HOUSE MUSIC LOVER
Apesar da produção brasileira ter aparecido mais nos últimos tempos, a Europa é ainda, referência e pioneira de lançamentos.
As músicas vão para as pistas em primeira mão e exploram conceitos: são experimentais. Dessa forma, os produtores e gravadoras conseguem avaliar a reação do público antes de lançar no resto do mundo. Quando as músicas vem para o Brasil (e para outros países do mundo), já vêm em um formato comercial rádio e já consolidada, o que inibe o aparecimento de novos produtores e suas produções.
De norte a sul, esses experimentos resultaram na mistura de estilos, logo a “pureza” de uma vertente praticamente sumiu, visto que antigamente havia nítida divisão do techno, trance e house. Tudo se transforma! E com o fenômeno da globalização e o acesso à tecnologia de informática e das telecomunicações é natural que as tendências se misturem. Acho que é exatamente essa diversidade que enriquece a música, permite que o artista crie sons inéditos que possam surpreender quem escuta.
Até as tecnologias se misturaram: o analógico com recursos que capturam melhor os instrumentos e o digital que permite precisão na mixagem e edição, além de dispor inúmeros efeitos e recursos na masterização.
Por isso, Club/Funk House é minha linha preferida. Tento trazer as pessoas para este ambiente de uma música mais “conceito”, que une eletrônico aos vocais, arranjos diferentes, instrumentos clássicos e metais.
Acredito que há uma aproximação maior das pessoas através dessa linha musical, que rompe barreiras com o desconhecido e com as pessoas que têm dificuldade de aceitar a música eletrônica. É um estilo mais familiar pois de todas as vertentes da música eletrônica, o house é a variação mais próxima do dance, pela semelhança do BPM (Batida por Minuto). E a dance music está de volta com tudo, é só ver a Lady Gaga na capa da Rolling Stone.
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