sábado, 21 de março de 2009

WAGNER TISO lança seu novo cd no TEATRO FECAP

Três únicos espetáculos em São Paulo em 20, 21 e 22 de março

Convidados especiais: Nivaldo Ornelas, Victor Biglione,
Nicolas Krassik e Paulo Moura


Instrumentista, arranjador, compositor, maestro, diretor musical. O mineiro Wagner Tiso tem uma história extraordinária em 50 anos de carreira. Agora, Wagner lança seu 34º. disco, Samba e Jazz – Um Século de Música, reunindo os dois gêneros musicais mais importantes das Américas, fruto do casamento entre a música negra e a européia.
Os shows de lançamento do cd acontecem no Teatro FECAP (Av. Liberdade, 532, tel.: 0800-551902 e tel. 3272-2277 - http://www.fecap.br/), nos dias 20, 21 e 22 de março.

O show e o cd apresentam uma canção de Sinhô inédita em registros fonográficos e trazem homenagens a grandes nomes dos dois gêneros, de Ary Barroso a Jerome Kern, de Paulinho da Viola a John Coltrane, de Nelson Cavaquinho a Miles Davis.

No palco, ao lado de Wagner Tiso (piano), os músicos Lula Galvão (violão), João Baptista (baixo), Marcio Malard (violoncelo), André Boxexa (bateria) e Mingo Araújo (percussão), além da participação especial de Carlos Prazeres (oboé). Outros quatro craques abrilhantam o time durante a temporada: em todas as apresentações, Victor Biglione (guitarra); dia 20, Nivaldo Ornelas (sax soprano); dia 21, Nicolas Krassik (violino) e dia 22, Paulo Moura (clarineta).

O repertório é: Volta a Palhoça (Sinhô), Shiny Stockings (Frank Foster/Jon Hendricks), Opinião (Zé Keti), Naima (John Coltrane/Jon Hendricks), Samba de um Grande Amor (Chico Buarque), o medley Smoke Gets In Your Eyes (Jerome Kern/Otto Harbach) / What Is There To Say (E.Y. Harburg/Vernon Duke) / Young and Foolish (Albert Hague/Arnold Horwitt), outro medley: Inquietação (Ary Barroso) / É Luxo Só (Ary Barroso/Luiz Peixoto), Tune Up (Miles Davis), Quando o Samba Chama (Paulinho da Viola), April In Paris (Vernon Duke/ E.Y. Harburg), Folhas Secas (Nelson Cavaquinho), Solar (Miles Davis), Autumn Leaves (Joseph Kosma/Jacques Prévert) e Doce de Coco (Jacob do Bandolim).

Além da origem comum, ou seja, a força da música negra transportada pelas levas de escravos e miscigenada através do contato com as culturas européia e local, há outro fator – uma curiosa coincidência – reunindo samba e jazz. Ambos tiveram seus registros fonográficos pioneiros realizados exatamente no mesmo ano, 1917. Em Nova York, a Dixieland Jazz Band, um conjunto formado por músicos brancos de Chicago, gravou Tiger Rag. No Rio de Janeiro, no mesmo ano, gravava-se Pelo Telefone, oficialmente uma composição de Ernesto dos Santos, o Donga, com Mauro de Almeida e, extra-oficialmente, uma criação coletiva dos participantes das rodas de samba de Tia Ciata.

“A nossa idéia era mostrar o jazz e o samba num recorte que privilegia dos anos 20 até os 60, mais ou menos”, diz Wagner Tiso, que em sua formação e ao longo da carreira transitou com desenvoltura entre standards de jazz e o samba, desde os primeiros grupos de jazz na adolescência e passando pela noite carioca da década de 60. “Os dois estilos tem a mesma origem; o jazz, mais do que o samba, usufruiu muito da harmonia européia. Mas o samba também, já que gerou a bossa-nova que por sua vez tem muito dessa harmonia do jazz”.


O CD

“Fizemos a base com uma banda espetacular composta por Lula Galvão, guitarra, João Baptista, baixo elétrico, Sérgio Barrozo no contrabaixo, André Boxexa e Carlos Bala, bateria, e Mingo Araújo na percussão”, conta Wagner Tiso.

