terça-feira, 21 de abril de 2009

1º. INSTRUMENTAL FECAP

As próximas atrações, que encerram o projeto: Sujeito a Guincho (25 de abril) e Homenagem a Mozar Terra, com Octeto Gafieira Chic (26 de abril)
Com dois anos e meio de atividades – foi inaugurado em setembro de 2006 – o Teatro FECAP já apresentou mais de 40 espetáculos diferentes com alguns dos principais artistas da melhor música popular brasileira dos mais diversos gêneros e estilos.

Agora, em abril de 2009, com o 1º. Instrumental FECAP se inicia uma série voltada exclusivamente para a valorização do trabalho do instrumentista brasileiro, um dos mais renomados no mundo da música. O Instrumental FECAP será realizado em dois meses do ano, um em cada semestre, sempre com um tema específico. O primeiro é Arranjadores. Com seis espetáculos em abril, a série destaca o trabalho de Radamés Gnattali, Nailor Proveta, Laércio de Freitas, Cristóvão Bastos, Luca Raele e Mozar Terra.

O conceito é simples: tirando partido de sua acústica excepcional, dos equipamentos de gravação lá instalados, que o tornam um verdadeiro teatro/estúdio e do princípio de ceder aos artistas os masters das gravações e a totalidade dos direitos sobre as mesmas, o Teatro FECAP decidiu apoiar com vigor a música instrumental brasileira, criando uma série permanente de mostras (a princípio duas ao ano), que pretendem levar ao público alguns dos inúmeros trabalhos da música instrumental brasileira, que tem encantado público e crítica pelo mundo afora e que tão pouco espaço merecem no Brasil.

A programação do terceiro fim de semana é a seguinte:
- 25 de abril de 2009 sábado 21 horas
Sujeito a Guincho - Quinteto de Clarinetes
A formação mais que original, a performance, o repertório e especialmente os arranjos que surpreenderam a cena musical desde o aparecimento deste quinteto. Arranjos de Luca Raele, um dos fundadores do grupo, e de Nelson Ayres, Sérgio Burgani, Diogo Maia e Mauricio Carrilho.

Formado em 1991 por alguns dos principais clarinetistas de São Paulo, tem como objetivo levar ao conhecimento do público a riqueza de timbre, expressividade e versatilidade da clarineta através de obras originais ou adaptadas.

Seus integrantes possuem larga experiência como solistas e cameristas atuando tanto no gênero erudito como no popular, tendo obtido importantes premiações individuais no meio artístico nacional, tais como: Concurso Sul América, Prêmio Eldorado de Música, Funarte, EPTV, Associação Paulista dos Críticos de Artes, etc.

ProgramaIntermezzo op 118, n.2 (J. Brahms); Clarinet Machine (Luca Raele); Ouro Sobre Azul (E. Nazareth); A Vida Curta Mas Interessante das Moscas (André Mehmari); Cabo Pitanga (Laércio de Freitas, arr. de Diogo Maia); Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva); Quinteto para 2 clarinetas e meia (Luca Raele); Vila Ipojuca (Léa Freire); Lullaby (André Mehmari); Chiclete com Banana (Gordurinha, arr de Maurício Carrilho); Choro Negro (Paulinho da Viola, arr de Nelson Aires); O Ovo (Hermeto Pascoal, arr de Sérgio Burgani)

[arranjos de Luca Raele, exceto quando indicado o arranjador]

- 26 de abril de 2009 domingo 19 horas
Homenagem a Mozar Terra, com Octeto Gafieira CHic
Músico de músicos, o precocemente desaparecido pianista, compositor e, principalmente, arranjador Mozar Terra terá seus arranjos lembrados e executados por seus grandes amigos e admiradores, parceiros na mesma banda, músicos da elite do instrumental paulista contemporâneo: Lea Freire, Teco Cardoso, Sizão Machado, Edu Ribeiro, Sidney p, Jorginho Trombone, Rubinho Antunes e Mané Silveira, que formam o Octeto Gafieira Chic que tocava com Terra.

Repertório: Ascensão; Braços Abertos; Flor da Serra; Mirante; Luzes de Vênus; Entre o Céu e a Serra; Mestiça; E O Palhaço Chorou; A Sereia Voou; Subterrânea; Fantasia para Lívia (todas de Mozar Terra) e Ícaro (Antenor Bogea). Todas em arranjos originais de Mozar Terra.


