE INCLUSÃO MUSICAL está proporcionando para cento e sessenta crianças de comunidades carentes e pessoas em situação de rua, cursos gratuitos de música teórica e prática com a finalidade da profissionalização musical.

CARTÃO ANUAL DE REGULARIDADE PROFISSIONAL:
Acompanhando a evolução dos grandes Conselhos Profissionais, os músicos filiados à OMB/CRESP, agora vão receber o CARP – Cartão Anual de Regularidade Profissional. Com este cartão, o músico comprova a sua regularização junto a OMB. Com um modelo compacto, não ocupa espaço na carteira e preserva a carteira profissional de brochura com as anotações de registro, que pode ficar guardada em casa em local seguro. O CARP serve para comprovar a identidade pessoal e profissional dentro e fora do país, bem como para ter acesso a eventos e abrir conta bancária.

NETWORKING: Vários workshops com músicos nacionais e internacionais estão sendo realizados na sede da OMB em São Paulo e através da iniciativa de alguns dos delegados das subseções de Diadema e Mauá, várias ações estão em desenvolvimento para ampliar os meios de contato entre os músicos, através de encontros. Ainda em fase experimental, mas com sinais de grande sucesso, já foram realizados três desses encontros regionais de profissionais da música em Diadema, Mauá e São Bernardo do Campo, com a presença de centenas de músicos e autoridades do meio artístico, político e cultural, aonde foram entregues homenagens, diplomas, apresentação de shows e oportunidades de intercâmbio cultural. Através da troca de experiências os delegados das demais subseções estão aperfeiçoando seus conhecimentos para a realização de futuros eventos em suas regiões.

“Muito ainda tem que ser feito e a nossa equipe está se empenhando ao máximo para fazer o melhor pelos músicos em tempo recorde. É claro, que recentes na direção (há apenas dois anos), em todas as iniciativas, aprendemos com os erros e investimos incessantemente na melhoria das ações. Estamos otimistas na concretização de um sonho de equipe, em tornar a vida profissional do músico brasileiro, digna e próspera. Sabemos que desde a ditadura, muitos anos foram desperdiçados com malfeitores no poder, todavia somos conscientes de que estamos aos poucos, revertendo este quadro em direção aos dias melhores que virão.” Disse o Professor Roberto Bueno.

A sede da Ordem dos Músicos do Brasil – Conselho Regional do Estado de São Paulo, está localizada na Avenida Ipiranga, 318 – Bl A – 6º andar - República – SP – Tel: 11 3237-0777 e atende de 2ª a 6ª feira das 10hs às 17hs, mas os músicos que residem fora da Capital podem informar-se por telefone ou através do site aonde existem as subseções mais próximas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

WANESSA LANÇA NOVO VIDEOCLIPE

WANESSA DURANTE A GRAVAÇÃO DO CLIPE STICKY DOUGH - Foto: Divulgação
A cantora Wanessa lançará clipe da nova música Sticky Dough ma próxima Sexta-feira as 12:30h no Programa Acesso MTV, apresentado por Titi e MariMoon http://mtv.uol.com.br/programas/acesso

O clipe dirigido por Vera Egito (ParonoidBR Filmes) e com Direção de fotografia de Paulo Veiner) fala sobre "Women Power" e a concorrência entre homens e mulheres..


Clipe Sticky Dough

Sob direção geral de Vera Egito, considerada um dos mais promissores talentos do cinema brasileiro, e direção de fotografia do renomado Paulo Vainer, ambos da produtora ParanoidBR, a cantora Wanessa gravou em 17 de julho, em São Paulo, o videoclipe da música "Sticky Dough", que tem a participação da rapper BamBam e integra o CD DNA - primeiro trabalho totalmente em inglês da cantora. As cenas feitas em Los Angeles com a rapper BamBam foram rodadas pela diretora Daniela de Carlo.

O clipe, que tem estréia prevista para meio de agosto, é focado no "Woman Power" e apresenta a disputa entre homens e mulheres em diversas atividades esportivas, traçando uma relação entre a competitividade e o desejo.

As imagens foram produzidas em um antigo prédio em São Paulo.

Para compor o figurino, o produção contou com a parceria de Juliana Jabour, Neon, Accessorize, Nike, Guerreiro e American Apparel.

Sobre Vera Egito

No festival de Cannes 2009, foi apresentada como "o jovem talento promissor" do cinema brasileiro. Vera abriu e fechou a Semana da Crítica do prestigiado evento, com os curtas Elo e Espalhadas pelo ar, seu trabalho de conclusão de curso na ECA/USP.

Também estudou cinema na Escuela de Cine y TV de San Antonio de los Baños, em Cuba. A cineasta foi assistente de direção do filme O cheiro do ralo, de Heitor Dhalia, e contribuiu para o roteiro de A Deriva, do mesmo diretor. Atualmente está desenvolvendo, pela Paranoid Filmes, o longa-metragem "Maria Antônia", que vai abordar os conflitos entre estudantes nesta rua durante a ditadura militar.


Sobre Paulo Vainer
O fotógrafo e diretor de filmes publicitários é reconhecido como profissional multimídia. Trabalhou em NY nos estúdios de Steve Bronstein e Andreas Heiniger e, no Brasil, na Editora Abril. Em 1990 abriu seu próprio estúdio, tornando-se um dos principais fotógrafos de moda e publicidade do Brasil.

Em 1991, como diretor de fotografia, atuou ao lado de alguns dos mais importantes nomes do cinema nacional, como Ricardo Van Steen, Walter Salles, Andrucha Wadingtton e Fernando Meirelles. Seu primeiro longa é de 2004, Noel, o Poeta da Vila, indicado para o Prêmio ABC, e 4 anos depois, Eu e meu guarda-chuva, pela Conspiração Filmes.

Como diretor de cena, especializou-se em beleza, moda, carros, fazendo filmes para marcas como o Itaú, Volkswagen, Nike, Nestlé e Renault, entre outras

Sobre a ParanoidBR: Inaugurada em 2009 pelos sócios Heitor Dhalia, Tatiana Quintella e Egisto Betti, a ParanoidBR é uma produtora criativa integrada à Paranoid US, holding internacional que comporta escritórios em Paris, Londres, Los Angeles, New York e parcerias em Hamburgo e Sidney. Diferencia-se no mercado por seu time de diretores nacionais e internacionais. No Brasil, traz nomes como Heitor Dhalia, Carlos Manga Jr (Manguinha), Paulo Vainer, Luis Carone, Cisma, Vera Egito, Dulcidio Caldeira, Brenno Castro e Esmir Filho.

Instrumentos Antigos levam beleza e sonoridade à Fundação Ema Klabin

Cecilia Moita e Clarissa Bonfim - Foto: Divulgação
Além da boa música e da sonoridade singular de instrumentos de época, o público poderá conhecer raridades como uma cópia fiel de um Fortepiano modelo Stein de 1784, um dos únicos no Brasil.

Você já ouviu o som de um cravo, uma rabeca, ou um fortepiano? Esses são alguns dos instrumentos antigos que serão apresentados na quinta temporada do Programa Tardes Musicais na Fundação Ema Klabin, no Jardim Europa. O cronograma terá a participação de músicos renomados e se inicia no próximo dia 27 de agosto (sábado), às 16h30, com o repertório Barroco e Clássico com o duo de Cravo e Flauta Transversa formado por Cecília Moita e Clarissa Bonfim, interpretando obras de Domenico Scarlatti, Giovanni Pergolesi, J. S. Bach e Jean-Marie Leclair.

Na segunda apresentação do Programa, no mês de setembro, a Fundação trará ao seu espaço Liliane Kans e Fábio Chamma, que interpretarão obras do Classicismo com um violino com cordas de tripa e um Fortepiano modelo Stein de 1784, um dos únicos no Brasil. O Grupo Lira d’ Orfeo com o espetáculo Lundu de Marruá, fará a terceira apresentação interpretando música popular brasileira do período colonial e imperial, utilizando como instrumentos de época a guitarra francesa e a barroca e vozes com viola caipira. Finalizando a temporada, o Trio Bariolage interpretará música brasileira com base nas composições de José Eduardo Gramani, usando rabecas, percussão e cravo.

“ Essa temporada do Programa Tardes Musicais levará ao público a ‘música historicamente informada’, na qual os músicos buscam pesquisar sonoridades e instrumentos que remontam aos tempos passados, interpretando a música com base em seus instrumentos de origem”, explica o curador do Museu, Paulo Costa. Entre os instrumentos de época estão: cravo, flauta transversa, guitarra barroca, fortepiano, violino clássico, rabeca.

Antes da apresentação musical, o público pode, a partir das 15h, realizar uma visita monitorada ao Museu e conferir o acervo de 1.545 obras oriundas de quatro continentes e diversas civilizações. Entre elas, telas de mestres da pintura como Lasar Segall, Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Marc Chagall e Frans Post.

Programação: Tardes Musicais – “Instrumentos Antigos”

27 de agosto – Cecília Moita e Clarissa Bonfim “Do Barroco ao Clássico: Uma Nova Leitura”
17 de setembro – Liliane Kans e Fábio Chamma “Nos tempos de Mozart”
22 de outubro –Grupo Lira d’Orfeu “Lundu de Marruá”
26 de Novembro – Trio Bariolage “Intemporalidades: A vez e a voz da Rabeca”

Horário: 16h30 Lotação :140 lugares
Visita ao acervo: Das 15h às 16h30
Custo: Entrada Franca.
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa - São Paulo.
Mais informações: 011 3062-5245 ou pelo site www.emaklabin.org.br

NEGUINHO DA BEIJA FLOR ESTÁ OTIMISTA NA CURA DO CÂNCER

Neguinho da Beija Flor - Foto: Divulgação
A assessoria de imprensa do cantor NEGUINHO DA BEIJA FLOR, informou que o artista esteve hoje no hospital para exames de rotina para controle do câncer.

Há três anos atrás Neguinho da Beija Flor descobriu que estava doente e iniciou tratamento. O resultado dos exames ainda não saiu, mas ele está confiante nos novos resultados que deverão ser entregues nos próximos dias. " Só faço coisas saudáveis, me alimento bem e pratico exercícios... Não entendo essa doença..." Declarou o cantor otimista.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ELZYO SILVER - ENTREVISTA REVISTA MÚSICO

Dono de uma das mais belas vozes do circuito cultural paulista, ELZYO SILVER é cantor profissional há trinta anos aproximadamente. Sua presença se tornou marcante pelas interpretações dos sucessos de ELVIS PRESLEY.

Tudo começou quando cantava em corais, bailes e ao interpretar os sucessos de Elvis Presley, sua voz era elogiada e comparada com a do astro. Não demorou muito para que Elzyo seguisse os conselhos dos amigos e partisse para a carreira solo com os sucessos conhecidos na voz do cantor.

Estudou canto, inglês e teoria musical para que pudesse desenvolver suas habilidades e dar conta do recado. Algum tempo depois surgiu o convite da gravadora Brasidisc e gravou o Cd “Acoustic” com quinze canções acústicas no estilo de Elvis Presley. Na época, surgiram vários convites para viagens internacionais e apresentações em cassinos, mas Elzyo não pode aceitá-las porque o estado de saúde de sua mãe exigia a sua presença no Brasil.

Com uma super banda muito bem ensaiada, Elzyo se apresentou em quase todos os programas musicais e entrevistas da TV como os de Fausto Silva, Sérgio Grosmmann, Ratinho, Carlos Santos, Jô Soares, entre outros.

Longe de querer parecer o Cover de Elvis, seu projeto atual é gravar sucessos nacionais adaptados para o inglês que lembrarão o estilo de seu ídolo. ...”Os fãs tem curiosidade de saber como uma determinada música ficaria na voz de Elvis Presley e eu tenho a maior honra em realizar este trabalho. Estamos fazendo pesquisas e adaptações, para que o trabalho fique com a qualidade que teria se fosse gravado por Elvis – Ele é insubstituível, mas eu me empenho ao máximo para realizar um belo show”... Disse Elzyo.

A idéia surgiu há muitos anos atrás em conversa com Raul Seixas que sugeriu a gravação de músicas nacionais com a voz de Elvis e foi concretizada muito tempo depois quando ELZYO gravou a música “MORANGUINHO DO NORDESTE – de Walter de Afogados e Fernando Alves”, com uma versão em inglês intitulada “STRAWBERRY OF AMÉRICA” e segundo Elzyo, a continuação deste projeto está em andamento e em breve surgirá um novo Cd com outros sucessos nacionais com o estilo do rei do rock.

Contato: www.elzyosilver.com.br

VÍDEO DA ENTREVISTA:

MUSICOTERAPEUTAS PASSAM A FILIAR-SE À OMB

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A partir de 12 de agosto de 2011, os musicoterapeutas poderão filiar-se à Ordem dos Músicos do Brasil. A decisão foi tomada no dia 06 de Julho de 2011 durante a reunião do Conselho Federal e obedece o artigo 28, Letra A da Lei 3857/60.

A proposta foi apresentada pelo Secretário Geral da OMB e Presidente do Conselho Federal do Estado de São Paulo, Professor Roberto Bueno, para que as pessoas detentoras de diploma de conclusão do Curso de Formação Profissional em Musicoterapia, por parte de uma universidade reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura - MEC, bem como da grade curricular que comprove o nível de formação musical e treino de instrumento atingidos, com referência à duração dessa mesma formação, possam ser inscritos nos Conselhos Regionais da Ordem dos Músicos do Brasil.

Informações em São Paulo:

SEDE DA OMB - CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Tel: 11 3237-0777
www.ombsp.org.br
Av. Ipiranga, 318 - 6º and - Bl A

ENTRE EM CONTATO COM AS DELEGACIAS REGIONAIS

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

II ENCONTRO REGIONAL DE PROFISSIONAIS DA MÚSICA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO

Therezinha Aparecida Passos, Eloi Carlone, Hiroyuki Minami, Ver. Zé Ferreira e Professor Roberto Bueno - Foto: Claudia Souza




O II Encontro regional de profissionais da música aconteceu na cidade de São Bernardo do Campo, na maior casa de espetáculos da região, Estância Alto da Serra, que hospeda os melhores shows de São Paulo. Localizada no Km 33 da Estrada Velha de Santos, o espaço tem vários ambientes e comporta um público de até 12 mil pessoas, ocupando uma área de 240 mil metros quadrados.

A noite fria de 15 de agosto, uma segunda-feira, foi aquecida pela presença de um grupo de mais de quinhentos profissionais composto por músicos, cantores, maestros, técnicos e autoridades que estiveram no local para a entrega de diplomas de Honra ao Mérito cedidos pela Ordem dos Músicos do Brasil – Conselho Regional do Estado de São Paulo, aos profissionais que tem se destacado pelo trabalho em prol da arte e da cultura.

No palco, o proprietário da casa ELÓI CARLONE, que também é apresentador, dividiu as honras com a delegada da subseção de Mauá da OMB/CRESP THEREZINHA MARIA PASSOS, numa noite repleta de emoção, discursos progressistas em relação à carreira dos músicos e apresentações musicais.
Receberam homenagens: ANDRE LUIZ PESSOA; ARI PROTÁZIO; ALLAN & MAICON; ALEXSANDRO & MARCELO; AS GALVÃO; BANDA SAN MARCO; CARLOS NASCIMENTO; DULCE ROMANA CAMPANELLA; ELÓI JOÃO CARLONE; FRANK AGUIAR; HIROYUKI MINAMI; HENRIQUE MARKS; MOCOCA & PARAISO; MARCINHO DO CAVACO; MARCELO DONISETE BERNARDO; GUTO & NANDO; ODILON LUIZ OLIVEIRA; RAFAEL MONTEIRO; TONY SANTOS & ALENCAR; VEREADOR ZÉ FERREIRA e VINICIUS & GUILHERME.

Na bancada de honra estavam presentes o Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil João Batista Vianna, Presidente do Conselho Regional do Estado de São Paulo da OMB Professor Roberto Bueno, Presidente do Conselho Regional do Rio de Janeiro Professora Célia Silva, Primeira Secretária da OMB/CRESP Vera Lúcia Davena Piro e o auditor da OMB/CRESP Marcio Ventre.

A noite repleta de apresentações ficou marcada pelas inúmeras manifestações de apoio à Ordem dos Músicos em relação ao momento turbulento que envolve a OMB junto ao Supremo Tribunal de Justiça, que recentemente liberou um grupo de músicos de filiarem-se à Ordem dos Músicos em Santa Catarina. Mas ao contrário do que se pensam, os profissionais da música demonstraram-se sentir-se honrados em fazer parte da nova administração do Estado de São Paulo.

O Presidente da Ordem dos Músicos – CRESP, Professor Roberto Bueno, aproveitou o momento para falar aos presentes sobre o trabalho que tem sido realizado na sede, como o apoio ao ensino musical para pessoas em situação de rua, deficientes visuais, crianças carentes, entre outros: “O dinheiro da filiação do músico tem sido muito bem utilizado em causas sociais relacionadas à música e para manter a estrutura operacional. Os músicos que se interessam pela OMB sabem que tem à disposição, consultoria jurídica gratuita e acesso aos melhores preços para aquisição de plano de saúde, seguro, etc., além dos cursos e workshops gratuitos oferecidos em nossa sede”. Ressaltou.

Elói Carlone e Frank Aguiar manifestaram o seu apoio no que diz respeito ao crescimento e ampliação aos benefícios para os músicos colocando-se à disposição para futuras parcerias.

A noite foi encerrada com chave de ouro e os comentários dos bastidores, demonstraram o interesse dos músicos mais velhos em empenharem-se para a organização de um trabalho em conjunto a fim de melhorar as condições de vida dos novos talentos.


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VÍDEO:

domingo, 21 de agosto de 2011

Fernando & Sorocaba apadrinham Campanha do Agasalho da Cruz Vermelha de São Paulo

A dupla sertaneja Fernando & Sorocaba, sucesso em todo o Brasil, estão apadrinhando a Campanha do Agasalho 2011 da Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Estado de São Paulo.
Além de auxiliar na divulgação da Campanha, alguns shows da dupla viram postos de arrecadação de agasalhos e cobertores*, permitindo que todos os fãs possam colaborar.
A Campanha do Agasalho da Cruz Vermelha de São Paulo é realizada anualmente, com o objetivo de auxiliar as comunidades carentes a enfrentar as estações mais frias do ano.
Os bairros de São Paulo que serão beneficiados este ano são da Vila Brasilândia, Jardim Pantanal, Parelheiros e Comunidade do Moinho. Essas regiões foram fortemente atingidas pelas enchentes no início do ano, além de apresentarem baixo índice de desenvolvimento humano e índices alarmantes de analfabetismo. Cerca de 500 famílias já foram cadastradas nesses locais e contam com a sua doação.

A prioridade de doações são agasalhos e cobertores novos ou em bom estado.

Onde doar:

Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Estado de São Paulo
Avenida Moreira Guimarães, 699, Indianópolis.
Tel.: (11) 5056-8707/ 5056-8667
Confira outros postos de arrecadação no site www.cvbsp.org.br


JENECI LANÇA VIDEOCLIPE DA MÚSICA "FELICIDADE"


Gravado em Sairé, cidade do agreste de Pernambuco, primeiro clipe do compositor estreia dia 22/08 no programa MTV NaBrasa e traz participações de amigos e parentes do instrumentista


O cantor e compositor Marcelo Jeneci, autor de "Feito Pra Acabar", um dos discos mais elogiados de 2010, lança seu primeiro videoclipe dia 22 de agosto (terça-feira) no programa MTV NaBrasa, com apresentação de China. A música escolhida para a estreia é "Felicidade", parceria com o compositor paraibano Chico César. As gravações, que duraram cinco dias, foram realizadas em Sairé, no agreste de Pernambuco, e contaram também com a presença da cantora Laura Lavieri, que divide os microfones com o compositor no disco e nos shows. Dirigida por Lucas Cirillo, a produção é uma parceria da Som Livre com a produtora audiovisual bigBonsai e a Pessoa Produtora.

Sairé, que tem pouco mais de 15 mil habitantes e é conhecida como a terra da laranja e do buscapé, é um dos refúgios preferidos de Jeneci desde a infância. Os avós paternos e o pai do compositor nasceram na cidade, que inspirou Jeneci no processo de composição das canções do álbum "Feito Pra Acabar".

Além do videoclipe, a bigBonsai assina um minidocumentário de 15 minutos com o tema felicidade. “Quisemos mostrar uma possibilidade de vida diferente, feliz, mas não necessariamente super alegre ou eufórica”, explica Cirillo. Para o diretor, o acolhimento foi um dos aspectos mais bonitos da filmagem que, na busca por uma origem genealógica de Jeneci e de seu disco, mostra a transmissão da felicidade entre pessoas de diferentes gerações, como um saber.

Durante cinco dias a música "Felicidade" tocou nos alto-falantes e nas rádios de Sairé, que apresentavam Jeneci e sua canção aos moradores. Muitos personagens importantes da infância de Jeneci foram resgatados para compor o clipe e minidocumentário. O tio-bisavô Carlos, de 93 anos; o padrinho Ermírio e os amigos Zazinho, Daniel e Deise são alguns deles. Todos dividiram momentos com Jeneci na vida real e nas cenas, por meio de gestos, semblantes e detalhes, colaboram com suas visões sobre a felicidade. Como na letra da música, a natureza colaborou com a proposta do roteiro do clipe com chuva, sol e até um arco-íris.

Sobre Marcelo Jeneci - O primeiro disco solo do compositor e multiinstrumentista Marcelo Jeneci, “Feito Pra Acabar” foi considerado um dos melhores álbuns de 2010 por diversos veículos da grande imprensa nacional. Com produção de Kassin e arranjos de orquestra de Arthur Verocai, o disco traz treze faixas autorais, a maioria em parceria com nomes já conhecidos do público, que marcam a primeira safra de composições do paulistano. Nascido na Cohab Juscelino, em Guaianases, Zona Leste de São Paulo, Jeneci foi criado pela mãe paulista e pelo pai pernambucano. Mais de 25 anos depois, ele e a família se emocionavam ao ouvir as canções do jovem compositor – “Amado” (parceria de Jeneci com Vanessa da Mata) e ”Longe” (assinada com Arnaldo Antunes) – nas novelas de uma das principais emissoras de televisão do país. Ao lançar seu disco de estreia, o compositor, que ganhou sua primeira sanfona de Dominguinhos, já comemorava mais de uma década de carreira musical como instrumentista.

Sobre a bigBonsai - A bigBonsai é uma produtora de conteúdo que atua na produção de filmes, comerciais, programas de TV, projetos para internet, celular e outras plataformas móveis. Ela foi responsável pelo primeiro videoclipe do cantor Seu Jorge, Carolina, e pelo videoclipe da regravação de Jorge Ben de Umabarauma, com participação do rapper Mano Brown, dos Racionais MCs e das Negresko Sis (Céu, Anelis Assumpção e Thalma de Freitas). Hoje, filmam um longa documentário sobre a vida e obra do músico Dominguinhos, entre outros projetos.

RONALDO DIAS - ENTREVISTA REVISTA MÚSICO

Ronaldo Dias - Foto: Ribas Martins
Ele é um profissional multidisciplinar e atua no ramo da música em várias vertentes. Professor, estudioso, coleciona diplomas de diversas disciplinas como canto, violão, estética, psicologia, pedagogia, pós graduação em educação musical e arte educação, entre outros. RONALDO DIAS é professor de música há 30 anos, trabalha por conta própria e dá conta sozinho de 52 alunos. Seu diferencial está em descobrir as necessidades de cada aluno, procurando se especializar em diversas áreas.
O gosto pela música surgiu na adolescência e a certeza de que queria ser músico ficou constatada quando Ronaldo assistia aos shows do Lira Paulistana na década de 80. Entre os seus mestres estão: Ulisses Rocha, Paulo Porto Alegre, Hans Joachim Koellreutter, Sérgio Bizetti, Claudio Leal Ferreira e Roberto Sion.
Ele ministra aulas de iniciação musical para crianças em escolas particulares, apresenta vídeo aulas pela internet para alunos de diversos estados e exterior (via Skype); faz pré-produções em seu estúdio localizado na zona norte, realiza palestras e vivências em empresas, escreve artigos literários, enfim, ‘se vira nos 30’ – e consegue manter um excelente padrão de vida.
A divulgação é feita através de parcerias com lojas de instrumentos musicais e escolas de música, aonde a troca de indicações é o ponto alto para a aquisição de novos clientes e alunos.
“Sem ter uma banda e sem estar na mídia, trabalhando direito é possível sobreviver bem através da música” garantiu o professor. Mas nem tudo foi flor na vida do músico. Durante a gestão de José Sarney, a crise assolava o Brasil e a alta inflação prejudicava a todos, principalmente os profissionais autônomos. Com isso, os alunos de Ronaldo abandonaram os seus cursos e ele não tinha nem como pagar a faculdade. Só restou a hipótese de arranjar um emprego em outra área. Trabalhou em banco e na Folha de São Paulo como pesquisador. Enquanto trabalhava na “Folha”, foi subindo de cargo e aproveitou a oportunidade que a empresa oferecia para bancar os seus estudos. Nesta época, ele trabalhava, estudava e ainda arranjava tempo para tocar. Quando surgiu a Universidade Livre de Música em São Paulo, Ronaldo Dias foi convidado para dar aulas e trocou de emprego, mas não contava com mais uma dificuldade que estaria por vir... Com a troca de governo entre Orestes Quércia e Luiz Antonio Fleury Filho, a ULM ficou sem receber dinheiro e ele e seus colegas receberam seus salários somente seis meses depois. Numa época de altíssima inflação, os professores de música tiveram que ‘se virar’ e arranjar um jeito de ganhar dinheiro até que saísse o pagamento atrasado. Os que estudavam, tiveram que trancar matrícula na faculdade. Sendo assim, voltaram a dar aulas particulares e tocar na noite paulistana. “Foi uma fase extremamente legal, mas difícil também”... Salientou. Após a normalização dos salários, Ronaldo Dias prosseguiu com seus estudos. Além da ULM, ministrou aulas no Conservatório Musical do Brooklin Paulista e Conservatório Souza Lima, além de tocar MPB (o seu gênero preferido) na noite Paulista. Quando o movimento “Sertanejo” explodiu em São Paulo, muitos músicos de MPB e outros gêneros perderam espaço e mais uma vez, tiveram que se adequar às dificuldades da época desenvolvendo novas habilidades, passando a tocar em bandas sertanejas, o que com certeza os tornou mais seguros e ecléticos na profissão.
Uma indicação aqui, outra ali e hoje ele possui uma lista enorme de ex-alunos, dos quais se orgulha: Junior (da dupla Sandy & Junior, Pixu Flores (percussionista), Ubaldo Versolato (Banda Mantiqueira e Jazz Sinfônica), Jane e Herondi, Sérgio Duarte (Gaitistas de Blues), Marcelo Rodrigues, Marcio Abdo (Gaitistas de Blues), entre outros e atribui esse sucesso à versatilidade de aprendizado em instrumentos e estilos que conquistou com o decorrer dos anos. Uma dica que ele sempre dá para os seus alunos é “aprenda a tocar vários instrumentos e estilos”, segundo ele, isso amplia o leque de recursos para a sustentabilidade da profissão e sempre há de ter uma porta aberta para o trabalho em tempos de crise.
“Já passei por muitas dificuldades, descia pela porta de trás do ônibus para ir estudar; enquanto músico, muitas vezes fui discriminado por não ter como comprovar renda, ter uma carteira assinada ou holerite, imposto de renda, etc... Mas nunca pensei em desistir... quando você faz uma coisa que gosta, pode até não ter um resultado financeiro extraordinário, mas o retorno com o tempo, sempre será satisfatório. Orgulho-me em dizer que tudo o que conquistei, desde o meu equipamento até a minha casa, foi através do trabalho de músico, por isso em nome da música, nunca deixarei de prosseguir com meus estudos”.

Contato: 11 2977-0775 / 9221-2818 – www.ronaldodias.com.br
Julho/2011 – Reportagem: Claudia Souza – Imagens: Ribas Martins – Revista Músico n. 11

VÍDEO DA ENTREVISTA



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Biquini Cavadão se apresenta no Radiola desta semana


João Marcello Bôscoli mostra a força dos programas de calouros e revê uma edição de 1983, do programa Fábrica do Som, com o Poeta Aguilar

O produtor musical João Marcello Bôscoli, no comando do Radiola desta sexta-feira (19/8), às 20h40, na TV Cultura, traz uma banda que contabiliza sucesso há 25 anos. Biquini Cavadão surgiu como muitas, do encontro de estudantes ainda no colégio. Hoje, o grupo é representativo do pop rock brasileiro. Com várias músicas premiadas e nas paradas, os músicos revisitam as canções É dia de comemorar e Vento ventania.

Para falar sobre programas de calouros, João Marcello aborda seu criador, Edward Bowes, no quadro Dicas do João. A importância do formato aparece na força de propagação desse tipo de programa.

Casa de Francisca, Serralheria e Jazz nos fundos são três casas de shows para pequenas platéias, localizadas na cidade de São Paulo. Fernanda Perez, repórter da sessão Matéria, conversa com seus proprietários, que relatam como é promover a boa música e fazer shows intimistas.

Outro destaque fica por conta do quadro Trama Virtual, com o grupo Hierofante. Seus músicos, que participam do projeto Câmera na mão, produzem imagens a partir de uma trilha musical escolhida por eles.

Márcio Forte é o convidado desta edição para explicar o que é a conga, tambor semelhante a um atabaque e bastante utilizado na música cubana.

O Radiola vai atrás de preciosidades e revê um número de 1983, no programa Fábrica do Som, com o Poeta Aguilar.

O programa, produzido em parceria com a Trama, é reapresentado aos sábados, às 23h30.

Apresentação do Quarteto Osesp, na Sala São Paulo, terá patrocínio da MAPFRE Seguros

Evento que acontece no próximo dia 21 de agosto, na Sala São Paulo, com apoio da MAPFRE Seguros, trará obras dos autores Joseph Haydn, Ludwig Van Beethoven e Robert Schumann.

A MAPFRE Seguros, uma das principais companhias de seguros do Brasil, será a patrocinadora de mais um evento de música erudita que ocorre na Sala São Paulo, maior e mais moderna sala de concertos da América Latina. O concerto, que acontece no próximo dia 21, integra a série de eventos da Osesp e terá obras de Joseph Haydn, Robert Schumann e Ludwig Van Beethoven.

No espetáculo as obras Quarteto em Si Bemol Maior,Op.1 nº1 – A Caça (1757),de Joseph Haydn, Quarteto nº 10 em Mi Bemol Maior, Op. 74 – Harpa (1809), de Ludwig Van Beethoven e Quarteto nº 1 em Lá Manor, Op. 41 nº 1 (1842), de Robert Schumann serão interpretadas pelo Quarteto da Osesp que é composto por Emmanuele Baldini, no violino, Peter Pas, na viola, Davi Graton, no violino e Johannes Gramsch, no violoncelo.

Segundo a diretora de sustentabilidade da MAPFRE Seguros, Fátima Lima, “a MAPFRE acredita que promover a arte, em especial a música erudita, é um dos caminho para a construção de uma sociedade com valores e princípios, além disso é uma honra para a companhia contribuir para que eventos como este estejam ao deleite dos apreciadores da boa música”, conclui.

Sobre o Quarteto:

O Quarteto Osesp reúne um dos spallas e três outros chefes de naipe da Orquestra. É formado pelos violinistas Emmanuele Baldini e Davi Graton, com o violista Peter Pas e o violoncelista Johannes Gramsch. Entre os que já se apresentaram com o grupo estão artistas como Gilberto Tinetti, Eduardo Monteiro, Roberto Díaz, Ovanir Buosi, Jean-Philippe Collard, Ricardo Castro, Antonio Meneses, Arnaldo Cohen e Lilya Zilberstein. O Quarteto pretende difundir o repertório para essa formação, com o mesmo rigor e qualidade que marcam as apresentações da Osesp.

Agenda:

21 de agosto, às 17h

Quarteto Osesp
Emmanuele Baldini: violino
Peter Pas: viola
Davi Graton: violino
Johannes Gramsch: violoncelo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ELTON FRANS - ENTREVISTA REVISTA MÚSICO

ELTON FRANS e sua filha - Foto: Claudia Souza/m!
ELTON FRANS é um misto de vários profissionais em um só: cantor, compositor, escritor, jornalista, produtor, empresário; enfim, um batalhador como tantos outros que sonha em vencer na vida.

Trabalhador incansável [há mais de trinta anos] andou quilômetros e bateu em muitas portas para promover dezenas de artistas. Naquela época, as coisas não eram tão práticas e fáceis de realizar, como hoje em dia, em que temos ao nosso alcance a internet, celulares, vídeos, podcasts, ipods, sites, redes sociais e toda essa parafernália que alimenta a blogosfera com o simples aperto de um botão.

 A agilidade para fechar negócios à longa distância era conseguida através de “FAX”... e quem tinha um aparelho desses era considerado o “dono da bola”.
Os artistas mais famosos e endinheirados conseguiam produzir-se através de cartazes, banners, lambe-lambe, panfletos e posters. A divulgação era praticamente artesanal, tudo era pregado nos muros, paredes e vitrines individualmente. Os empresários e assessores de imprensa, assim como divulgadores, tinham que se dirigir pessoalmente às casas noturnas, rádios e editoras com suas pastinhas, envelopes e maços de papéis embaixo do braço que ilustravam a carreira do artista. Os artistas em começo de carreira então tinham que fazer tudo isso sozinhos ou com a ajuda de amigos. Pregavam-se cartazes de dia para divulgar o show à noite.
ELTON FRANS era um desses incansáveis profissionais do show business. Ganhava a vida vendendo shows de artistas emergentes, gerenciava a divulgação e assessoria de imprensa. Foi nesta andança que ele conheceu e trabalhou com RAUL SEIXAS, TIM MAIA, CHACRINHA, PEPEU GOMES, WANDERLEA, LUIZ GONZAGA, entre outros. Mas foi com Raul que a vida lhe proporcionou um desses encontros inesquecíveis. Foram anos de convivência, parceria e amizade entre os dois, que lhe renderam imensurável experiência no empresariado artístico com alguém muito famoso.

ELTON FRANS com RAUL SEIXAS - Foto: Arquivo pessoal
Quando Raul Seixas faleceu, Elton Frans se sentiu órfão de um prezado irmão e resolveu seguir em frente. Mais uma vez, avançou em busca da realização profissional, produzindo livros, músicas, jornais e revistas.

Atualmente é diretor do Sindicato dos Compositores e Intérpretes do Estado de São Paulo, lançou videoclipes de duas de suas músicas: “VELA HUMANA” e “PERIGOS NA CIDADE” que fazem parte de seu mais recente trabalho. Recentemente participou das gravações do filme “RAUL SEIXAS – O INICIO, O FIM E O MEIO” com lançamento previsto nos cinemas até o final do ano. É editor da revista “GIRO PELA CIDADE” que é distribuída na região central de São Paulo e dos livros sobre a vida de Raul Seixas: RAUL SEIXAS – A HISTÓRIA QUE NÃO FOI CONTADA e RAUL – O INÍCIO, O FIM E O MEIO que podem ser adquiridos entrando em contato no site: www.giropelacidade.com.br.

VÍDEO:



Revista Músico! n. 11 - setembro/outubro 2011

CHARLES MAIA - ENTREVISTA REVISTA MÚSICO

CHARLES MAIA - Foto: Claudia Souza/m!
Divertido, audacioso e talentoso. Esses são alguns dos adjetivos de Charles Maia, cantor, fã e imitador de Tim Maia. Ele ganhou diversos concursos como sósia e não demorou muito para que se tornasse o Cover do cantor.
Ex- chefe de cozinha, Carlos José da Silva descobriu que tinha esse talento através da sinalização de diversos amigos. Na época, em meados de 1998, ele tinha um restaurante que não ia muito bem financeiramente, aí resolveu partir para a aventura da vida artística e transformou-se em CHARLES MAIA. Estudou o seu ídolo com afinco, aprendeu a cantar e pegou tão bem os trejeitos do cantor que acabou sendo convidado para protagonizar o documentário “Por toda a minha vida”, produzido pela Rede Globo.
Meio que predestinado, ele se parece fisicamente e até a sua voz é parecida com a de Tim Maia, um pouco mais magro pessoalmente, embora no vídeo quase não se nota a diferença. Batalhador obstinado, Charles hoje em dia sobrevive muito bem da arte e até revelou que embora tenha sonhado por muito tempo em seguir a carreira autoral de cantor, se surgisse uma oportunidade para lançar seu trabalho próprio, ele teria que considerar a hipótese de “pensar se seria uma boa”.
Sua agenda tem altos e baixos, mas chega a fazer até oito shows por mês, o que lhe garante uma renda aproximada de R$20 mil reais quando as coisas vão bem. Mesmo assim, ele garante que se preocupa em fazer sempre uma reserva para os meses mais fracos. Ele se organiza sozinho para divulgar seu trabalho através de seu site e das redes sociais e tratar dos assuntos comerciais. “No início eu ganhava e gastava tudo achando que nunca pararia de ganhar, mas hoje em dia eu sou altamente controlado, me preocupo em garantir um bom futuro para os meus filhos” Revelou.
Quando começou a fazer o trabalho de sósia, ainda não sabia cantar e teve que se esforçar para desenvolver esta habilidade. Em suas apresentações ele canta ao vivo com sua banda chamada Remember. Quando ficou famoso, recebeu o convite para gravar um Cd com catorze músicas, chamado “Não dê motivo”, todas de autoria de outros compositores.
Atualmente é semifinalista num famoso concurso de sósias e imitadores, mas não pára por aí. Já está confirmada a apresentação dele ao vivo no Teatro Redicional de Manaus, no dia 29/10/11 com a “Banda Vitória Régia”, grupo oficial que sempre acompanhava Tim Maia em seus shows.
“Eu sou um cover completo do Tim Maia, não precisaria ser tão completo... Eu sou diabético, hipertenso, sofro de colesterol, eu tenho tudo que o Tim tinha...” Ironizou com muito bom humor.

Contato: www.charlesmaia.com.br – tel: 11 9652-1892

VÍDEO:



Revista Músico n. 11 - setembro/outubro 2011

Biblioteca Mário de Andrade apresenta o Projeto Voz e Violão

 Tradição e Folclore com Adélia Issa e Edelton Gloeden

Adelia Issa e Edelton Gloeden /Foto: Gal Oppido
Dia 19 de agosto, sexta-feira, às 12h30, acontece a segunda apresentação do Projeto Voz e Violão na Biblioteca Mário de Andrade, com o duo formado pela soprano Adélia Issa e o violonista Edelton Gloeden, dois dos mais destacados intérpretes da música de concerto em nosso país. Intitulado Voz e Violão - Tradição e Folclore - Parte I, esse recital traz obras de Benjamin Britten, Alexandre Tansman, Fernando Lopes-Graça, Federico Moreno Torroba e Mátyás Seiber. Grátis!

Adélia Issa e Edelton Gloeden apresentam um repertório fascinante e raro, composto de canções originais para a formação de voz e violão. Estas obras, escritas por alguns dos maiores compositores do século XX, têm em comum a apropriação, recriação e o reaproveitamento de melodias, ritmos e textos populares, tradicionais, ou folclóricos de vários países.
Este tema abrange um número significativo de excelentes ciclos de canções, e por esta razão o programa Voz e Violão - Tradição e Folclore será apresentado em dois recitais.

O duo apresenta-se em todo o Brasil e exterior há 20 anos. Nesse período, os dois músicos vêm se dedicando intensamente à pesquisa e à divulgação de um repertório originalmente escrito para canto e violão, e também encomendando obras com essa formação a compositores brasileiros contemporâneos.

O Projeto Voz e Violão inclui seis apresentações, de julho a dezembro, na terceira sexta-feira de cada mês. O primeiro programa foi o de Canções Brasileiras, realizado no dia 15 de julho.

Agenda e repertório:

19 de agosto – Tradição e Folclore - Parte I
16 de setembro – Tradição e Folclore - Parte II
21 de outubro – Música Latinoamericana
18 de novembro – O século XIX
16 de dezembro – Programa de Natal





Programa Voz e Violão - Tradição e Folclore - Parte I

BENJAMIN BRITTEN Canções Folclóricas
(1913-1976) - I will give my love an apple
- Master Kilby
- The Shooting of his Dear
- The Soldier and the Sailor
- Bonny at Morn
- Sailor-boy


ALEXANDRE TANSMAN Mazurka para violão solo
(1897-1996)


FERNANDO LOPES GRAÇA Cinco Romances Tradicionais Portugueses
(1906-1994) - Romance de Dona Mariana
- Romance do Cego
- Romance do Homem Rico
- Romance da Bela Infanta
- Romance da Condessa de Aragão


FEDERICO MORENO TORROBA Madroños para violão solo
(1891-1982)



MÁTYÁS SEIBER Quatro Canções Folclóricas Francesas
(1905-1960) - Réveillez-vous
- J’ai descendu
- Le Rossignol
- Marguerite, elle est malade

Adélia Issa – Soprano - Uma das mais importantes cantoras líricas brasileiras, iniciou seus estudos de canto com Herminia Russo em São Paulo, prosseguindo-os na Manhattan School of Music, em Nova York. Participou de cursos de aperfeiçoamento operístico com Nico Castel, na Metropolitan Opera de Nova York e, em música de câmara, trabalhou sob a orientação do renomado pianista Dalton Baldwin.
Apresenta-se regularmente em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa, em recitais, concertos sinfônicos e em óperas, sob a regência de Isaac Karabtchevsky, Eugene Kohn, John Neschling, Aylton Escobar, Abel Rocha, Osvaldo Colarusso, e vários outros maestros de igual renome. Dentre suas atuações mais importantes destacam-se as óperas Un Ballo in Maschera de Verdi, ao lado do tenor Carlo Bergonzi e Carmen de Bizet, com Plácido Domingo.
Vem desenvolvendo pesquisas e um extenso repertório como intérprete de música de câmara brasileira e internacional, com acompanhamento de piano, violão, e conjuntos instrumentais com diversas formações. Foi solista em primeiras audições mundiais de obras de Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, no Requiem de Cláudio Santoro, com regência do compositor, e também na primeira audição brasileira de Strophen, do polonês K. Penderecki, com regência de Fábio Mechetti.
Tem ministrado cursos e seminários sobre música brasileira e técnica vocal em alguns dos principais festivais de música do país, entre eles o de Campos do Jordão, Maringá, Águas de São Pedro, Ourinhos e João Pessoa, e em universidades e escolas de música em Porto Alegre, Campo Grande, Salvador, Aracaju, Recife e Uberlândia entre outras. Foi orientadora vocal do Coral USP e do Coral Sinfônico da OSESP, entre vários outros.
Adélia Issa gravou em LP as Modinhas Imperiais - recolhidas por Mário de Andrade - para o selo Eldorado, e participou da gravação dos CDs Remeiros do São Francisco, com obras de Ernst Widmer (Paulus), e Missa, interpretando obras do barroco mineiro, com regência de Naomi Munakata.

Edelton Gloeden – Violão - um dos mais importantes músicos brasileiros da atualidade, o violonista Edelton Gloeden teve entre seus mestres Henrique Pinto, Eduardo Fernandez, Guido Santórsola e Abel Carlevaro.
Apresenta-se em recitais solo, com grupos de câmara, e em concertos com orquestra em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa.
Tem se dedicado intensamente ao repertório brasileiro, realizando inúmeras primeiras audições de obras de compositores como Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Cláudio Santoro, Mário Ficarelli, Paulo Costa Lima e Gilberto Mendes.
Edelton Gloeden é Doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, onde é professor no Departamento de Música da ECA. É presença constante nos mais importantes festivais de música em todo o Brasil, entre eles os de Campos do Jordão, Brasília, Londrina, Porto Alegre, Ouro Preto, Poços de Caldas, Guaratinguetá e João Pessoa.
De 1994 a 2008, foi o produtor e apresentador do programa Violão em Tempo de Concerto, transmitido semanalmente pela Rádio USP-FM da Universidade de São Paulo, e de séries especiais sobre o repertório violonístico realizadas para a Rádio Cultura FM de São Paulo.
Em sua discografia, destacam-se os CDs Uma Festa Brasileira, com violão e flauta (Paulus), Os Anos 20 (EGTA) e, com o Quarteto Brasileiro de Violões, Encantamento, Essência do Brasil e Four Bach Suites for Orchestra (Delos International - EUA).
Recebeu, em 2001, uma das mais importantes premiações da música de concerto no Brasil, o Prêmio Carlos Gomes, na categoria Solista Instrumental.
Em 2008 e 2009, foi diretor artístico do Festival Leo Brouwer em São Paulo, com a presença do artista cubano, evento organizado pela USP, SESC e Instituto Cervantes.



Serviço:

Projeto Voz e Violão
Adélia Issa (Soprano) e Edelton Gloeden (Violão)

Agenda e repertório:
19 de agosto – Tradição e Folclore - Parte I
16 de setembro – Tradição e Folclore - Parte II
21 de outubro – Música Latinoamericana
18 de novembro – O século XIX
16 de dezembro – Programa de Natal

Sempre na terceira sexta-feira de cada mês, às 12h30

Biblioteca Municipal Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94
Centro - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3256-5270
Lotação do auditório: 170 lugares
Retirar senha uma hora antes da apresentação
Grátis!

CLAUDIA LEITTE RECEBE HOMENAGEM DA ORDEM DOS MÚSICOS

ALEXANDRE PIRES RECEBE HOMENAGEM DA ORDEM DOS MÚSICOS

DANIELLE CAVALLON - PRÉ-LANÇAMENTO

Danielle Cavallon faz pré-lançamento de seu álbum de estreia, dia 20 de agosto no Centro Cultural Rio Verde, com entrada gratuita

Depois de alguns anos cantando em musicais e fazendo shows por São Paulo, a cantora Danielle Cavallon finalmente se prepara para o lançamento do primeiro álbum. O projeto “Delicada Euforia” tem patrocínio da Buchanan’s, foi produzido por Fernando Nunes e Diogo Poças e nasceu de uma jornada emocional e pessoal de Danielle.

Com som orgânico e influências de rock e MPB, o CD apresenta letras confessionais embaladas em sonoridades ora densas, ora simples e leves, como os sentimentos paradoxais e intensos que as inspiraram.
Metade do disco é de sua autoria, algumas com parceiros, e a outra metade de músicas inéditas de novos autores e regravações como “Dê um Rolê” (Novos Baianos) e “Blue Red and Grey” (The Who).

É isso que ela vai mostrar ao vivo, pela primeira vez, em show gratuito, dia 20 de agosto no Centro Cultural Rio Verde às 18h. Danielle será acompanhada pela seguinte banda: Fernando Baggio (bateria), Adriano Magoo (teclados), Norberto Vinhas (guitarra) e Paulo Pereira (baixo).

Serviço
Show: Danielle Cavallon - Pré lançamento de “Delicada Euforia”
Data: 20 de agosto (sábado)
Local: Centro Cultural Rio Verde
Endereço: Rua Belmiro Braga, 119 - Vila Madalena
Horário: 18h
Abertura da casa: 17h
Telefone: 11 3459 5321
Preço: Entrada Gratuita
Capacidade: 300 pessoas

Para ouvir músicas de Danielle Cavallon: http://soundcloud.com/daniellecavallon

“Boa Parte de Mim Vai Embora”

Vanguart 
Vanguart e o faroeste do amor

“Boa Parte de Mim Vai Embora” é um marco na história da Vanguart, banda formada em 2004 em Cuiabá, Mato Grosso. Até então, o quinteto enfrentava tiroteios entre a inspiração em Beatles e Bob Dylan e versos em português e inglês. Três anos depois do bem-sucedido álbum de estreia, “Vanguart”, oxigenado pela mudança para São Paulo, por novas influências – cantores como Dorival Caymmi, Roberto Carlos e Elizeth Cardoso e poetas como Walt Whitman –, e moída e remoída por encontros e desencontros amorosos, o grupo nunca soou tão coeso, tão western. À parte "Mi Vida Eres Tu", com refrão em perfeito espanhol, o álbum todo é cantado em português. Escancaradamente inspirado na mais confessional das obras de Dylan, “Blood on the Tracks”, “Boa Parte de Mim Vai Embora” é romântico do primeiro ao último acorde.

Tudo gira em torno da inquietação: o amor pode ir e voltar quantas vezes? Até onde podemos ir entre o orgulho do rompimento e a redenção da volta? Não se fala aqui na paixão ou na descoberta do amor, mas no confronto com a perda, com a sarjeta e com a cara na porta – e com a desbragada vontade de bater à porta fechada, sem esperança, mas também sem medo. O tema da ausência é conjurado já na capa: em duotone, quatro mulheres à frente de uma casa antiga – os homens, enxotados ou perdidos, devem estar do lado de fora, com cara de cachorro, implorando por voltar (as mulheres são amigas da banda: as músicas Fernanda Kostchak e Cida Moreira, a atriz Daniela Dams e a apresentadora Rafaela Tomasi).

Mas Vanguart espanta a maldição do segundo álbum encarando com calma seus demônios. Se há momentos de placidez folk, há sobretudo uma lucidez agridoce em esgarçar as feridas; o álbum soaria trágico não fosse o sofisticado iê-iê-iê que embala essas treze melancólicas canções. Ao mesmo tempo em que apresenta novas ideias para as alternâncias de dinâmica que são a marca da banda, o quinteto aprofunda a peculiar maneira como exerce o contraste tramado entre a pulsação forte e veloz do instrumental e as notas alongadas da melodia-guia. Atente-se, aliás, à maturidade dos vocais do frontman Helio Flanders, cujo registro passeia do confortável ambiente dylanesco às paisagens melodramáticas de grandes crooners da torch song como Cida Moreira, Cauby Peixoto e Rufus Wainright, impondo-o como um dos cantores de frente da nossa música pop contemporânea.

O álbum foi registrado no esquema ao vivo em somente três dias no Estúdio Inca, em Cuiabá. Juntou-se ao quinteto a violinista e arranjadora Fernanda Kostchak, responsável por colorir o som do grupo com atmosfera ora clássica ora cigana. O rock rural brasileiro, tradicionalmente escapista, antiurbano e ingênuo, foi reinventado com romantismo sujo na cidade, e por uma banda matogrossense: a novidade não é pequena. Felizmente, apesar de todos os desenganos, salva-se um álbum conceitual corajoso ao enfrentar dissabores com coração limpo e suave. No faroeste amoroso do Vanguart, os letreiros The End fazem legenda ao herói que vai embora a galope, sangrando, mas ainda vivo – depressa, depressa e devagar.

Ronaldo Bressane

“Boa Parte de Mim Vai Embora” faixa a faixa

O álbum inicia aparentemente manso – na real, carrega uma leve ousadia. "Mi vida eres tu", parceria do frontman Helio Flanders com o baixista Reginaldo Lincoln, abre direta sobre um rock suave, despretensioso, levado pela tecladeira jovem-guarda de Luiz Lazzarotto e pelo fraseado limpo da guitarra de David Dafré. Quando Flanders pede por uma "louca/ ainda mais louca que eu", não há como não lembrar de... sim, Cauby Peixoto, herói da torch song nacional. Como se derramar a voz dramaticamente já não bastasse, o refrão é atacado em espanhol, torcendo a balada numa verdadeira guaranya paraguayensis: "Ahora que mi vida/ quieres tu vida/ y ya no estás./ Soy mi propio corazón/ las calles mi vieja ilusión/ el amor aún es mi canción/ la canción de una mujer/ que yo espero en un rincón/ mi torpe irrupción/ eso es por vos, digame quién sos vos".

Em tom menor, "Se tiver que ser na bala, vai" acelera o andamento na direção de uma planície desolada do faroeste. A dor pela ausência da amada, que havia na primeira canção, aqui ganha feições de duelo com um terceiro elemento: "Não te opõe ao curso de mim/ eu vou te amar como um raio/ que se opôs ao curso do céu/ e sobre esse teu homem/ se tiver que ser na bala vai/ se tiver que ser sangrando vai". As palhetadas à surf music na guitarra fecham o clima de western.

Na balada "Desmentindo a despedida", Flanders observa outro ângulo da relação de amor arruinada: o retorno à cena do crime. O poeta reencontra a face amada e não se revê: "Eu voltei/pra dizer que não sou o mesmo/ que eu ouvi as tuas ondas no meu sono/e esse mar não foi mais que a nossa cama/ sem você, amanheceu".

"Nessa cidade", outra parceria Flanders/Lincoln, traz duas novidades. Além do trompete de Flanders, uma peça importante à sonoridade do álbum: o violino folk de Fernanda Kostchak. Conduzida com destreza pelo baterista Douglas Godoy, a canção alterna momentos suaves e épicos – a cama de piano, trompete e violino fazendo lembrar a banda escocesa Waterboys. Outro lamento do amor que se foi, nesta canção comparece o verso que intitula o álbum: "Boa parte de mim vai embora/ a sua parte que hoje sou eu".

Em clima robertocarliano de ajuste de contas, "Engole" é mais uma torch song em que o poeta lamenta seu abandono e busca forças para encarar o que perdeu: "Eu te levei até a praia/ eu me desfiz da minha esposa/ eu joguei fora o meu dinheiro/ fechei a porta pra um amigo/ eu só sonhei meu desengano/ eu desenhei as tuas pupilas/ e arde mais que brasa em pele quente/ você olhando pra mim".

A dor de cotovelo em "A patinha da garça", parceria de Flanders com Julio Nhanhá, se colore de imagens sertanejas: "Mas nem é isso que incomoda/ o foda é ver você cair na patinha de outra garça/ depois de tudo que aspirou sumir", lembrando as origens matogrossenses da Vanguart.

Uma das mais poderosas canções do álbum, "Eu vou lá" deixa entrever, no riff inicial de Dafré, outras raízes do rock rural da banda: o blues elétrico do sul norte-americano, expresso por grupos como Allman Brothers. A poesia sugere que Flanders, leitor atento de Dylan, foi beber em uma grande influência do bardo folk: Walt Whitman. Daí a amplidão de versos como "Eu sou filho dessa chuva/ desse calor dos teus olhos/ Seja eu a tua casa/ Seja eu o teu mistério/ teu riso/ e eu vou lá/ se me faltam caminhos pra ficar".

"Onde você parou", composição de Reginaldo, faz par com a canção seguinte, "...das lágrimas", ambas cantadas com competência pelo baixista. Se a primeira entrega o desencontro ("Parei onde você parou pra me esperar/ até quando você notou que não ia dar em nada"), a segunda traz, pela primeira vez, alguma esperança a esses homens tão desiludidos, tão castigados por essas mulheres que se foram: "Ela vai voltar pra te buscar/ de manhã lá, na sala de estar/ eu vou te encontrar/ no fundo eu vou gostar/ quando você disser dos homens com quem deitou/ das armas que já usou/ te amo sem nos ver a dor".

Pontuado pelo violino de Fernanda, a bela "Amigo", outra parceria Flanders/Lincoln, traz uma terceira mirada para o fim do amor: "Para onde a gente vai daqui?", pergunta o poeta, com uma angústia estranhamente plácida. A canção não fala só da morte do amor, mas do amor à morte: "A luz que nasce em mim vem de você/ das faces que eu beijei, das mãos que eu segurei/ das coisas que eu não esquecerei/ quem te vê sorrindo?/ quem te vê chorando?/ quem me vê rasgando as noites/ em casas desconhecidas/ a procurar teu retrato?".

O tema da morte começa lúgubre na oceânica "Morrerão", climática parceria de Flanders com Nhanhá: "Meus pés morrerão ao encostar nos seus/ e esse chão há de ser só teu e meu". Sutilmente, a voz de Flanders, aqui mais leve, vai despedindo-se das imagens da amada, até tranquilizar-se no misterioso e redentor verso final: "Teu mar não morrerá em ti".

Na francamente suicida "O que a gente podia ser", Flanders altera o registro da voz e troca a inspiração em Cauby e Cida Moreira (que aliás comparece na capa do álbum) e apresenta um timbre próximo ao de Rufus Wainright – raramente um rock folk teve atmosfera tão de música de fossa!

Candidata a hit, com "Depressa", a canção que fecha o álbum, a Vanguart acelera perigosamente a pulsação nesses estranhos versos-chiclete: "Você diz pra eu ir depressa/ que logo estará lá/ onde você me leva/nem Deus andará/ põe a faca no chão/ juro que não vou te machucar". Enganosamente ambientado num suave iê-iê-iê, o faroeste dos amantes sugere um desfecho trágico. Mas o poeta pede calma, pede tempo. "Ainda não é hora disso/ .../ Eu vou me despedir/pensando o que eu vivi/ o que eu não vivi/eu to indo ver". Entre corações em chamas e mulheres que vêm e vão, o Vanguart segue ileso.

Restart participa de campanha ambiental

RESTART - Gabriel Wickbold
A Restart Shop, loja virtual de produtos oficiais do Restart, inicia uma campanha ambiental, na qual para cada compra feita pelos fãs será plantada uma muda de árvore nativa em áreas de reflorestamento.

Esta ação, que será permanente na loja virtual, se tornou possível graças a uma parceria firmada entre a banda, a BandUP, empresa parceira que opera a Restart Shop e o IBF, Instituto Brasileiro de Florestas, que será o agente responsável por todo o plantio das mudas.

Com este acordo, a Restart Shop ganhou o direito de passar a ter estampado o selo verde “Plante Árvore”, que simboliza o seu comprometimento nesta importante causa ambiental.

Ao clicar no Selo Plante Árvore, estampado na lateral esquerda da loja virtual, a pessoa é direcionada a um hotsite explicativo sobre a ação.

Cada pessoa poderá ver o local do plantio da árvore referente a sua compra. Para isso, ela receberá junto com o seu pedido um código único que simboliza o “RG” de sua muda. Através deste código é feito o cadastro da muda no site do Projeto Plante Árvore (www.plantearvore.com.br), que possibilita a visualização e localização da muda.

Também serão postadas periodicamente no Flickr da campanha fotos do plantio e do crescimento das mudas.

O IBF é considerado a maior rede de fomento a produção de árvores nativas do Brasil, com 18 milhões de mudas anuais destinados a projetos de restauração com fins conservacionistas. Seus trabalhos desenvolvidos estão alinhados com as diretrizes nas Nações Unidas, além de participar do UN Global Compact and the Caring for Climate Initiative.

Para saber mais:

RESTART SHOP: www.restartshop.com.br
IBF: www.ibflorestas.org.br
PLANTE ÁRVORE: www.plantearvore.com.br
BANDUP: www.bandup.com.br

Mais informações:
http://www.myspace.com/rockrestart
http://www.estudioartmix.com.br/restart/

domingo, 14 de agosto de 2011

RIBAS MARTINS LANÇA VIDEOCLIPE COM MÚSICA INÉDITA

Ribas Martins - Foto: Divulgação
O músico e jornalista RIBAS MARTINS lançou na semana passada um videoclipe caseiro de sua música inédita "A GENTE SE AMA NO SOM". A canção romântica faz parte de seu Cd com 17 músicas de variados estilos com ritmos de rock, forró e samba.

Neste novo Cd, as letras e músicas são de sua autoria, com exceção da música "HÁ COUSA COMO VER UM PAIAIÁ", de Gregório de Matos. Temas como SUSTENTABILIDADE e PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE também estão presentes no Cd.

O videoclipe foi produzido por Claudia Souza, jornalista da Revista Músico! Que participa do clipe cantando um trecho da música. No trabalho, foi usada somente uma câmera digital com iluminação ambiente. "Quisemos fazer uma brincadeira o mais natural possível, sem máscaras e maiores produções, mostrando a nossa realidade... como somos de verdade". Confessou.

Vários outros clipes serão produzidos e disponibilizados na internet e quem quiser conhecer mais sobre o trabalho do artista, pode acessar o seu blogue pessoal no www.ribasmartins.blogspot.com

A cultura paulistana ganha novo espaço neste mês

Num belo casarão da década de 50, a Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho abre suas portas para os amantes da cultura, além de oferecer um espaço multimídia para cursos e eventos corporativos

No próximo dia 15 de agosto, na rua Almirante Pereira Guimarães, 314, num dos pontos mais privilegiados do Pacaembu, será inaugurada a Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho, um espaço multimídia que irá abrigar manifestações culturais e eventos diversos.

O novo endereço da cultura paulistana e do público interessado em conhecimento foi idealizado pela professora emérita da USP e escritora Diva Benevides Pinho. E a sua inauguração, na noite do dia 15, marcará, além do nascimento do Instituto Carlos e Diva Pinho, também o lançamento de sua exposição "Universo II: uma visão poética das telas da professora Emérita da FEAUSP". Para marcar o início do evento, a ex-primeira soprano do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Maúde Salazar, foi convidada para cantar o Hino Nacional.

A exposição trará a público cerca de 12 trabalhos, em acrílico sobre tela, onde a artista expressa o seu olhar mais poético sobre o universo. Com a partida do esposo Carlos, em 2009, Diva começa a buscar respostas sobre a existência humana e sabiamente conclui que no universo nada morre, tudo se transforma. Logo, a morte humana não passa também de uma transformação. Assim, quem for conferir sua exposição verá trabalhos que retratam essa sua fase reflexiva, porém, extremamente poética, mostrando, por exemplo, a aurora boreal, as transformações do universo e as próprias transformações do ser humano.

O espaço

A Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho ocupa um belíssimo casarão da década de 50 oferecendo um espaço confortável e elegante não só para as manifestações culturais, mas também para empresas interessadas em criar um ambiente ideal para o estudo e o compartilhamento de conhecimentos.

Durante o dia será um espaço ideal para cursos corporativos, já que oferecerá diversos recursos de multimídia, como lousas digitais que viabilizam acesso a internet, e à noite, a Casa de Cultura se transformará num charmoso café. "Se a cultura alimenta o intelecto, o café filosófico alimenta os sentidos", explica o secretário geral do Instituto Carlos e Diva Pinho mantenedor do espaço, Plínio Rangel Pestana. "Durante os bate papos filosóficos, chá e café serão servidos a altura do paladar de Sartre e de sua companheira Simon de Bouvoir", revela Plínio.

Ainda segundo o secretário geral do Instituto, "este espaço concretiza o sonho de dois acadêmicos brilhantes que doaram o resultado de uma vida inteira de pesquisa e de trabalho acadêmico a um ideal: o incentivo a cultura".

Instituto Carlos e Diva Pinho

Carlos Pinho e Diva Benevides Pinho foram professores titulares da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e, ao se aposentarem, criaram o Funcadi – Fundo Carlos e Diva Pinho. O Funcadi nasceu com o objetivo de apoiar às atividades de pesquisas acadêmicas de Economia, dentro da Universidade como forma de retribuírem não só os cursos que lá fizeram como também tudo que conquistaram nos quase 30 anos de trabalho junto à USP. Em seu discurso de agradecimento ao título de professora emérita que recebeu da USP em outubro de 2009, Diva já revelava a sua intenção em também investir seu talento e seus recursos na área cultural: "Quero juntar meus esforços aos de meus colegas da FEA-USP e participar, como voluntária, de atividades culturais e d e associações de amigos a fim de que nossa Faculdade continue sendo um importante celeiro de novos talentos".

Carlos e Diva foram casados por 61 anos e a criação do instituto, um sonho acalentado por muitos anos pelos dois professores, se torna realidade agora, com a inauguração da Casa de Cultura, que também funcionará como sede do instituto. Logo, a Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho eternizará essa história de companheirismo e de dedicação. (Sônia Manzano - MTb 15.776)


Serviço: Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho
Endereço: Rua Almirante Pereira Guimarães, 314, Pacaembu
Inauguração: Dia 15/08/2011 às 19h30 com coquetel servido pelo Buffet Neca Menna Barreto
Contato para entrevistas: Mauricio Petiz (11) 9578-5681

Prem Joshua e Krishna Das se apresentam no Yoga Pela Paz


Apresentações exclusivas serão nos dias 19 e 20 de agosto.

Dias 19 e 20 de agosto a banda internacional Prem Joshua e o cantor norte-americano Krishna Das farão apresentações exclusivas para o evento Yoga Pela Paz. Pela primeira vez no Brasil, a banda multi-instrumental e pioneira no “world fusion music” tocará na sexta-feira, dia 19, no espaço O BECO 203 e reunirá clássicos indianos, jazz, funk, soul e etno.

O renomado cantor americano Krishna Daz, considerado um dos maiores músicos de mantras do Ocidente, participa pela quarta vez do evento que reúne multidões, no sábado, dia 20, e canta sucessos como Om Namah Shivaya, Sri Ram Chalisa, Hallelujah Chalisa, Nina Chalisa, entre outros.

O show será no espaço APAS e contará ainda com o lançamento em português da autobiografia “Cantar Para Viver”. A obra, “Chants of Lifetime, Searching for a Heart of Gold”, foi traduzida e editada aqui no Brasil e retrata a trajetória do artista desde a cena rock dos anos 60 até o encontro espiritual, em uma viagem à Índia, que faz dele hoje referência mundial como intérprete e divulgador de mantras hindus.

Os ingressos para as apresentações estão à venda no site do evento (www.yogapelapaz.com.br).



Serviço



Show Prem Joshua

Data: 19 de agosto de 2011

Horário: 21h

Local: O BECO 203

R. Augusta, 609 – São Paulo

Ingresso: R$70,00



Show Krishna Das
Data: 20 de agosto às 21h
Local: Espaço APAS
Rua Pio XII, 1200 – Alto da Lapa
Ingresso: R$100,00
Classificação: Livre
Convites à venda no site: www.yogapelapaz.com.br

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ROCK IN RIO - "POR UM MUNDO MELHOR"

ROCK IN RIO INAUGUROU HOJE A PRIMEIRA SALA DE MÚSICA DO PROJETO “POR UM MUNDO MELHOR”

Escola Municipal Pereira Passos foi a primeira, de dez escolas, a receber uma sala de música Rock in Rio

A organização do Rock in Rio realizou na tarde desta quinta-feira, 11, a inauguração da primeira sala de música Rock in Rio, na Escola Municipal Pereira Passos, no Rio Comprido. A ação faz parte do projeto social “Por Um Mundo Melhor”, que este ano traz como mote principal a música como alicerce na formação dos jovens. Estiveram presentes o Secretário Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Antônio Pedro Figueira de Mello, a Secretária Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, a vice-presidente do Rock in Rio, Roberta Medina, o músico e ator Raoni Carneiro, além de alunos e professores da escola contemplada.
Esta foi a primeira das dez contempladas pelo projeto, que visa transformar a vida de muitas crianças e adolescentes. Além do sexto ano – para os quais o ensino de música é obrigatório –, cada escola definirá quais turmas utilizarão as salas montadas pelo Rock in Rio e seus parceiros. Com isso, a expectativa é que pelo menos 10 mil alunos sejam impactados anualmente pelas salas de aula de música.
O projeto prevê ainda a formação de 30 professores de música da rede municipal de ensino a partir da metodologia “O Passo”, criada por Lucas Ciavatta. A técnica será utilizada nas dez escolas que integram a parceria. O objetivo é criar um projeto piloto que, no futuro, possa ser replicado em mais escolas municipais e estaduais.
“O Rock in Rio acredita que a música é uma importante ferramenta para apoiar a educação e formação de crianças e jovens porque comprovadamente estimula a memória, a relação com os amigos e auxilia nos resultados positivos das outras disciplinas. Estamos muito felizes pelos 30 professores que aceitaram o desafio de receber a formação pelo “O Passo” para que juntos possamos avaliar os benefícios do aprendizado da música ao longo do tempo”, ressaltou Roberta Medina.
Para o secretário de turismo Antônio Pedro Figueira de Mello, esta é uma nova maneira de deixar legados para a cidade. “Estamos deixando um legado humano, contribuindo para a vida desses jovens a partir de a formação de cada um na disciplina música”, declarou.
Já a secretária de Educação, Cláudia Costin, reforçou o empenho do município em mudar a educação do Rio de Janeiro. “Queremos formar músicos, mas acima de tudo queremos formar cidadãos para a inserção em uma sociedade mais civilizada. Esta sala é um sistema de ensinar música e vamos torcer para que este espaço dê filhotes, se multiplique. Queremos seja referência para todas as escolas do Rio e do Brasil e que a música mostre seu poder e contribua em todo o processo de aprendizado”, disse.
Durante a coletiva Raoni Carneiro, casado com a atriz Fernanda Rodrigues, lembrou que seu primeiro contato com a música aconteceu no período de estudante e em uma escola pública. “Fiquei muito feliz ao conhecer esta parte do projeto social. Tive meu primeiro contato com a música nessa fase e em uma escola pública. Hoje é parte da minha vida. Com este projeto, a música deixa de ser uma escola e passa a fazer parte do cotidiano do aluno”.
Após a cerimônia, integrantes do grupo Monobloco e Felipe Reznik realizaram, para um grupo de 20 alunos, um workshop de percussão utilizando a metodologia “O Passo”.
Além de isolamento acústico (para não atrapalhar as demais aulas que acontecem simultaneamente), ar condicionado e mobiliário, a Phillips doou para cada sala iluminação especial, TV, CD player, DVD, e ainda serão entregues 30 instrumentos de percussão pela empresa IZZO Instrumentos Musicais. No total, 30 professores também estão sendo capacitados a partir da metodologia “O Passo”.
Até o inicio de setembro, mais nove salas de aula de música serão montadas nas escolas:
Escola Municipal Jornalista Assis Chateaubriand (Vila Isabel)
Escola Municipal Ceará (Inhaúma)
Escola Municipal Cardeal Câmara (Parada de Lucas)
Escola Municipal Itália (Rocha Miranda)
Escola Municipal Antenor Nascentes (Parque Anchieta)
Escola Municipal Dom Pedro I (Barra da Tijuca)
Escola Municipal Mário Casa Santa (Magalhães Bastos)
Escola Municipal Alba Canizares (Inhoaíba)
CIEP Ismael Nery (Santa Cruz)

Metodologia “O Passo”
A metodologia educacional “O Passo” foi criada por Lucas Ciavatta, em 1996, e é utilizada no Brasil e no exterior. Baseada num andar específico e orientado por quatro eixos (corpo, representação, grupo e cultura), “O Passo” introduz no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a Partitura d'O Passo “O Passo” não trabalha visando este ou aquele tipo de realização, e sim a construção de uma base, algo que traz inúmeras possibilidades e abre uma porta, não apenas para os ritmos e os sons, mas para a rítmica como um todo e para uma real aproximação com o universo sonoro. Assim, cada professor que se aproxima de “O Passo” traz para o método sua história, enriquecendo-o e ampliando seu alcance.
O projeto social “Por Um Mundo Melhor” tem o patrocínio da Locanty e da Kodak, patrocínio institucional do Governo do Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro; patrocínio de mídia da Sky, Jornal O Globo, Rádio Mix e TV Globo; e o apoio da Estácio, Correios, Phillips, e Izzo.
Sobre o Rock in Rio
O Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento de todos os tempos, contando com nove edições realizadas no Brasil, Portugal e Espanha. O festival reuniu mais de 5 milhões de pessoas, que aplaudiram, ao vivo, 656 bandas. Foram mais de 780 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores, em 80 países. Utilizando a música como linguagem universal, que une as pessoas em todo o mundo, o Rock in Rio é um veículo de comunicação de emoções.
O festival acontecerá nos dias 23, 24, 25, 29, 30 de setembro e 1 e 2 de outubro deste ano, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Por Um Mundo Melhor
Há 10 anos, o Rock in Rio assumiu a responsabilidade de também ser um veículo de comunicação para causas socioambientais com a criação do projeto Por Um Mundo Melhor. Em nove edições, milhares de pessoas, no Brasil, em Portugal, na Espanha e em diversos outros países, foram beneficiadas pelos investimentos provenientes da venda de ingressos do evento e das ações promovidas pelos parceiros, que somam mais de 5 milhões de euros. Entre as ações desenvolvidas foram plantadas mais de 40 mil árvores; foram construídos uma escola, na Tanzânia, e um centro de saúde no Maranhão. O Rock in Rio também formou 3.200 jovens no ensino fundamental, no Rio de Janeiro; colocou 760 painéis solares em escolas públicas, em Lisboa; e montou 14 salas sensoriais em ONGs para atender crianças com deficiências mentais e visuais. Além disso, desde 2006, o Rock in Rio se compromete a compensar 100% das emissões de CO2 do evento — com auditoria da Delloite — e investiu num plano de redução de emissões, que incluiu a elaboração de um manual de boas práticas para patrocinadores e fornecedores, o qual vem sendo aperfeiçoado a cada edição e é utilizado até hoje em todos os países onde é realizado.
Para esta edição, as ações do projeto “Por Um Mundo Melhor” têm como mote principal a música como alicerce na formação dos jovens. Entre as ações estão: uma grande campanha de doação de instrumentos musicais, que inclui a criação de oficina de luthier (profissionais especializados na confecção e manutenção de instrumentos musicais) para capacitação de jovens em assistentes de luthier, montagem de dez salas de músicas em escolas públicas do Rio de Janeiro e a formação de 30 professores de música a partir da metodologia “O Passo”; e ainda a transmissão ao vivo do festival nas comunidades Batan e Cidade de Deus; e o concurso “1 Ingresso Por 1 Mundo Melhor”, destinado a estudantes da rede pública de ensino.
Doe um instrumento novo, usado ou avariado nas agências cadastradas dos Correios e mude a vida de milhares de jovens - www.rockinrio.com.br/porumundo