Assim como nos outros dois discos da trilogia, o contraponto essencial foi feito aqui por um quarteto de cordas – desta vez, numa formação diferente, de duas violas, de Ricardo Amado e Fernando Thebaldi, e dois violoncelos, os de Marcio Malard e Hugo Pilger.

Compondo a trama harmônica também com sopros em algumas faixas (Dirceu Leite/sax alto, Marcelo Martins/sax tenor, Nailson Simões/trompete e Roberto Marques/trombone), Wagner estruturou uma paisagem sonora que, mais do que ressaltar diferenças entre os gêneros, aproxima samba e jazz na sofisticação de suas harmonias e liberdades rítmicas.
Entre os solistas convidados para o CD, alguns dos maiores nomes do instrumental brasileiro como Paulo Moura, Hermeto Pascoal (participando pela 1ª vez de um CD de Tiso) e Nivaldo Ornelas, assim como solistas já consagrados (Victor Biglione, Hamilton de Holanda, Lula Galvão) e novos grandes intérpretes como Nicolas Krassic, violino, e Carlos Prazeres, oboé.

“Quis mostrar que qualquer instrumento pode tocar samba, e bem, quando convidei o Carlos Prazeres, regente e músico clássico, para tocar oboé em ‘Quando o Samba Chama’ de Paulinho da Viola”, afirma Wagner.

Os caminhos paralelos, convergentes e de muitas maneiras complementares destas duas culturas musicais baseadas nas origens africanas estão em “Samba e Jazz – Um Século de Música”. O Norte e o Sul das Américas, cada hemisfério com sua batida vinda de um só coração.

O TEATRO FECAP

O Teatro FECAP é o espaço da música brasileira em São Paulo. Desde a sua inauguração em setembro de 2006, com quatro semanas de shows de Paulinho da Viola, o Teatro FECAP vem apresentando o melhor da música brasileira em seus diversos gêneros, quase sempre com espetáculos especialmente concebidos, que se beneficiam de sua extraordinária acústica e aparelhagem sonora.

Entre os artistas que passaram por seu palco estão: Rosa Passos, João Bosco, Martinho da Vila, Arnaldo Antunes, Roberta Sá, Tânia Maria, Eduardo Gudin & Leila Pinheiro, Raul de Souza, Roberto Menescal & Andy Summers, Mônica Salmaso & Pau Brasil, Toninho Ferragutti, Joyce, Ângela RoRo, Quarteto Maogani, Proveta, Cristina Buarque & Terreiro Grande, Germano Mathias, Mario Adnet, Proveta, Ângela Ro Ro, Boca Livre, Chico César, Teresa Cristina & Grupo Semente, Toninho Horta, Pife Muderno, Leny Andrade, Quinteto Violado, Nana Vasconcelos & Yamandú Costa, Altamiro Carrilho, Dominguinhos, Zé Renato e Moraes Moreira.

Ficha técnica do Teatro FECAP: Homero Ferreira (Direção artística), Américo Marques da Costa (Direção de produção), Thyago Bráulio (Produção executiva), David Alexandre e Cristiane Barros (Produção executiva), Alberto Ranellucci (som), Carlos Rocha (som), Rafael Valim (som), Silvestre J. R. e equipe (iluminação), Valéria Marchesoni (design gráfico).

Wagner Tiso lança Samba e Jazz – Um Século de Música no Teatro FECAP – Serviço

Local: Teatro Fecap (Av. Liberdade, 532, tel. 2198.7719 - http://www.fecap.br/)
Datas: 20, 21 e 22 de março
Horários: sexta a sábado, 21h – domingo, 19h.
Lotação: 400 lugares
Duração: 80 minutos
Preços: R$ 30,00 (inteira) e R$15,00 (meia)
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 14h às 19h, no próprio teatro.

Acesso para deficientes físicos
Teatro: Ar condicionado, wine bar, jardim anexo e centro permanente de exposições de imagens da MPB.

RECOMENDADO PARA MAIORES DE 12 ANOS

*Assessoria de imprensa/Teatro FECAP*


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