segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nasi estreia primeiro longa como ator principal em festival

A primeira experiência de Nasi, ex-vocalista do Ira!, como ator será exibida no 4 Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino, que acontece de 5 a 11 de Outubro, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O longa Sem Fio concorre ao Prêmio Araucária de Ouro.
O filme foi produzido pela Reticom Filmes em parceria com a Escola de Cinema e dirigido por Tiaraju Aronovich. O cantor foi escolhido para dar vida a Castro, personagem difícil e arredio que tomou emprestado sua personalidade forte e marcante. Sem Fio foi a primeira experiência de Nasi como ator num longa e sua atuação foi surpreendente. Além dele, estão no elenco Leopoldo Pacheco e Amanda Maya.

O Festival do Paraná de Cinema é jovem, está em sua quarta edição e busca definir seu caminho dentre os festivais que honram a cultura audiovisual de nosso país. A ideia é premiar os empreendedores, artistas e produtores da área de cinema, que investem com tenacidade no campo do audiovisual cinematográfico.
http://www.nasioficial.com.br/
http://www.festivaldecinema.pr.gov.br/
http://www.semfioofilme.com.br/
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SINOPSE DO FILME - Castro, um mentiroso raivoso e viciado em cocaína que é casado com Marisa, uma mulher insatisfeita e entediada com sua fastidiosa rotina de trabalho; Carlos, neurórico e com sérios problemas de auto-estima, e Patrícia, uma intelectualóide com discursos filosóficos confusos e inconsistentes, formam um casal que quer viver junto, mas continuar distante; Helô, uma patricinha típica que se apaixona por Juliano, um ladrão de celulares e campeão de torneios clandestinos de vale-tudo, uma figura raivosa que resolve a vida na porrada e com sangue nos olhos (pois, assim, ele enxerga melhor) e que trabalha, cheira, rouba, agride o mundo com a ajuda de Luz, uma baixinha invocada e autoritária, Xará, um lutador de nariz e temperamento nervosos, e, finalmente, Herodson, morador de favela carapicuibense que vive numa família em lenta desintegração; Ana e Bia, duas gêmeas sulistas que levam suas vidinhas medíocres entre seu apartamento mofado e frio e a loja de celulares onde trabalham, e que logo terão suas vidas transformadas por duas estranhas figuras: elas mesmas. As coisas de sempre com as pessoas de nunca. Vidas cruzadas em linhas cruzadas. Todas essas pessoas se cruzam e desentendem-se, pelo telefone e fora dele, numa intrincada teia de relacionamentos mal-sucedidos, permeados pela hipocrisia e pela mentira. Não há tecnologia que diminua a influência da miséria humana em nossas vidas. Perto do fio, longe do coração.
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