Sobre Mozar Terra
Pianista, compositor e arranjador, nasceu em Lavras em 1950 e faleceu em 2006. Os primeiros contatos com a música vieram do ambiente familiar. A partir dos quatorze anos, iniciou-se profissionalmente tocando nos bailes da cidade. Em mais de trinta anos de carreira, conquistou o respeito do público especializado em música instrumental, bem como de músicos brasileiros e internacionais, por sua originalidade como compositor e sua linguagem marcadamente brasileira.
Viveu na França durante mais de dez anos, morou na Dinamarca por um período de cinco anos, realizou uma série de concertos nos Estados Unidos, sempre ao lado de artistas de renome no cenário musical.
Trabalhou como pianista e arranjador ao lado dos bateristas Milton Banana, Edison Machado e Nenê, acompanhou músicos como Caetano Veloso, Lúcio Alves, Emílio Santiago e Joyce.
Teve característica mais forte seu trabalho pessoal como compositor e arranjador, aliados ao seu talento de pianista.
Experiente na arte de ensinar, fez parte do corpo docente do Danish Jazz Center, na Dinamarca e do Rotterdam Conservatorium, na Holanda; foi responsável por masterclass de Piano Popular Brasileiro no Festival de Inverno de Campos do Jordão em 1995 e 1996; entre 1998 e 2000 foi professor no Depto de Música da Fundação Anglo-Brasileira.
Ao longo de 1995 integrou o Quarteto Livre ao lado de Sizão Machado, Teco Cardoso e Tutty Moreno, lançando o Cd “Pra Que Mentir?” e acompanhando a cantora e compositora Joyce em inúmeras turnês pelo Brasil, Japão e Europa; no mesmo período, gravou como pianista e arranjador, diversos dos songbooks de Almir Chediak.
Seu último registro musical foi em 6 de dezembro de 2005, no Theatro São Pedro, em São Paulo, ao lado de alguns dos mais célebres músicos brasileiros.

O TEATRO FECAP
O Teatro FECAP é o espaço da música brasileira em São Paulo. Desde a sua inauguração em setembro de 2006, com quatro semanas de shows de Paulinho da Viola, o Teatro FECAP vem apresentando o melhor da música brasileira em seus diversos gêneros, quase sempre com espetáculos especialmente concebidos, que se beneficiam de sua extraordinária acústica e aparelhagem sonora.

Entre os artistas que passaram por seu palco estão: Rosa Passos, João Bosco, Martinho da Vila, Arnaldo Antunes, Roberta Sá, Tânia Maria, Eduardo Gudin & Leila Pinheiro, Raul de Souza, Roberto Menescal & Andy Summers, Mônica Salmaso & Pau Brasil, Toninho Ferragutti, Joyce, Ângela RoRo, Quarteto Maogani, Proveta, Cristina Buarque & Terreiro Grande, Germano Mathias, Mario Adnet, Proveta, Ângela Ro Ro, Boca Livre, Chico César, Teresa Cristina & Grupo Semente, Toninho Horta, Pife Muderno, Leny Andrade, Quinteto Violado, Nana Vasconcelos & Yamandú Costa, Altamiro Carrilho, Dominguinhos, Zé Renato e Moraes Moreira.

Ficha técnica do Teatro FECAP: Homero Ferreira (Direção artística), Américo Marques da Costa (Direção de produção), Thyago Bráulio (Produção executiva), David Alexandre e Camila Speciali (Produção executiva), Alberto Ranellucci (som), Carlos Rocha (som), Rafael Valim (som), Silvestre J. R. e equipe (iluminação), Valéria Marchesoni (design gráfico).


1º. Instrumental FECAP – Arranjadores – Serviço:

Local: Teatro Fecap (Av. Liberdade, 532, tel. 2198.7719 - http://www.fecap.br/)

Datas: 25 de abril, sábado, 21h – Sujeito a Guincho
26 de abril, domingo, 19h – Homenagem a Mozar Terra

Lotação: 400 lugares

Duração: 80 minutos

Preços: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 14h às 19h, no próprio teatro.

Internet: basta acessar o portal da FECAP (http://www.fecap.br/) e entrar a página do Teatro.

Central de Ingressos: através do telefone (11) 2198.7719. De segunda a domingo das 9h às 21h.
(Cartão de Crédito: Master, Visa e Dinners).

Estacionamento c/ manobrista: R$ 12,00

Acesso para deficientes físicos
Teatro: Ar condicionado, wine bar, jardim anexo e centro permanente de exposições de imagens da MPB.

RECOMENDADO PARA MAIORES DE 12 ANOS
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