domingo, 18 de abril de 2010

Ópera Orfeu e Eurídice será cantada nos dias 24 e 25 em São Paulo

Apresentação dias 24 e 25 de abril no Teatro Carlos Zara – CEU Butantã


Acontece nos dias 24 e 25 de abril a encenação da Ópera Orfeu e Eurídice, de C.W. Gluck (versão vienense), que reunirá os solistas da Orquestra Acadêmica de São Paulo, o Coral da Cidade de São Paulo e o Coral do CEU Butantã, unindo a direção cênica de Rodolfo García Vázquez (Grupo Sátyros) com a regência do Maestro Luciano Camargo, cujo currículo inclui performances pelo Brasil e Europa, incluindo uma sólida formação acadêmica na Alemanha e em São Petersburgo, na Rússia.
Os concertos vão contar a história de um grande amor – entre Orfeu e Eurídice que resiste à morte, tendo como solistas Cristine Bello Guze (Orfeu), Ludmila de Carvalho (Eurídice) e Thayana Roverso (Amor), acompanhadas pelos corais e solistas da orquestra. Esta não é a primeira ópera regida pelo Maestro Luciano Camargo, que aponta como algumas da suas principais realizações a primeira audição brasileira do oratório “A Canção das Florestas”, op. 81 de Schostakovitch e “Requiem por Lênin” de Hanns Eisler; a Sinfonia n. 3 “O primeiro de maio” de Schostakovitcn; o balé “Pulcinella” e o Concerto em Mi Bemol “Dumbarton Oaks” de Stravinsky, além das principais obras para coro e orquestra do repertório tradicional, tais como “Requiem”, “Missa em Do menor” de Mozart, “Choros 10” de Villa –Lobos, Sinfonia n. 2 “Lobgesang”de Mendelssohn; “Quatro Hinos de Coroação” e “O Messias”de Händel.
Entretanto, explica o maestro Camargo, “este é o primeiro trabalho na área de ópera onde me realizo como criador, já que a concepção do espetáculo é minha em sua totalidade”, conclui. Quando questionado sobre sua parceria com um diretor vanguardista – Rodolfo García Vázquez – (já que sua obra é reconhecida como tradicional), Luciano Camargo rebate: “Foi exatamente por conta disto que convidei Vázquez para ser o diretor cênico”. E justifica: “Seu trabalho no Grupo Sátyros sempre me seduziu e eu achei que nesta montagem poderíamos – juntos - realizar algo inusitado que pudesse transcender a ópera tradicional, além de tratar-se de uma realização pessoal para todos os envolvidos”, finaliza.
A Ópera Orfeu e Eurídice tem outra figura genial para garantir o sucesso do espetáculo. Trata-se do Prof. Francisco Campos, responsável pela cadeira de canto lírico da ECA-USP, convidado para dar orientação em canto para o coro e solistas. “Meu trabalho consiste em desenvolver exercícios vocais para os cantores com a finalidade de, através destas técnicas – vocalize - obter qualidade na emissão da voz, no volume e na flexibilidade desta voz”, explica. Entretanto, o que mais causa entusiasmo ao Prof. Campos é a sinergia presente no trabalho da regência do Maestro Luciano Camargo com a sua atuação na parte vocal e na direção cênica de Rodolfo García Vázquez, que é de total harmonia.
E continua: “Esta ópera está sendo montada pelos integrantes da Associação Coral Cidade de São Paulo e em suas apresentações, o público terá a oportunidade de ver cantores transformando-se em atores durante as coreografias como, por exemplo, na Dança do Inferno e na Dança da Morte de Eurídice, graças a excelência de um trabalho realizado com seriedade e amor”, conclui.
Depois destas duas apresentações em 24 e 25 de abril no Teatro Carlos Zara, do CEU Butantã, o espetáculo será apresentado no Theatro São Pedro nos dias 20, 21, 22 e 23 de maio.

Serviço:

Apresentação da Ópera Orfeu e Eurídice
Direção Cênica: Rodolfo García Vázquez
Regência: Maestro Luciano Camargo
Elenco: Cristine Bello Guze, Ludmila de Carvalho e Thayana Roverso
Data: 24 (sábado) e 25 (domingo) de abril
Horário: 17h00
Local: Teatro Carlos Zara do CEU Butantã
Endereço: Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 1700 – Butantã-SP
ENTRADA FRANCA e CENSURA É LIVRE
Apoio: Massaini Cultural

Contato: www.coralsp.org.br/opera