Três atrações da França fecham o evento, parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil
A última noite do Festival Eletronika, que aconteceu em Belo Horizonte entre os dias 5 e 7 de novembro, foi francesa. As apresentações de Rubin Steiner, Anoraak e Birdy Nam Nam nos palcos belo horizontinos fecharam o evento, que fez parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil. O Centro Cultural 104, onde aconteceu o festival, estava cheio e o público bastante animado.
Apresentando perspectivas e novas tendências associadas à música, o Eletronika acontece desde 1999. Em 2009, inspirou-se no festival francês Les transmusicales de Rennes. A programação contou com fóruns, oficinas, área de convivência profissional com diversos stands e shows programados para vários espaços na cidade. O coordenador geral e curador do evento, Aluizer Malab, explicou que a relação do festival com a França é antiga e em muitas das edições houve atrações francesas. Ele considera que participar do Ano da França no Brasil é uma honra para o Eletronika.
Bruno Boulay, diretor do escritório de música francesa no Brasil, explica que a música eletrônica do país é exportada há anos, e uma das que mais se exporta no mundo. Daí a importância de apresentar artistas da nova cena eletrônica durante o Ano da França no Brasil. Em 2003, ele foi um dos responsáveis pela vinda de Rubin Steiner a BH e, agora, também é responsável pela volta do artista, que classificou de “muito simbólica e bonita”. “O Eletronika, fazendo essa parceria dentro do Ano da França no Brasil, marca uma vontade de dialogar com os franceses e também de apresentar artistas brasileiros para a cena francesa”, disse.
O show de Rubin Steiner foi uma das razões que levou o médico Cláudio da Mata ao festival. Quando Rubin tocou pela primeira vez em BH, Cláudio estava na plateia. “Vim aqui em 2003 e gostei. Comprei um disco e voltei hoje, para prestigiar o Festival inclusive”, contou. Ele também já conhecia Birdy Nam Nam e acredita que o Ano da França no Brasil é uma iniciativa muito boa, que possibilita a vinda de boas bandas ao Brasil, proporcionando um intercâmbio intenso.
O próprio Rubin Steiner estava ansioso pelo show. Contente de voltar ao Brasil e, especificamente a Belo Horizonte, ele disse que o Ano da França no Brasil possibilita que, como nos festivais franceses, se descubra novas bandas e outros tipos de música que não estão na mídia o tempo todo. Rubin contou que nos últimos cinco anos o som da banda mudou muito, passando do jazz para o rock com batidas de electro, e esperava que o público apreciasse a mudança. A tatuadora Priscila de Andrade resumiu a opinião do público sobre o show de Steiner. “Achei ótimo. O som deles é muito bom. Acredito que as próximas bandas vão ser ótimas, pois essa foi”, disse.
A noite ainda contou com artista solo Anoraak e o quarteto de djs Birdy Nam Nam. O Ano da França no Brasil está sendo importante para Anoraak, que veio ao país pela primeira vez. “Eu acho interessante que artistas franceses possam vir ao Brasil este ano. É minha primeira vez e estou encantado”, disse. Crazy B, um dos integrantes do Birdy Nam Nam, disse que “o Ano da França no Brasil é uma boa iniciativa. É ótimo aproximar franceses e brasileiros, há muitas relações entre os dois povos. E também é positivo pois nos permite vir a BH. Se não fosse assim, talvez a gente nunca viesse até aqui, já que não é todo mundo que nos conhece”. O quarteto, que tinha como única expectativa “agradar aos brasileiros”, fechou o festival com uma apresentação muito aplaudida pelo público.
Os patrocinadores do Ano da França no Brasil ( http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) são:
Comitê de patrocinadores franceses:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint-Gobain, Safran, Thales, Vallourec.
Patrocinadores brasileiros:
Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.
Parceria: Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores, TV5Monde, Ubifrance, Aliança Francesa, CulturesFrance, TV Brasil, SESC, SESC SP.
Realização:
Governo Federal do Brasil e República Francesa
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