A fabricação dos pianos Zimmermann se deu na década de 50, pelos irmãos Bandiera.
À partir de 1960, passou a ser fabricado por Jayme Ayres Gonçalves, que está até hoje à frente dessa obra.
Preocupados com o declínio dos pianos antigos, verdadeiras raridades que ainda pode-se encontrar em centros como São Paulo e Rio de Janeiro, o Sr. Jayme, alerta para que os donos não descuidem dessas jóias preciosas. Com a visão voltada para a conservação e a preservação dos pianos antigos, a Zimmermann está dando ênfase à reforma e restauração de pianos. Está aparelhada para transformar um piano descuidado, num piano novo em folha, tanto na parte externa (estética), quanto na parte interna (maquinário).
“Fabricamos e disponibilizamos também peças avulsas para reposição, pois as produzimos de acordo com a original. Quando os clientes nos procuram para trocar seu piano antigo por um novo, nós sempre aconselhamos à reformá-los, pois o custo não é tão grande e o resultado é surpreendente. Entregamos o piano como se tivesse saído da fábrica, com toque e respostas precisas. Nossa afinação merece destaque, pois é feita no diapasão de orquestra. Hoje vemos muitos pianos novos que não seguram a afinação em 440Htz. Já no setor fabricação, oferecemos ao publico interessado, além do piano convencional com 88 teclas, mais duas opções:
Piano com 90 teclas (para concerto), que pela inclinação maior das cordas, oferece um grave mais intenso, os médios mais nítidos e os agudos mais cristalinos. Enfim, um piano perfeito em toda sua extensão.
Piano com quarto pedal, ou seja, com uma alavanca acoplada ao lado do teclado.
Ao ser acionada, esta alavanca possibilita ao piano o som de cravo.
Abro aqui um parêntese: Os alunos que se interessam e se dedicam ao estudo do piano clássico, querem tocar a obra de Bach num cravo.
O preço desse instrumento é caríssimo e são poucos os lugares que oferecem ao estudante a oportunidade de conhecê-lo ao vivo.Ao encomendar esse piano com o quarto pedal, o executante tem o prazer de tocar uma peça do período barroco o mais próximo possível dessa estética, por uma pequena quantia a mais da que pagaria por um piano comum”.
Concluiu o Sr. Jayme, emocionado e orgulhoso.
