segunda-feira, 30 de março de 2009

ANDREA BOCELLI - Show no Parque da Independência - SP


Desde o lançamento de seu primeiro disco há 15 anos, o tenor italiano Andrea Bocelli construiu uma carreira de sucesso com ascensão meteórica e se tornou um fenômeno de proporções pouco vistas na história da música. Em abril, o público brasileiro terá a chance de ver o show baseado em seu último trabalho, ‘Incanto’, com a inclusão de algumas árias clássicas. Com patrocínio CULTURAL do HSBC e Redecard, as apresentações acontecem no dia 18 de abril, na Arena HSBC, no Rio de Janeiro; e no dia 21 de abril, em show ao ar livre com entrada franca no Parque da Independência, em São Paulo, com realização da Dançar Marketing & Comunicações.

Acompanhado de coro e orquestra sob a regência do maestro Eugene Kohn, Bocelli escolheu um repertório centrado em seu novo trabalho. Primeiro CD de estúdio desde ‘Amore’, de 2006, ‘Incanto’ reúne canções italianas como ‘Un Amore Cosi Grande’, ‘Mamma’, ‘Voglio Vivere Cosi’, ‘Funiculi Funicula’, e ‘A Marechiare’, que marcaram o cantor desde sua infância nas vozes de grandes tenores como Enrico Caruso, Beniamino Gigli, Franco Corelli, Mario Lanza e Luciano Pavarotti.

Aos 50 anos, Andrea Bocelli coleciona números impressionantes. Seus 13 CDs gravados em estúdio, 06 gravações completas de ópera e 05 DVDs já venderam juntos cerca de 65 milhões de cópias. Nascido em Lajatico, região rural da Toscana, na Itália, Bocelli demonstrou interesse pela música ainda criança, fascinado pelas vozes dos grandes tenores como Mario del Mônaco, Gigli e Corelli. Por pressão da família, formou-se em Direito pela Universidade de Pisa mas continuou seus estudos musicais, inclusive com um de seus ídolos, Franco Corelli.

Em 1992, o astro pop italiano Zucchero escolheu Bocelli através de uma audição e com ele gravou uma fita ‘demo’ da canção ‘Miserere’. O objetivo era apresentá-la a Pavarotti, no intuito de convidá-lo a repetir o dueto para a gravação de seu disco. No entanto, ao ouvir a fita, Pavarotti elogiou a canção, agradeceu o convite mas disse que Zucchero não precisava dele pois já havia achado a voz perfeita para isso. Pavarotti acabou sendo convencido do dueto mas em sua turnê européia, Zucchero, que assim como Pavarotti havia também se encantado pela voz do jovem tenor, convidou Bocelli para acompanhá-lo.

Dois anos depois, diversos acontecimentos seriam decisivos para consolidar a carreira do cantor: Bocelli gravou o disco ‘Il mare calmo della sera’, que ganhou Disco de Ouro; fez sua estréia em óperas com Macbeth, de Verdi, no papel de Macduff; cantou no concerto beneficente de Pavarotti, em Modena; e, por fim, apresentou-se para o Papa João Paulo II, no Natal. Em 1996, gravou a canção “Con te Partiró/Time to say Goodbye” em dueto com Sarah Brightman. A versão alcançou enorme sucesso e ficou por quase seis meses entre as mais tocadas no mundo.

Seguiu-se o álbum ‘Romanza’, em 1997, que transformou definitivamente o tenor em fenômeno mundial. O álbum figurou nas listas dos mais vendidos na Europa e no mundo, faturou Discos múltiplos de Platina e vendeu mais de 16 milhões de cópias, incluindo surpreendentes 500 mil cópias no Extremo Oriente.

Em 1999, sua indicação ao Grammy de Melhor Artista Novo ficou marcada como a primeira vez em que um artista clássico foi indicado para esta categoria, em 38 anos. Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Canção por seu dueto com Celine Dion em ‘The Prayer’ para a animação ‘A Espada Mágica – A Lenda de Camelot’ (Quest for Camelot), indicado em seguida ao Oscar. Em março do mesmo ano lançou o disco ‘Sogno’, novamente conquistando os primeiros lugares das paradas mundiais. No final do mesmo ano, o álbum ‘Sacred Arias’ se tornou o disco de um artista clássico mais vendido de todos os tempos. O tenor entrou para o Guiness Book por ter figurado simultaneamente nos três primeiros lugares da parada norte-americana de álbuns clássicos, com ‘The Opera Álbum Aria’ e ‘Sogno’, nas outras duas posições. Andrea permaneceu no primeiro lugar por nada menos que três anos e meio.

Em 2001, repetiu a rotina de sucesso com o disco ‘Cieli di Toscana’, com canções como ‘Melodrama’ e ‘Mille Lune, Mille Onde’. No ano seguinte, ‘Sentimento’, gravado com o maestro e violinista Lorin Maazel, o levou a uma bem-sucedida turnê mundial e foi eleito ‘Álbum do Ano’ no British Classical Brit Awards de 2003.

‘Amore’, de 2006, entrou em segundo lugar na parada norte-americana e se tornou um dos cds de maior vendagem do ano de toda a indústria fonográfica, recebendo duas indicações para o Grammy Latino. Nos dois anos seguintes, lançou uma compilação marcando os 10 anos de sua carreira internacional e ‘Vivere’, ao vivo, na Toscana, com a participação de artistas como Sarah Brightman, Laura Pausini e Kenny G.

Bocelli gravou na íntegra as óperas La Bohème, Tosca, Il Trovatore, Werther, Pagliacci, Cavalleria rusticana e Carmen, sob a batuta de regentes do porte de Zubin Mehta, Lorin Maazel, Steven Mercurio e Valery Gergiev.

* Fundamento Comunicação Empresarial*

*
*
*
*
Mural: