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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Filarmônica de Minas Gerais realiza sua primeira turnê internacional‏


ARGENTINA E URUGUAI RECEBEM A ORQUESTRA FILARMÔNICA
DE MINAS GERAIS EM OUTUBRO


Considerada uma das mais importantes orquestras do Brasil, Filarmônica de Minas Gerais fará quatro apresentações na Argentina e uma no Uruguai.

Sob regência do maestro Fabio Mechetti e com participação do violoncelista de renome internacional Antonio Meneses, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, se apresenta pela primeira vez fora do Brasil e interpreta obras de Carlos Gomes, Dvorák e Tchaikovsky. As apresentações serão em outubro, começando por Buenos Aires, no Teatro Colón, nos dias 26 e 27. Depois a orquestra segue para Montevidéu, em uma única apresentação no Teatro Solís, no dia 28. Haverá um concerto em Córdoba, no Teatro del Libertador, no dia 30. O último concerto da turnê será em Rosário, no Teatro Astengo, no dia 31 de outubro.
Desde sua estreia, em 21 de fevereiro de 2008, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta ao público obras essenciais do repertório sinfônico e produções contemporâneas, inclusive peças raramente executadas. Entre seus convidados estão artistas que se destacam no cenário nacional e internacional e que hoje têm a Filarmônica de Minas Gerais como mais uma referência de qualidade na música sinfônica. Criada para tornar-se um grupo de excelência artística, a Orquestra foi reconhecida, neste curto espaço de tempo, com dois importantes prêmios brasileiros: em agosto último, recebeu o Prêmio Carlos Gomes de melhor orquestra do Brasil, feito que também havia alcançado anteriormente, em 2010, quando foi eleita o melhor grupo musical erudito pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2009, seu diretor artístico e regente titular, maestro Fabio Mechetti, recebeu o Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente brasileiro.
Entre os artistas que já se apresentaram com a Filarmônica de Minas Gerais estão Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Antonio Meneses, Eliane Coelho, Marcelo Bratke, Augustin Hadelich, Yang Liu, Maximiano Valdés, Ligia Amadio, Daniel Binelli, Fabio Zanon, Adriane Queiroz, Vadim Gluzman, Pascal Rogé, Joshua Bell, Isaac Karabtchevsky, Sergei Nakariakov, Alisa Weilerstein, Leon Fleisher, Kazuyoshi Akiyama, Krzysztof Penderecki e Conrad Tao, entre muitos outros.

O violoncelista Antonio Meneses

Nascido em 1957, no Recife, Antonio Meneses começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos 16, conheceu o violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar suas aulas em Düsseldorf, e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e a Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. O solista apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo. Além disso, é frequentemente convidado do Festival Pablo Casals, em Porto Rico, e de outros importantes eventos. Como camerista, colaborou com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina.
Desde outubro de 1998, Meneses é membro do Beaux-Arts Trio. Entre suas gravações, destacam-se obras de Brahms e Strauss para a Deutsche Grammophon, com a violinista Anne-Sophie Mutter, Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim; com Eugene D'Albert, David Popper e a Orquestra Sinfônica de Basileia; com Carl Philip Emanuel Bach e a Orquestra de Câmara de Munique (Pan Classics); obras de J. S. Bach, Tchaikovsky, Schumann e Schubert. De Villa-Lobos, gravou os Concertos e a Fantasia para Violoncelo e Orquestra, além da obra completa para violoncelo e piano, com Cristina Ortiz (Pan Classics). Sua mais recente gravação contém obras de Schumann e Schubert com Gérard Wyss ao piano (AVIE).
Antonio Meneses orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão e é professor no Conservatório de Berna, na Suíça. Antonio Meneses já se apresentou com a Filarmônica de Minas Gerais em três temporadas. O artista toca um violoncelo de Alessandro Gagliano feito em Nápoles, em 1730.

O maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes/2009 na categoria Melhor Regente brasileiro. É também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville (EUA) desde 1999. Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Syracuse e da Orquestra Sinfônica de Spokane, da qual é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere.

No Brasil foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções deToscaTurandotCarmenDon GiovanniCosi fan TutteBohèmeButterflyBarbeiro de SevilhaLa Traviata e As Alegres Comadres de Windsor.

Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Repertório

Carlos Gomes (Brasil, 1836 – 1896) é o mais conhecido músico brasileiro do século XIX e uma das expressões mais amplas do nosso romantismo musical. Nasceu em Campinas, em 11 de julho de 1836, em um ambiente humilde, mas dominado pela música. Entre o pai e os irmãos músicos, destacou-se ao compor bem cedo hinos e modinhas. Aos 25 anos, ainda estudante, compôs sua primeira ópera, A noite do castelo. Pouco depois, o triunfo de Joana de Flandres lhe garantia, com uma bolsa do governo, o aperfeiçoamento na Europa. Suas outras sete óperas confirmaram o acerto do apoio dado ao músico por dom Pedro II, então imperador do Brasil. O compositor só voltou definitivamente ao Brasil em 1896, quando foi convidado a dirigir o Conservatório do Pará, ainda em plena riqueza da borracha. Foi recebido como um ídolo, mas já estava doente e morreu cinco meses após sua chegada, aos 60 anos.

A consagração lendária de O Guarani no Scala de Milão, na noite de 19 de março de 1870, repercutiu em toda a Europa. Peri e Cecília, os personagens do célebre romance indianista do brasileiro José de Alencar, que serve de base ao libreto da ópera, chegaram à Rússia e cantaram em italiano na cidade de São Petersburgo. Carlos Gomes, admirado e elogiado por Verdi, tornou-se a primeira personalidade musical brasileira reconhecida internacionalmente.
A famosa Protofonia de O Guarani foi escrita em 1871, por ocasião da Exposição Industrial de Milão, para substituir o pequeno Prelúdio original da ópera. Consagrada pelo público brasileiro como um segundo Hino Nacional, essa partitura ainda hoje desperta admiração e entusiasmo por sua força, grandiosidade, inspiração e originalidade melódica fascinantes.

Concerto para violoncelo, de Antonín Dvorák (República Tcheca, 1841 – 1904), foi composto por encomenda do violoncelista Hannus Wihan, durante o inverno de 1894-1895. Trata-se da última obra americana de Dvorák. Ao retornar, logo depois, à Tchecoslováquia, o compositor ficou muito abalado pela notícia da morte de sua cunhada, que fora seu primeiro amor e por quem nutria profunda afeição. Para homenageá-la, fez algumas alterações em sua partitura, acrescentando uma citação de um de seus Cantos op. 82, justamente a canção predileta de Joséphine Kounicova.
Nessa convincente versão final, Dvorák aboliu a cadência que Hannus Wihan compusera para o concerto. A estreia ocorreu em Londres, em 19 de março de 1896, com o violoncelista Leo Stern (mais tarde, o próprio Wihan tornou-se um célebre intérprete da obra). A partitura segue a forma clássica de concerto, em três movimentos. Além dos tutti poderosos, são particularmente fascinantes os diálogos do solista com timbres isolados da orquestra – principalmente, os instrumentos de sopro.

A composição da Sinfonia no 4, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia, 1840 – 1893)  está intimamente ligada ao aparecimento de uma mulher que mudaria para sempre a vida de Tchaikovsky: Nadezhda Filaretovna von Meck. Viúva de um engenheiro que fizera fortuna ao construir estradas de ferro na Rússia, von Meck era uma musicista amadora, excelente administradora e rica o bastante para manter, constantemente, um grupo de músicos à sua disposição. Em dezembro de 1876, ela fizera a encomenda de uma peça para violino e piano, que Tchaikovsky prontamente executou. Em fevereiro de 1877, o compositor recebia uma segunda carta, agradecendo-lhe pela composição e dizendo-lhe o quanto o amava. Nascia ali um dos casos mais duradouros de mecenato da história da música. Nos 13 anos seguintes, Tchaikovsky recebeu, mensalmente, 500 rublos. Os dois trocaram mais de mil cartas no período – e a única imposição de Mme. von Meck era de que nunca se encontrassem pessoalmente.

