Poeta e letrista Celso Borges apresenta espetáculo poético-musical nos três Centros Culturais BNB
A posição da poesia é oposição
Celso Borges
Participação especial
Christian Portela (guitarra)
8 de abril (quinta-feira) – CCBNB-Cariri, em Juazeiro do Norte (CE), às 19h
9 de abril (sexta-feira) – CCBNB-Sousa (PB), às 19h
10 de abril (sábado) – CCBNB-Fortaleza (CE), às 18h
Espetáculo poético-musical do poeta e letrista maranhense Celso Borges, dentro do programa Literatura em Revista, dos três Centros Culturais Banco do Nordeste (Fortaleza; Cariri, em Juazeiro do Norte, na região sul do Ceará; e Sousa, no alto sertão paraibano), em que ele interpreta 20 poemas de seus três livros-CDs, XXI (2000), Música (2006) e Belle Époque (2010). A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO tem trilhas e interferências sonoras executadas pelo guitarrista Christian Portela.
Voz e guitarra proporcionam uma estrutura sonora ao poema além da sua própria musicalidade, ampliando o texto para além da página do livro. A idéia é valorizar a linguagem falada em diversas possibilidades.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO investe em experimentações em torno da palavra dita, saída do papel, ganhando vida em voz e arranjos instrumentais. Em síntese: música da palavra, palavra musicada, música falada, palavra cantada, música celebrada, poesia a toda prova!
Após o show haverá sessão de autógrafos.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO
Poesia e música
Performance de poética em que o poeta e letrista Celso Borges interpreta cerca de 20 poemas de seus três livros-CDs, XXI (2000), Música (2006) e Belle Époque (2010), entre eles Linguagem, Persona Non Grata, Chacal e Pária. A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO tem trilhas e interferências sonoras executadas pelo guitarrista Christian Portela.
No espetáculo, voz, guitarra e percussão proporcionam uma estrutura sonora ao poema além da sua própria musicalidade, ampliando o texto para além da página do livro. A idéia é valorizar a linguagem falada em diversas possibilidades. Celso Borges investe em experimentações em torno da palavra dita, saída do papel, ganhando vida em voz e arranjos instrumentais com o objetivo de fortalecer o diálogo entre a música e a poesia.
A poesia falada pode ser uma experiência mais rica do que as tradicionais leituras de palco, que lembram antigos jograis das montagens teatrais escolares. O show é uma festa sonora da música da palavra, palavra musicada, música falada, palavra cantada, uma celebração de música e poesia.
Ao fortalecer as duas linguagens e dar uma estrutura sonora ao texto, além de sua própria sonoridade, A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO abre novas possibilidades de leitura para a poesia e mina o desgaste que as linguagens faladas têm sofrido nos últimos anos, sobretudo o rap, que vem se repetindo, tanto no discurso como em sua forma sonora.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO apresenta um painel de experiências, fruto da inquietação do artista e sua busca pelas diversas possibilidades de dizer o poema. Ao abrir um leque inovador de diálogo entre a palavra e a música, o artista assume uma posição contemporânea no mapa da poesia brasileira. Celso Borges quer mostrar que sua poesia coloca em discussão possibilidades formais no palco, com elementos que colaboram para enriquecer o universo da poesia brasileira falada/cantada no começo do século 21.
A performance estreou em abril de 2009, na 6ª edição do projeto Catarse – reunião de artistas de todas as linguagens no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo.
Som e fúria
Desde os beatniks americanos, liderados por Allen Ginsberg e Lawrence Ferlinghetti, em meados do século XX, poetas do mundo inteiro buscam novas formas de ler e falar textos poéticos, aproximando-se cada vez mais com a música. Um dos primeiros diálogos foi com o jazz, dando início à dessacralização da poesia falada da forma como se conhecia até então. No Brasil, anos 1970, a poesia marginal saiu às ruas, incorporando lições cotidianas e informais nascidas nas páginas modernistas da Semana de 1922.
Na década de 1990 foi a vez do movimento hip hop, sobretudo o rap, acrescentar elementos vitais para a poesia não tradicional. Outros artistas brasileiros vêm desenvolvendo trabalhos que procuram ampliar esse universo, como Chacal (RJ), Alice Ruiz (PR), Ademir Assunção (SP) e Ricardo Aleixo (MG), entre outros. Celso Borges segue a trilha dos poetas-declamadores que reinventaram o casamento dos versos com a música, como William Burroughs (EUA), Serge Gainsbourg (França), Mutabaruka (Jamaica) e Linton Kwesi Johnson (Reino Unido), entre outros.
A POSIÇÃO DA POESIA É OPOSIÇÃO
Celso Borges – voz e poesia
Christian Portela – guitarra
Duração do espetáculo: 45 minutos