Os primeiros esboços da Sinfonia nº 4 datam de fevereiro de 1877. Embora já tivesse iniciado sua composição quando recebeu a emblemática carta de Mme. von Meck, Tchaikovsky logo passaria a chamar sua nova obra, em algumas cartas, de “nossa sinfonia” ou “sua sinfonia” (em 26 de setembro de 1879, Mme. von Meck escrevia ao compositor: “considero que esta sinfonia é só minha”.). Nesse meio tempo, além de ocupado com a composição da ópera Eugene Oneguin, o compositor embarcara em um casamento desastrado com Antonina Miliukova, sua antiga aluna. No início de outubro, a orquestração do primeiro movimento estava quase pronta. À época, Tchaikovsky viajara para o balneário suíço de Clarens, a fim de recuperar-se do colapso nervoso causado pelo fim do casamento, que durara apenas seis semanas. A orquestração dos três primeiros movimentos foi concluída em Veneza, e, a 7 de janeiro de 1878, em San Remo, Tchaikovsky completava a obra.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

A Filarmônica de Minas Gerais possui duas séries anuais, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e realiza outras apresentações como Concertos para a Juventude, Clássicos no Parque e Concertos Didáticos, além de diversos concertos em turnês estaduais e nacionais. Apresenta-se nos principais eventos de música clássica do Brasil, como o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão e Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora (Minas Gerais). Desde sua criação, a Filarmônica de Minas Gerais já foi aplaudida por mais de 370 mil pessoas, visitou 18 cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia, Campos do Jordão, Salvador, João Pessoa, Recife, Natal, Fortaleza, Belém, Manaus, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Londrina e Paulínia) e 49 cidades mineiras, algumas delas mais de uma vez.. Em outubro de 2012, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais tem sua primeira turnê internacional com quatro concertos na Argentina e um no Uruguai.
Como ações de estímulo à música, a Orquestra promove duas iniciativas. O Festival Tinta Fresca é um concurso aberto a compositores de todo o país que promove o intercâmbio entre finalistas, orquestra e jurados e premia o vencedor com a encomenda de uma obra inédita a ser estreada pela Orquestra. Já o Laboratório de Regência, atividade inédita no Brasil, abre nova oportunidade para que jovens regentes brasileiros possam praticar com uma orquestra profissional. As duas iniciativas são tradicionalmente encerradas com concertos abertos ao público.

Serviço:

Fabio Mechetti, regente
Antonio Meneses, violoncelo

GOMES
O Guarani: Protofonia
DVORÁK
Concerto para violoncelo em si menor, op. 104
TCHAIKOVSKY       
Sinfonia nº 4 em fá menor, op. 36

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Turnê Internacional 
Buenos Aires
26 e 27 de outubro, às 20h30
Teatro Colón

Montevidéu
28 de outubro, às 19h30
Teatro Solís

Córdoba
30 de outubro, às 21h30
Teatro del Libertador

Rosário
31 de outubro, às 21h
Teatro Astengo



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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Luíz Fïlíp será o solista do concerto de Brahms com a Orquestra do Theatro São Pedro

Luiz Filip - Foto: Anja Collins

Violinista brasileiro residente na Alemanha

Nos dias 11, às 20h30, e 12 de agosto, às 17h, o violinista Luíz Fïlíp estará à frente da Orquestra do Theatro São Pedro (Orthesp), que contará com a regência do Maestro Emiliano Patarra

Ingressos a R$ 20,00 e meia-entrada.

Na ocasião será executado o grandioso concerto para violino de Johannes Brahms, uma das obras máximas da História da Música.
Luíz Fïlíp vive atualmente na Alemanha e esse ano venceu concurso para integrar o naipe do 1º violino da Filarmônica de Berlim. Foi a primeira vez que a orquestra votou em unanimidade para um candidato.
Em julho se apresentou no Festival de Inverno de Campos de Jordão com a Filarmônica de Minas Gerais sob regência de Fábio Mechetti.
O violinista começou a estudar em São Paulo, sua cidade natal, aos 4 anos  tendo como professora a violinista Elisa Fukuda. Aos 16 foi visitar a irmã na Alemanha, a violista Thais Coelho, ocasião em que tocou para o violinista suéco Ulf Wallin, professor do Conservatório Superior de Música Hanns Eisler de Berlim. O professor lhe ofereceu de pronto uma vaga. Seus estudos em Berlim foram possíveis graças a uma bolsa de estudo que conquistou no Festival de Inverno de Campos do Jordão e a bolsa de estudos oferecida pela Fundação Vitae de São Paulo.
Nesse período Luíz Fïlíp se especializou em diversas escolas de música como no Conservatório Real da Suécia, na Universidade de Artes de Berlim e na Academia da Filarmônica de Berlim, tendo aulas com violinistas como Zakhar Bron, Guy Braunstein e Axel Gerhardt. E venceu três concursos internacionais: Henri Marteau, Tibor Varga e Gerhard Taschner.
Luíz Fïlíp integra o renomado grupo de câmara da Filarmônica de Berlim conhecido com o nome de Ensemble Berlin  http://www.ensemble-berlin.de/en/musicians.html que recentemente gravou um CD que será distribuído apenas na Europa e no Japão.
As futuras turnês do grupo incluem concertos com a participação especial da renomada cantora Anne Sophie Von Otter.
No Brasil sua discografia destaca obras de Camargo Guarnieri e Edmundo Villani-Côrtes. Na Alemanha foi o solista do concerto BWV 1043 de Bach sob a direção do célebre regente de música antiga Reinhard Goebel na gravação de um CD distribuído apenas na Alemanha.
Luíz Fïlíp integrou o corpo de professores do Festival de Inverno de Campos do Jordão 2012.
Agenda de concertos como solista no Brasil
Orquestra Sinfônica de Sergipe
Regente Isaac Karabtchevsky
Concerto para violino e orquestra de Tchaikovsky
Dia 13/9

Orquestra Sinfônica do Amazonas
Regente Carlos Prazeres
Concerto para violino e orquestra de Tchaikovsky
Dia 20/9 

Agenda de concertos na Europa com o Ensemble Berlin
7. Oktober 2012 Traunreut, Kulturzentrum K1

14. Oktober 2012 München, Residenzwoche
Konzert mit Richard Strauß  "Ein Bürger als Edelmann"

16.Oktober - 28.Oktober 2012 Japan Tour 2012 
Luíz Fïlíp, natural de São Paulo, reside na Alemanha desde 2001 apresentando-se regularmente em cidades como Berlim, Roma, Tóquio, Tel Aviv e Paris, onde teve o seu debut na série de concertos do Auditorium do Museu do Louvre. Entre seus parceiros de música de câmara figuram Guy Braunstein, Dashin Kashimoto, François Leleux, Gilbert Audin, Amihai Grosz, Wilfried Strehle e participou de vários festivais de música de câmara entre os quais o Festival Rolandseck e o Festival Aix-en- Provence.

Foi membro da Academia da Filarmônica de Berlim, ocasião em que trabalhou sob a batuta dos mais importantes regentes da atualidade.

Em reconhecimento ao seu trabalho foi convidado pelo governo alemão, em 2009, a se apresentar no Palácio Bellevue no encerramento da visita oficial do Presidente do Brasil, Luiz Ignácio Lula da Silva, à Alemanha.

No CD dedicado à música de J. S. Bach, gravado ao vivo na Philharmonie, com a Academia da Filarmônica de Berlim, Luíz Fïlíp atuou como solista do concerto BWV 1043, sob a direção do regente de música antiga Reinhard Goebel.

Gravou um DVD com os três concertos para violino e orquestra do compositor Camargo Guarnieri com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, sob a regência de Lutero Rodrigues. Este projeto teve o patrocínio da Petrobras.

Gravou ainda na Alemanha um CD com obras do compositor Edmundo Villani-Côrtes com o pianista Paul Rivinius.
No Brasil, Luíz Fïlíp recebeu diversos prêmios em concursos nacionais. Na Europa foi premiado no 37º Concurso Internacional Tibor Varga, na Suíça, no I Concurso Internacional Henry Marteau, na Alemanha e o primeiro prêmio no Concurso Gerhard Taschner em Berlim.

Luíz Fïlíp iniciou seus estudos de violino aos quatro anos de idade na Escola Fukuda de São Paulo, tendo aulas com a violinista Elisa Fukuda até os 16 anos, ocasião em que se transferiu para a Alemanha com bolsa de estudos oferecida pelo 32º Festival de Inverno de Campos do Jordão e mais tarde com bolsa de estudos oferecida pela Fundação Vitae. Estudou na Hochschule Hanns Eisler e na UdK-Berlin, com Guy Braunstein, concluindo a sua pós-graduação com distinção.

Aperfeiçoou-se ainda na Universidade de Música Pitea, Suécia, com Zakhar Bron. Integra o Ensemble Berlin, grupo de câmara da Filarmônica de Berlim.

Luíz Fïlíp toca num violino Lorenzo Storioni de 1774 pertencente ao Governo Alemão e oferecido pela Deutsche Stiftung Musikleben de Hamburgo.
Serviço:
Concertos da Orquestra do Theatro São Pedro (Orthesp)
Solista: Luíz Fïlíp
11, sábado, às 20h30, e 12, domingo, de agosto, às 17h
Regência: Maestro Emiliano Patarra
Theatro São Pedro
Rua Barra Funda, 171
Barra Funda – São Paulo
Tel: 3667-0499
636 lugares.
Duração: 01:45h
Classificação indicativa: 8 anos
Vendas pela bilheteria e pelo Ingresso Rápido
Horário da bilheteria: De quarta a domingo - Das 14h às 19h ou até o início do espetáculo
Ingressos a R$ 20,00 e meia entrada (R$ 10,00)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

IV Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Bragança Paulista 2011

Ministério da Cultura e Petrobras apresentam a programação do IV Festival Música das Esferas -
Festival Internacional de Bragança Paulista 2011

A cultura é a identidade de um povo. Um povo sem cultura é desprovido de alma, sem face.

Dia 21 de julho, às 19h, acontece a abertura do IV Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Bragança Paulista 2011 com show do Zimbo Trio na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman. O festival terá apresentações gratuitas diárias de 21 a 31 de julho. Serão promovidos dois recitais Internacionais de piano com o búlgaro Miroslav Georgiev e com o americano Sergio Gallo. No dia 29 de julho haverá a apresentação da ópera Dido e Eneas de Henry Purcell sob regência de Laércio Muniz
com a Orquestra de Câmara Engenho Barroco, coro e solistas do festival. Entre os músicos que se apresentam estão o maestro João Carlos Martins, o quarteto de violões Quaternaglia e a Orquestra Sinfônica de Americana. Na praça central de Bragança Paulista se apresentam dois grupos de jazz. Os workshops também serão abertos ao público. Todos os eventos são gratuitos.
Durante todo o festival músicos terão aulas de vários instrumentos e se apresentarão nos concertos de encerramento onde concorrerão a três prêmios: Raphael Baker, ao melhor aluno do festival que ganhará uma bolsa de estudos integral para a edição seguinte e um prêmio de R$ 4.000,00, Demétrio Kipman, ao professor que se destacou nesta edição do festival e estará automaticamente confirmado na edição seguinte e um prêmio de R$ 1.000,00 e Antônio Pimentel, dado a uma personalidade de Bragança Paulista que tenha promovido o desenvolvimento cultural da cidade no ano corrente.
A Direção do festival é do pianista Paulo Gazzaneo e do maestro Sergio Chnee e de Leila Gazzaneo, que também assina a produção do festival. Realização da Retrato Brasileiro Interartes. O festival é incentivado pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio da Petrobras.
Parcerias culturais: Prefeitura da Estância Cultural de Bragança Paulista, George State University e Fritz Dobbert.

Programação musical do IV Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Bragança Paulista 2011.
Os eventos acontecem na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica), no Pergolado da praça central e os workshops na FESB - Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista.
Dia 21, às 19h - Zimbo Trio - Luiz Chaves, baixo, Rubens Barsotti, bateria e Amilton Godoy, piano
Local: na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 22, às 20h - Bachiana Chamber Orchestra - João Carlos Martins, regente
Local: na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 23, às 20h - Quaternaglia - Quarteto de Violões - Crystian Dozza, Fabio
Ramazzina, Thiago Abdalla e Sidney Molina
Local: Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 24, às 20h - Trio Lumiere - Piano, violino e violoncelo - Maria José
Carrasqueira (piano), Eliane Tokeshi (violino) e Heloisa Meirelles (violoncelo)
Local: Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 25, às 20h - Miroslav Georgiev - Recital de Piano
Local: na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 26, às 20h - Orquestra Sinfônica de Americana - Laércio Diniz, regente
Local: na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)

Dia 27, às 11h, SomBrass - Quinteto de Metais
Local: Pergolado na praça central

Dia 27, às 20h - Sergio Gallo - Recital de Piano
Local: Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 28, às 20h - Noite dos Professores do IV Festival Música das Esferas - Recital
de Música de Câmara
Local: Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)

Dia 29, às 11h, TAKETrio - Paula Valente (saxofone e flauta transversal), Marco Prado (guitarra ou violão acústico) e Camila Bomfim (contrabaixo acústico) Show de Jazz e Música Brasileira
Local: Pergolado na praça central
Dia 29, às 14h - Aulus Trio - Paulo Brucoli, piano, Fábio Brucoli, violino e Mauro
Brucoli, violoncelo
Local: Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)

Dia 29, às 20h - Ópera Dido e Eneas de Henry Purcell
Coro e solistas do IV Festival Música das Esferas
Orquestra de Câmara Engenho Barroco - Laércio Diniz, regente
Local: Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 30, às 20h, Ópera La Traviata de Verdi
Local: na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Dia 31, às 18h - Orquestra Acadêmica do IV Festival Música das Esferas
Sergio Chnee, regente Saraí Sarmiento (Piano), solista
Local: na Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman (Sociedade Sinfônica)
Agenda Workshops:
Local: FESB - Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista.
Dia 21, às 14h, Workshop Zimbo Trio - Ensaio Aberto.
Dia 24, às 14h, Workshop: Miroslav Georgiev da Bulgária sobre o Virtuosismo Pianístico de Franz Liszt
Dia 25, às 14h: Workshop Maria José Carrasqueira sobre Performer - sua importância e atuação
Dia 26, às 14h: Workshop: Amanda Pepping dos Estados Unidos sobre Repertório Sinfônico para Trompete.
Dia 27, às 14h: Workshop: Laura Medisky dos Estados Unidos sobre Técnica Alexander para Músicos.

Os professores estrangeiros do festival são: Dos Estados Unidos: Kathryn Hartgrove (Canto), Amanda Pepping (Trompete), Josh Bynum (Trombone), Laura Medisky (Oboé), Sergio Gallo (Piano). De Cuba, Saraí Sarmiento (Piano). Da Finlândia: Ville Mankkinen (Viola).
Farão workshops Miroslav Georgiev da Bulgária sobre o Virtuosismo Pianístico de Franz Liszt, Amanda Pepping dos Estados Unidos sobre Repertório Sinfônico para Trompete e Laura Medisky dos Estados Unidos sobre Técnica Alexander para Músicos e do Brasil, Maria José Carrasqueira sobre Performer - sua importância e atuação e Zimbo Trio com um Ensaio Aberto.

Os professores brasileiros são: Mauricy Martin (Piano), Sergio Chnee (Regência), Laércio Diniz (Regente - Núcleo de Ópera), Paulo Ésper (Òpera), Aída Machado (História da Música e Apreciação Musical), Achille Picchi (Composição), Stella Almeida (Cravo), Alessandro Borgomanero, Cecília Guida e Claudio Micheletti (Violino), Emerson de Biaggi e Henrique Müller (Viola), Everton Gloeden (Violão), Ana Maria Chamorro e Watson Clis (Violoncelo), Alexandre Rosa (Contrabaixo), Marcelo
Barboza (Flauta), Gustavo Barbosa Lima (Clarineta), Paulo Andrade (Fagote), André Ficarelli (Trompa).
O Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Bragança Paulista é de iniciativa e direção dos músicos Paulo Gazzaneo e Sergio Chnee. O primeiro aconteceu em 2007e promoveu uma nova etapa na cultura musical da região serrana de Bragança Paulista e no Estado de São Paulo.
Site: www.fmde.art.br .
Desde 2007, a cidade de Bragança Paulista figura como uma nova opção cultural, educacional e profissional dentro do crescente mercado de trabalho musical.
Eventos como o Festival Música das Esferas fomentam a geração de empregos e ampliam as atividades culturais em sua região.
Em julho, o Festival Música das Esferas realiza concertos, exibições, conferências que o público tem acesso gratuito. São realizadas oficinas para instrumentos de orquestra, piano, música de câmara, e regência, além de concertos diários de música erudita durante toda a realização do festival.
Site: www.fmde.art.br

Biografia dos diretores:
Paulo Gazzaneo vem conquistando uma sólida posição dentro do cenário musical brasileiro, tanto como intérprete ou pedagogo e, recentemente, na área da composição.
Discípulo de Amaral Vieira pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo no Brasil e István Lantos na Budapesti Liszt Ferenc Zenemüvészeti Föiskola na Hungria, vem se destacando por suas apresentações e gravações, principalmente de obras brasileiras, para piano solo e música de câmara, importantes registros de seu trabalho como solista e camerista.
Complementando seus estudos, recebeu a orientação de Osvaldo Lacerda, Almeida Prado, (Composição, Harmonia e Contraponto) no Brasil, Marta Gulyás, Ferenc Rados e Matte Hollos na Hungria e Hans Graff na Academia Superior de Música de Viena, além de sua participação em festivais de verão e inverno nas classes de Zoltán Kocsis, Peter Frankl e Bruno Leonardo Gelber.
É convidado com freqüência a ministrar aulas de piano e música de câmara bem como palestras e seminários em tradicionais festivais de inverno e verão, tanto no Brasil como em países da América do Sul (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru).
Como recitalista e solista já se apresentou em todos os países da América do Sul e nos principais centros musicais europeus (Áustria, Alemanha, Bélgica, Hungria, Polônia, Espanha, Grécia, Bulgária, Inglaterra, Suíça), com destaque para a integral dos Concertos para piano de Mozart realizada em Budapeste em 1991 por ocasião do bicentenário de morte do compositor.
Desde o seu retorno ao Brasil em 1993, assumiu como principal premissa de seu trabalho a execução e registro fonográfico de obras de compositores brasileiros, preferencialmente ainda ativos, e, desde o ano de 2000, tem se dedicado de forma mais produtiva na área da criação.
Entre suas premiações destacam-se o Prêmio Lorenzo Fernandez 2004 outorgado pelo Femusica da cidade de Campos / RJ, e as indicações ao Prêmio Carlos Gomes 1996 (Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo) e ao Grammy 2002 (melhor Cd de música erudita com a estampa "Duo Quanta").
Como intérprete já dispõe de oito títulos em sua discografia sete dos quais integralmente dedicados à música nacional. Como compositor já foi prestigiado pelo Harpyia Quartet (Grécia) em uma temporada de concertos pelos países da Europa Oriental e, uma gravação de suas seis miniaturas para piano solo pelo selo PMC / SP.
Na pedagogia, desenvolveu um importante trabalho de 1998 a 2004 no cargo de coordenador do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim de São Paulo, departamento da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Unindo-se ao violinista Laércio Diniz e à violoncelista Ana Maria Chamorro, firmaram oficialmente em 25 de abril de 2006 a fundação do São Paulo Arte Trio.

Gazzaneo foi membro ativo da American Liszt Society, Sociedade Brasileira de Musicologia e da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea.
Sergio Chnee começou os estudos ao piano com seus avós Rina e Demétrio Kipman. Estudou canto com Caio Ferraz e Francisco Campos Neto e composição com Aylton Escobar, Osvaldo Lacerda e Almeida Prado. Graduou-se em 1991 na Fundação Getúlio Vargas em Administração de Empresas. Em 1993 mudou-se para a Rússia onde estudou regência com Mihail Kukúshkin e Iliá Mússin, no Conservatório Rimski-Kórsakov de São Petersburgo. No ano seguinte transferiu-se para a Sibéria onde se graduou Regente Sinfônico e de Ópera em 1996 sob orientação de Arnold Katz. Realizou turnês
internacionais acompanhando o soprano russo Etéri Gvazáva ao piano e dirigindo a Orquestra de Câmara Jovens Virtuoses da Sibéria. Desde então vem dirigindo concertos com as mais diversas formações no Brasil e no exterior como a Orquestra Filarmônica de Omsk e Orquestra Filarmônica de Câmara de Novossibirsk (Rússia), a Orquesta Sinfónica Juvenil (República Dominicana), a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Municipal de Santo André, a Orquestra Antunes Câmara, e o Coral da Universidade Livre de Música entre outros grupos. Foi o regente responsável pelo lançamento do programa "Música nas Escolas" das Secretarias de Estado da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo dirigindo a Sinfonia Cultura, orquestra da Rádio e TV Cultura, grupo do qual foi também Consultor Musical. Foi Curador e Regente do Festival de Cultura Brasileira no Leste Europeu e do Festival de Música Coral de Santo André.
É Principal Regente Convidado da Wasa Sinfonietta (Finlândia) e da Lira Padre José de Anchieta, Diretor Artístico do Festival Música das Esferas de Bragança Paulista e do Festival Ars Viva de Serra Negra.
Suas composições têm sido tocadas em várias cidades do Brasil, além de Rússia, Alemanha, Finlândia, Estônia, Bélgica, Colômbia, República Dominicana e Angola.
Desenvolve trabalho de música de câmara em duo a quatro mãos com Paulo Gazzaneo, com quem participou de gravações. Lançou três discos com obras de compositores brasileiros, incluindo obras suas. Ministrou aulas de regência, composição, música de câmara e história da música no Conservatório de Tatuí e no Centro Cultural São Paulo. Atualmente é professor da Universidade Livre de Música e do Mozarteum Brasileiro. Colabora com textos para a mídia especializada. Criador e apresentador dos programas "Vastók - A Música do Leste Europeu", e "Regência Russa - Uma Escola", ambos produzidos pela Rádio Cultura FM de São Paulo.
Tem assessorado projetos de qualidade de vida para os funcionários de empresas como Gradiente, Oracle, Pfizer, Sanofi-Aventis e Laboratórios Wyeth através de treinamento vocal, palestras e dinâmicas de grupo.
Leila Cristhiane Miranda Gazzaneo é Bacharel em Administração de Empresas pela UNIP
- Universidade Paulista / SP, e atualmente dirige e promove as atividades artísticas administradas pela Retrato Brasileiro Interartes.
Sua diretriz comercial nas atividades culturais tem sido a valorização das parcerias culturais, o que tem lhe proporcionado a possibilidade de desenvolvimento de importantes projetos culturais de natureza musical ao lado de empresas do mesmo ramo, a exemplo da Allegro do maestro João Carlos Martins e artistas de renome internacional como Eudóxia de Barros, pianista Sergio Gallo da University of
Atlanta, Trio Apolo da Bolívia, o violista Ville Mankkinen da Finlândia.
Atual responsável pela produção do Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Música de Bragança Paulista, tem ampliado a carteira de artistas que solicitam seu agenciamento e,  Conseqüentemente tem tornado a RBI Interartes uma empresa cultural com um leque de opções musicais bastante variado e qualitativo.
A Retrato Brasileiro Interartes tem se diferenciado desde a sua fundação por um trabalho artisticamente valioso, ao apoiar e produzir eventos com a participação integral de músicos brasileiros e priorizar a execução de obras de compositores brasileiros em suas apresentações.
Em quatro anos de atividades, a representação artística da RB Interartes já realizou eventos com músicos do porte dos pianistas Paulo Gazzaneo, Sérgio Gallo, Eudóxia de Barros, o violoncelista Raïff Dantas Barreto, o Trio Retrato Brasileiro, Duo Quanta, Duo Opus Brasiliae, Quarteto Aureus, Trio Images, Orquestra de Câmara Engenho Barroco, e o interesse de músicos e agrupações camerísticas por seu trabalho de produção e agenciamento, tem aumentado significativamente nos últimos meses.
Devido ao seu trabalho pioneiro, ao priorizar 100% de seu trabalho a artistas brasileiros ou residentes em território nacional e à qualidade de seus agenciados, sua Diretora Executiva, Leila Gazzaneo tem recebido convites para curadorias em tradicionais centros musicais. No ano de 2006 foi a representante
oficial em São Paulo do XV Femusica - Festival Internacional de Inverno de Campos dos Goytacazes / RJ. Sua atuação foi merecedora do Prêmio Lorenzo Fernández outorgado no ato de encerramento do Festival.
Desde o ano de 2007 assumiu a direção administrativa do Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Música de Bragança Paulista. Nesse mesmo ano foi contemplada em editais nas cidades de Curitiba e em São Paulo. No ano de 2009 firmou uma importante Parceria Cultural com a Cia Ópera São Paulo na produção e execução da aclamada série Grandes Vozes e na montagem e execução da ópera A Flauta Mágica de W. A. Mozart. No ano de 2010 desenvolveu juntamente
com a empresa "Pacto Musical" a série de concertos intitulada "Viagem Musical" sob a contemplação do Proac - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Neste mesmo ano assumiu a gerência e representação artística da Orquestra Filarmônica do Brasil.
O trabalho de produção tem mostrado na figura da produtora Leila Cristhiane, uma profissional de visão mercadológica e sensível aos anseios da cultura nacional.

Biografia dos músicos da programação em ordem alfabética

Aulus Trio: Fábio Brucoli é violinista do Aulustrio e primeiro violino da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Ganhou por duas vezes o concurso "Jovens Solistas OSESP". Estudou com os professores alemães radicados no Brasil, Erich Lehninger e Uwe Kleber. Ganhador de bolsa de estudos pela Instituição VITAE, integrou-se na classe do Prof. Roman Nodel, na escola Superior de Música de Mannheim - Alemanha, onde concluiu o curso de "Kunstlerische Ausbildung". Como solista atuou com algumas das principais Orquestras Brasileiras como OSESP, OSUSP, Orquestra Filarmônica de
São Bernardo e Orquestra Solistas do Brasil na qual foi SPALLA nos anos de 1995 a 2002. Realizou gravações para emissoras de TV e de rádio "Rádio e TV Cultura de São Paulo", "Rádio Eldorado" e "TV Globo". Como camerista foi premiado por duas vezes em 1995 e novamente em 1997 com o "Premio APCA".



Mauro Brucoli é violoncelista do Aulustrio e primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Foi monitor de violoncelos da Orquestra Experimental de Repertório, primeiro violoncelo da Amazonas Filarmônica e Orquestra de Câmara São Paulo. Venceu os concursos Jovens Solistas da OER e da OSESP. Foi aluno da professora Maria Cecília L.ombardi Brucoli. Mauro é bacharel em violoncelo e aperfeiçoou no instrumento com o professor Sigmund Kubala. Recebeu bolsa de estudos da instituição VITAE para estudar com o professor Antônio Del Claro e posteriormente na Academia Nacional de Sófia, na Bulgária, concluindo o curso de Especialização em Violoncelo com o professor Anatoli Krâstev e o Curso de Música de Câmara na classe do compositor e pianista Victor Schuchukov.
Paulo Brucoli é pianista do Aulustrio e cursa o quarto ano de bacharelado em instrumento no Instituto de Artes da UNESP. Destaca-se como uns dos principais jovens talentos do Brasil em recitais de piano solo e música de câmera. É pianista da orquestra de tango "De Puro Guapos" com a qual participa de gravações e shows pelo Brasil e Argentina. Foi aluno dos professores Homero Magalhães, Isabel Mourão, Antônio Bezzane e Diana Kacso. Fez cursos de interpretação com os professores Fernando Lopes, Flávio Varani David Witten e Serguei Dukachev. É contrabaixista, atuando nas principais orquestras sinfônicas da cidade de São Paulo.

Laércio Diniz é natural do Rio de Janeiro, foi aluno de Ludmila Vinecka em Brasília e Erich Lehninger como bolsista na Universidade do Rio de Janeiro. Venceu dois Concursos "Jovens Solistas" (Porto Alegre e Brasília) e em 1987 foi contemplado com bolsa de estudos para a Alemanha pelo DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), ingressando na Escola Superior de Música de Aachen sob a orientação de Ingeborg Scheerer e um ano depois na Escola Superior de Música de Colônia sob a orientação de Saschko Gawriloff (spalla da Orquestra Filarmônica de Berlim), Susanne
Rabenschlag (primarius do Quarteto Verdi) e música de câmara com o Quarteto Amadeus.
Na Alemanha foi professor na Escola de Musica de Gumrnersbach e trabalhou com a Heidelberger Kammerorchester tendo atuado como spalla e solista e realizando concertos por mais de cinco anos por todos os países da Europa Ocidental.
De volta ao Brasil em 1995 fundou o Quarteto de Cordas Aureus especializado no repertório brasileiro com o qual gravou dois Cds , um pelo selo Som Puro com autores variados e o outro com a obra completa para quarteto de cordas de Alberto Nepomuceno pelo selo Paulus. Em 1997 fundou a Orquestra de Câmara Engenho Barroco da qual é spalla e diretor artístico e com a qual lançou um CD de música barroca pelo selo Som Puro com obras de autores do período Barroco e em 2001, 2002 e 2003, três CDs integrantes do projeto "Restauração e Difusão de Partituras" patrocinado pela
Petrobras interpretando obras de autores do período colonial brasileiro. Foi professor de violino do Festival de Inverno de Campos do Jordão de 1999, 2000, e 2003. Em 2001 junto ao Quarteto Aureus, professor do curso de inverno da Fundação das Artes de São Caetano do Sul e em 2002, professor do Festival de Inverno de Londrina. Em 2007 foi o titular da cadeira de violino no Festival Música das Esferas de Bragança Paulista / SP. Desde 1998 é professor de violino da Faculdade de Artes Alcântara Machado. É também consultor musical da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, professor da Universidade Livre de Música, chefe de naipe da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e spalla da Bachiana Chamber Orchestra, além de desenvolver uma intensa carreira como recitalista e solista.
Em 2005 inicia sua carreira como regente, e, atualmente é Maestro e Diretor Artístico da Orquestra do Pateo do Colégio em São Paulo e Regente adjunto da Bachiana Filarmônica e da Orquestra HSBC.
Além das múltiplas atividades citadas, Laércio Diniz desenvolve sua arte como camerista na posição de violinista do São Paulo Arte Trio.
Miroslav Georgiev nasceu em 1979 em Sofia, Bulgária. Formado em piano pela Escola Nacional de Música da Bulgária, cursou dois mestrados na Academia de Música "Pancho Vladigerov" Sofia (Bulgária): piano e regência orquestral. Em 2005 concluiu mais um mestrado em piano na Universidade do Sul da Flórida (EUA). O contato com professores e artistas de tradições eslava e ocidental lhe conferiu uma visão ampla da técnica e interpretação do piano. Além disso, a experiência por ele adquirida em muitas áreas da música - incluindo canto, regência, acompanhamento e música de câmara - capacita-o a ter uma abordagem universal e complexa que vai do estilo clássico ao popular. Miroslav Georgiev foi premiado em vários concursos nacionais e internacionais ("Albert Roussel" - Sofia, "Carl Filtch" - Sibiu, "Dimitar Nenov" - Razgrad); tocou com orquestras e regeu na Bulgaria e nos EUA, participou em festivais na Bulgária, na Austria e no Brasil ("Semanas musicais de Sofia, "Semanas festivais de Viena", o festival "Apolonia" em Sozopol, Festival de inverno de Campos
do Jordao). Com um repertório vasto que abrange todos os estilos e épocas da música, incluindo gêneros do pré-clássico ao contemporâneo (obras-primas como 'Gaspard de la nuit', 'Islamei' do M. Balakiriev, 'Quadros de uma exposição' de Mussorgsky e o Concerto para piano e orquestra no.1 do Tchaikovsky), Miroslav realizou inúmeros recitais na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, destacando-se o recital no Museu Debussy em Paris. Suas apresentações em recitais solo, de câmara e em gravações lhe conferiram reconhecimento do público e de críticos na Europa e nos Estados Unidos.
Miroslav Georgiev fixou residência no Brasil em 2006 e atua como correpetidor das madeiras e da classe de regência orquestral na Escola musical do Estado de São Paulo (EMESP, antigo Centro Tom Jobim). Desde então, tem realizado vários recitais solo, concertos camerísticos com integrantes da OSESP e outros músicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, inclusive com o renomado quarteto 'Guarnieri'. Também realizou gravações para os programas 'Rede Vida Musical' da Rede Vida e 'Pianíssimo' da rádio Cultura FM. Seus projetos mais recentes incluem a série de concertos 'O Impressionismo Francês', em comemoração pelo Ano da França no Brasil, realizados no Centro Cultural São Paulo.

Orquestra de Câmara Engenho Barroco - regente, Laércio Diniz. Violinos: Laércio Sinhorelli Diniz (Spalla), Cesar Miranda, Katia Spassova, Dorin Serban Tudoras e Nadilson Gama. Viola: Tania Kier. Violoncelo: Ana Maria C. Chamorro. Contrabaixo: Alexandre Rosa. Cravo: Stella Almeida.
Formada por integrantes das principais orquestras profissionais de São Paulo, a Orquestra de Câmara "Engenho Barroco" tem como proposta de trabalho a interpretação das obras do período barroco e clássico e como meta, a execução deste repertório da maneira mais próxima possível do estilo original. A finalidade precípua da utilização, pela orquestra, de instrumentos modernos e arcos de "'época" é unir as possibilidades destes instrumentos com a enorme gama de criação sonora que a interpretação de época nos permite.
A filosofia musical do barroco e o instrumental moderno, aliados a uma boa dose de sensibilidade artística, são, com bom gosto, destilados no "Engenho Barroco" para criar uma interpretação viva e inteligente.
Em 1999, a Orquestra "Engenho Barroco" gravou pelo selo "Som Puro", um CD com obras de Corelli, Bach, Geminiani e Telemann, em 2001, 2002 e 2003 lançou como parte do projeto de lei de incentivo a cultura, patrocinado pela Petrobras "Acervo da música Brasileira-Restauração e difusão de partituras" três CDs de compositores brasileiros sendo o primeiro e o terceiro com missas e ladainhas do século 18, junto a integrantes do Coral do Estado de São Paulo e a Maestrina Naomi Munakata e o segundo
com obras de natal dos séculos 18 e 19 junto ao coro Brasilessentia e o maestro Vitor Gabriel. Em 2006 a orquestra realizou seu primeiro concerto na Europa, estreando em Berlin (Alemanha) obtendo grande sucesso de critica e público.
Atualmente orquestra Engenho Barroco tem como cede o local histórico mais importante de São Paulo, o Páteo do Collegio, fundado pelos Jesuítas no ano de 1556.
A Orquestra Sinfônica de Americana, criada em 1987 como Orquestra de Câmara e alçada à condição de Orquestra Sinfônica em 1997, com a chegada de músicos para os naipes de corda, sopros de madeira e metal, atualmente conta com 44 músicos profissionais em sua formação.
A orquestra desenvolve projetos que visam à valorização e à aproximação do público com a música sinfônica. Entre os programas, destaca-se o "Encontro com a Sinfônica", em que crianças e jovens têm a oportunidade de conhecer o funcionamento de uma orquestra.
Contanto com músicas eruditas e populares em seu repertório, a Sinfônica de Americana gravou um CD com a dupla Sá & Guarabira - cuja vendagem já ultrapassou 30 mil unidades - e outro intitulado "Caipira Clássico", em parceria com os violinista Paulinho Nogueira e Laércio Ilhabela. Tem se apresentado no Theatro São Pedro em São Paulo nas óperas Don Pasquale.
O Quaternaglia Guitar Quartet (QGQ) tem sido aclamado como um dos mais importantes quartetos de violões da atualidade, tanto pelo alto nível de seu trabalho camerístico quanto por sua importante contribuição para a ampliação do repertório.
Em seus dezenove anos de atuação, o grupo - formado pelos violonistas Crystian Dozza, Fabio Ramazzina, Thiago Abdalla e Sidney Molina - vem estabelecendo um cânone de obras originais e arranjos audaciosos, o que inclui a colaboração com compositores brasileiros de diversas gerações, tais como Egberto Gismonti, Almeida Prado, Paulo Bellinati, Sérgio Molina, e Paulo Tiné.
Sua atuação começou a despertar o interesse da crítica internacional após a obtenção do "Ensemble Prize" no "Concurso Internacional de Violão de Havana" (Cuba) e da participação em importantes séries de violão e música de câmara dos Estados Unidos.
Segundo o jornal Los Angeles Times, "uma aura de pureza penetrou o concerto do quarteto de violões Quaternaglia, que preencheu todos os requisitos com serenidade e inteligência em sua estréia na Califórnia".
A discografia do Quaternaglia inclui os CDs Quaternaglia, Antique, Forrobodó, Presença e Estampas, além do DVD Quaternaglia, gravado ao vivo. Em 2008 o quarteto estreou no Brasil Gismontiana, concerto para quatro violões e orquestra de Leo Brouwer, sob a regência do próprio compositor em sua primeira viagem ao Brasil.
Os músicos do Quaternaglia utilizam três violões de seis cordas e um violão de sete cordas especialmente construídos pelo luthier brasileiro Sérgio Abreu.
Sergio Gallo é professor titular na Geórgia State University.
Sua formação pianística foi realizada por Ana Stella Schic, Elizabeth Prindonnoff e Falvai Sándor nas seguintes instituições: Conservatoire Européen de Musique em Paris (Diplôme d'Excellence), Academia Superior de Música Franz Liszt de Budapeste, Hungria, Cincinnati College (Master of Music and Artist Diploma) e University of California (DMA). Gallo é especialista em música francesa para piano.
O pianista mantém uma rigorosa agenda de concertos e já atuou como solista de orquestra pelas Américas e Turquia bem como, realizou gravações para a Radio France. Recentemente realizou uma turnê pela Ásia, Europa e pelos principais centros musicais americanos, e foi membro do júri em Taiwan no International Piano Performance Examinations.
O artista grava exclusivamente para o selo Eroica. O refinamento de suas interpretações é altamente elogiado pelas revistas especializadas Gramophone Magazine e American Record Guide. Sérgio Gallo é artista Bösendorfer.
Som Brass - o quinteto de metais foi idealizado no Master-class do Chestnut Brass Company, realizado durante o 32º Festival de Inverno de Campos do Jordão (jul/2001).
A partir deste evento o quinteto direcionou o trabalho ao aprimoramento da prática camerística, incorporando com a mesma sutileza a linguagem popular. Durante 9 (nove) anos o grupo realizou diversos concertos e oficinas didáticas em todo o Estado de São Paulo, o que contribuiu para a afinidade e a maturidade musical.
A formação: 2 (dois) trompetes, 1 (uma) trompa, 1 (um) trombone e 1 (uma) tuba, principais instrumentos de metal de uma orquestra sinfônica.
Um quinteto de metais proporciona uma flexibilidade de repertório adequando-se a cada tipo de evento, do Renacentismo passando por todo os períodos da música ocidental até os estilos mais contemporâneos como Jazz, MPB e Rock.

TAKEtrio - o grupo é formado por Paula Valente - saxofone e flauta transversal, Marco Prado - guitarra ou violão acústico e Camila Bomfim - contrabaixo acústico.
Seus integrantes têm sólida formação tanto em música erudita como em música popular, bem como larga atuação profissional no meio artístico.
O repertório do trio é composto de jazz, blues e música brasileira. Porém esse trabalho se destaca por também apresentar músicas pouco executadas, como Blue Monk e Well you needn't, de autores consagrados como Thelonius Monk, ou Paul Desmond.
Os arranjos são feitos pelo próprio grupo, o que faz com que a sonoridade se diferencie das formações comuns encontradas no cenário da música paulistana.

O Zimbo Trio é formado no início de 1964 em São Paulo por Luiz Chaves, baixo, Rubens Barsotti, bateria e Amilton Godoy, piano, foi um dos grupos que mais influenciaram outras músicos em relação à maneira de acompanhar música brasileira. O trio é expoente da ala paulista da bossa nova, apoiados no toque pianístico de formação erudita de Godoy. Depois da estréia, em um show de Norma Bengel produzido por Aloysio de Oilveira, viajaram na segunda metade da década de 60 pela América do Sul
e Europa. Em 1965 passaram a fazer o acompanhamento fixo do programa O Fino da Bossa, da TV Record, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, um dos mais importantes na divulgação de novos talentos musicais. Desde 1973 o trio dirige o Clam, Centro Livre de Aprendizagem Musical, em São Paulo, voltado para a formação musical ampla, sem separação entre erudito e popular. Com 35 anos de carreira e mais de 40 discos gravados, incluindo participações, o Zimbo Trio permanece hoje com a mesma formação original de 1964.

Bragança Paulista

A Estância Climática de Bragança Paulista tem posição estratégica dentro da região Sudeste do Brasil, na Serra da Mantiqueira. A população média da cidade é de 143.621 habitantes (2006). A cidade situa-se entre sete colinas, sombreando os vales e valorizando a expressão "cidade poesia". Em cada colina, uma paróquia: Santa Libânia, Santa Terezinha, Santa Luzia e São José; a Catedral e Rosário, no centro
(quinta colina); a paróquia da Vila Aparecida (sexta colina), e, por fim a sétima colina, onde fica o Cruzeiro, bairro de Vila Maria.
Serviço:
IV Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Bragança Paulista 2011 - De 21 a 31 de julho
O festival foi contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Patrocínio da Petrobras
Diretores do festival: Paulo Gazzaneo, Sergio Chnee e Leila Gazzaneo

Locais das apresentações:
Pergolado
Praça Raul Leme, s/n
Centro - Bragança Paulista

FESB - Fundação Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista
Avenida Francisco Samuel Lucchesi Filho, 770 - Penha
Bragança Paulista
Fone: (11) 4035-7800

Casa de Cultura Maestro Demétrio Kipman - Sociedade Sinfônica
Rua Cel. Assis Gonçalves, 243
Bragança Paulista

Todos os eventos são abertos ao público e gratuitos
Mais informações sobre a divulgação com Miriam Bemelmans (MTB 26.374) pelos
telefones (11) 3034-4997 e (11) 9969-0416, pelo e-mail miriam@bemelmans.com.br ou
pelo site www.bemelmans.com.br

sábado, 14 de maio de 2011

Orquestra Laetare apresenta-se no Liceu Coração de Jesus

dia 22 de Maio (domingo) - 19:30 h
Apresentação Gratuita e Aberta ao Público
Constituída por 18 músicos (violinistas, violistas, violoncelistas e contrabaixistas) e regida pela maestrina Muriel Waldman, a Orquestra de cordas Laetare apresenta-se no dia 22 de maio (domingo), às 19:30 horas, no teatro Grande Otelo do Liceu Coração de Jesus.

A apresentação com duração aproximada de 1 hora contará com obras de Wolfgang Amadeus Mozart, Sergei Koussevitzky, Albert Roussel e participação do solista da OSESP Marco Delestre, contrabaixo.
O concerto é gratuito e aberto ao público. O Liceu Coração de Jesus localiza-se na Alameda Dino Bueno,353, no bairro Campos Elíseos.

Outras informações sobre a orquestra Laetare e Muriel Waldman ¬ www.laetare.com.br
Apresentação da Orquestra de Cordas Laetare:
Regência e Direção Artística: Muriel Waldman
Data: 22/05/2011 (domingo)
Local: Liceu Coração de Jesus - Teatro Grande Otelo
Horário: 19:30 horas
Endereço: Al. Dino Bueno, 353 - Campos Eliseos - SP - fone: (11) - Tel.: (11) 3221 3622
Duração: 1 hora
Faixa etária livre
Concerto Gratuito e Aberto ao Público
Estacionamento no local – R$ 10,00
Programa:
Wolfgang Amadeus Mozart: Divertimento em Fá maior, K. 138 / Adágio e Fuga, K.546
Sergei Koussevitzky: Concerto para Contrabaixo e Orquestra, op.3 /
SOLISTA: Marco Delestre, contrabaixo
Albert Roussel: Sinfonietta pour Orchestre à cordes, op. 27
1. Allegro molto / 2. Andante / 3. Allegro

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Allschlaraffisches Symphonie Orchester no Club Transatlântico

Em segunda visita ao Brasil, Allschlaraffisches Symphonie Orchester apresenta seu aclamado concerto, no Club Transatlântico
Allschlaraffisches-Symphonie-Orchester



Tocar clássicos de uma maneira mais despojada. Esta é a proposta da Allschlaraffisches Symphonie Orchester (ASO), orquestra que o Club Transatlântico trará para apresentação única no próximo dia 27 de abril.

No programa, músicas de Mozart, Sterkel, Luigi Boccherini, Johann Strauss e outros compositores clássicos. A orquestra conta com a direção de Josef Beischer, professor
da Academia de Música de Lübeck, compositor da música “Fanfaresca”, para esta orquestra, entre outras obras.

Fundada em 1982 em Aschaffenburg, na Alemanha, a ASO reúne profissionais renomados, que tocam juntos há cerca de 20 anos, sem restrições na escolha do repertório, com pitadas de improviso, e cujo maior compromisso é integrar-se com o público e propiciar bons momentos e surpresas prazerosas para os amantes da música clássica.

A orquestra já se apresentou com sucesso na Alemanha, Áustria, Suíça, América do Norte e do Sul e também Bangkok e Perth (Austrália). Todos estes concertos foram realizados com a participação de solistas de renome. No Club, não será diferente, na apresentação, virão a solista de canto Annelie Mederer, que tem no currículo a apresentação de óperas, operetas e musicais nos palcos de diversos países; além de Hermann Meyer, solista de Cello, que já dirigiu a Orquestra Philharmonica de Augsburg e se apresentou em países como Escócia, Itália, Albânia e Brasil e em muitas cidades da Alemanha.

Serviço:
Allschlaraffisches Symphonie Orchester
Data: 27 de abril, quarta-feira
Horário: às 19h30
Local: Salão Transatlântico
Endereço: Rua José Guerra, 130 – Brooklin (Próximo a estação Granja Julieta da CPTM). Ingressos: R$ 25,00 sócio e R$ 35,00 não-sócio
Reservas: (11) 2133-8603

Obs.: Evento com duração de aproximadamente 2h, com intervalo de 20 minutos. No intervalo, o bar estará em funcionamento. O restaurante Weinstube estará aberto antes e após da apresentação.

Sobre o Club Transatlântico:

O Club Transatlântico surgiu há 57 anos como um espaço para reunir os alemães que viviam no Brasil e seus familiares. Hoje, situado na rua José Guerra, na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo, transformou-se num espaço de negócios e o complexo conta com uma completa infra-estrutura para eventos, inclusive os culturais e artísticos, além das opções de gastronomia, entre elas dois restaurantes e bar. Mais informações e reservas (11) 2133 8600 ou na Internet www.clubtransatlantico.com.br

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Orquestra Bachiana no CEU Água Azul

A Orquestra Bachiana Jovem se apresentou em mais um Centro Educacional Unificado (CEU) da cidade de São Paulo. Desta vez, os músicos regidos pelo maestro João Carlos Martins realizaram um concerto especial para os alunos do CEU Água Azul, localizado na Cidade Tiradentes, na manhã desta quinta-feira (22). O prefeito Gilberto Kassab e o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, assistiram a apresentação.

Fotos: Luiz Guadagnoli/Secom

Foi a primeira vez que Kassab acompanhou a Bachiana Jovem em um dos CEUs. A parceria firmada entre a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e a Fundação Bachiana visa levar a música erudita a diversos pontos da Capital. Até o próximo dia 30, mais sete unidades receberão a orquestra - no total, até o fim de agosto, os músicos terão se apresentado em 15 CEUs.

"Essa é uma oportunidade extraordinária que as crianças da nossa rede pública de ensino têm de ter acesso a uma mostra da música clássica. O secretário de Educação, Alexandre Schneider, foi muito feliz por implantar esse programa em nossa rede", declarou o prefeito.

De acordo com Kassab, a próxima intenção da Prefeitura é expandir o vínculo com a Orquestra Bachiana Jovem. "Essas apresentações na nossa rede de CEUs poderão ser repetidas. Todos aqueles que se envolveram nesse projeto podem ter a certeza de que contam com o nosso apoio para a continuidade desse programa", assinalou o prefeito.

A parceria

O convênio com a Orquestra Bachiana prevê a participação dos alunos matriculados em escolas municipais de ensino fundamental (EMEFs) em um workshop de uma hora de duração, no qual o maestro João Carlos Martins explica os mais diversos sons, o funcionamento de uma orquestra e seus instrumentos. Na seqüência, os estudantes assistem a uma apresentação de músicas clássicas.

Durante os workshops, a Secretaria e a Fundação Bachiana desenvolvem um trabalho para identificar novos talentos musicais. Até o final do programa serão selecionados 20 estudantes da rede - na faixa etária entre 10 e 17 anos - que terão a oportunidade de participar de uma formação musical com profissionais da Fundação.

"Muitos farão parte no futuro de uma platéia. Outros poderão ter a música como hobby, mas sempre temos a chance de encontrar um 'diamante a ser lapidado'", observou o mastro João Carlos Martins. A formação tem uma carga horária de meses e cada aluno vai participar de 24 aulas individuais e 12 em grupo.

Próximas apresentações

A Orquestra Bachiana Jovem se apresentará nos CEUs São Rafael e Sapopemba no próximo dia 26. No dia 27, estará nos CEUs Cantos do Amanhecer e Casa Blanca. No dia 28, visita o CEU da Vila Curuçá. E, no dia 30, fará concertos nos CEUs Aricanduva e Tiquatira.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Antonio Meneses volta a se apresentar com a Filarmônica de Minas nos 200 anos de Schumann

Orquestra estreia no Brasil a peça Trenodia para Toki, composição do japonês Takashi Yoshimatsu em homenagem a um pássaro extinto nos anos 1980

O mais importante violoncelista brasileiro da atualidade, Antonio Meneses, volta a tocar em Belo Horizonte. Depois de se apresentar com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em 2009, em concertos em Belo Horizonte e São Paulo, Meneses é o solista convidado da série Vivace, no dia 1º de junho.Sob regência de Fabio Mechetti, o concerto terá dois destaques. Em homenagem aos 200 anos de nascimento de Schumann, compositor presente com várias obras no repertório de 2010, Meneses interpreta o Concerto para Violoncelo em lá menor. Na mesma noite acontecerá a estreia brasileira de Trenodia para Toki, do contemporâneo Takashi Yoshimatsu (Tóquio, 1953). Ele recria, no palco, o formato do pássaro Toki e seu canto em tom de lamento pela sobrevivência. A ave, de grande beleza, entrou para a lista de animais extintos e, em 1981, desapareceu da fauna oriental. Seis remanescentes foram tratados em cativeiro e apenas um sobreviveu, mas estava fora da idade reprodutiva.

Antonio Meneses – Antonio Meneses é de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos 16, conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar suas aulas em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou.

Meneses apresentou-se com a Filarmônica de Minas em setembro de 2009, em um concerto no Palácio das Artes e outro na estreia da Orquestra na Sala São Paulo. Em ambos, o violoncelista executou Don Quixote, de Richard Strauss. De sólida carreira internacional, Meneses apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo. Colaborou com os maestros Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly. É membro do Beaux-Arts Trio desde outubro de 1998.

Antonio Meneses realizou duas gravações para a Deutsche Grammophon, com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim - Duplo Concerto para Violino e Violoncelo, de Brahms, com Anne Sophie Mutter; e Don Quixote, de Richard Strauss, entre muitos outros registros. Sua mais recente gravação contém obras de Schumann e Schubert com Gérard Wyss ao piano (AVIE).

A agenda de Meneses na atual temporada inclui concertos na Alemanha, em Paris, com a Orquestra Nacional da França, no Canadá, com a Sinfônica de Montreal, turnê na Espanha com a Orquestra Sinfônica de Barcelona e Nacional de Catalunya e recitais com Menahen Pressler.

Fabio Mechetti – Regente Titular e Diretor Artístico da Filarmônica de Minas, o paulistano Fabio Mechetti também é regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, na Florida, EUA, desde 1999. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix e Columbus, entre outras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington.

Fez diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão, dirigiu por várias vezes as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Recentemente, fez a sua estreia com a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, na Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, no Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Minas Gerais e as Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York. Em 2009, ganhou o Prêmio Carlos Gomes na categoria de Melhor Regente.

Serviço:

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Série Vivace
Dia 1º de junho, terça-feira, às 20h30
Grande Teatro Palácio das Artes – Belo Horizonte
Ingressos: R$45 (Plateia I), R$30 (Plateia II) e R$20 (Plateia superior)
Informações: (31) 3236-7400

domingo, 27 de setembro de 2009

1ª Orquestra Filarmônica de São Paulo integra música clássica brasileira ao meio ambiente

1ª Orquestra Filarmônica de São Paulo integra música clássica brasileira ao meio ambiente
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Iniciativa inédita no estado, o conceito da Orquestra é levar a música erudita para as classes sociais menos favorecidas, além de promover espetáculos gratuitos em bosques, praças e parques em 2010. Neste momento o projeto está em fase de captação de recursos
Aprovado em abril de 2009 pelo Ministro da Cultura Juca Ferreira, o projeto para a criação da 1ª Orquestra Filarmônica de São Paulo (OFESP) está em fase de captação de recursos para dar início à primeira parte da série "Concertos OFESP", em 2010. Serão oito espetáculos realizados em parques, praças e bosques. As apresentações intituladas “Concerto com Meio Ambiente” serão gratuitas.
A captação de patrocínios está sendo proposta para pessoas físicas e jurídicas, dentro e fora da Lei Rouanet. Foram mais de 18 meses de muitos estudos para propor ao MINC um formato completamente diferente de apresentações.
De acordo com Jorge Muzy, idealizador do projeto e presidente da Muzy Corp, consultoria especializada em projetos culturais, o objetivo é garantir o acesso gratuito a pessoas de todas as idades, uma vez que os concertos acontecerão ao ar livre, fugindo do modelo tradicional de concertos em salas e teatros que muitas vezes inibem o conhecimento e acesso de grande parte da população, além de trazer em paralelo uma mensagem importante sobre a sustentabilidade, tendo a música como veículo.
O objetivo do projeto é levar a música sinfônica para as classes sociais menos favorecidas, que não têm acesso a este gênero de espetáculos musicais, e, dessa forma, promover a difusão da música erudita para desmistificar preconceitos, sem necessariamente vulgarizar as obras dos grandes compositores, priorizando a qualidade dos espetáculos.
Composta por 60 músicos, a orquestra será coordenada pelo Maestro Sérgio Igor Chnee e os espetáculos contarão com um repertório atraente, no qual, a OFESP mostrará a história de alguns compositores e de suas obras. As músicas serão interpretadas pela orquestra com programas de concertos, que contém dados sobre os compositores e suas obras, além de comentários sobre os mesmos.
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