*“Não estamos na ordem do dia, mas estamos em dia e em ordem”, afirma o trio, que fala sobre o documentário Cantoras do Rádio e conta histórias curiosas de suas carreiras
Quem não se vê em ares de nostalgia quando escuta um trecho da canção “Nós somos as cantoras do rádio, levamos a vida a cantar...”? E é esse clima que vai tomar conta dos telespectadores na noite de quarta-feira (16/9), a partir das 22h10, durante o programa Ensaio, da TV Cultura, quando Fernando Faro conversa com Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas e Ellen de Lima, cantoras da era de ouro do rádio brasileiro.
Num bate-papo tranquilo e cheio de histórias curiosas, o trio conta detalhes de suas trajetórias e lembra das músicas que marcaram suas carreiras. Sobre o documentário recém-lançado Cantoras do Rádio, de Ricardo Cravo Albin, Carmélia revela que “o filme é a glória da nossa trajetória, é a oportunidade de perpetuarmos nosso trabalho e passarmos para a história da música brasileira. É também um grande presente para nosso fim de carreira. Diria que é o happy end das Cantoras do Rádio”. Para elas, o roteiro veio para reafirmar o valor que as cantoras do rádio ainda possuem: “A intenção é mostrar o nosso valor, a nossa geração. É mostrar que estamos vivas, inteiras e bonitinhas”, conta Carminha. E Ellen acrescenta: “Podemos não estar na ordem do dia, mas estamos em dia e em ordem”.
Entre as histórias e confissões do trio, algumas se tornam públicas durante o programa. Carmélia Alves fala do período que cantava no programa de calouros de Ary Barroso e como virou rainha do baião; Ellen de Lima, que começou dessa mesma forma, conta que no início imitava Ângela Maria e que, mais tarde, adquiriu seu estilo de cantar; e Carminha Mascarenhas se emociona ao lembrar que virou cantora para conquistar o pianista Raul Mascarenhas, quando o viu tocar no clube de sua cidade.
No repertório, Carmélia canta Sabiá lá na Gaiola (Hervê Cordovil), seu primeiro sucesso; Pau de Arara (Guio de Moraes e Luiz Gonzaga); Kalu (Humberto Teixeira) e Qui nem Jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). Ellen de Lima lembra A noite do meu bem (Dolores Duran); Orgulho (Nelson Wederkind e Waldir Rocha) e o bolero de Fernando César, Vício. Carminha Mascarenhas traz Toalha de Mesa, composta em parceria com Dora Lopes; Samba da Madrugada, de mesma autoria, e que atualmente faz sucesso na voz de sua neta, Mariana Belém; e Mensagem (Aldo Cabral e Cícero Nunes), homenageando a cantora Isaura Garcia. Para fechar, todas cantam juntas canções como: Palpite Infeliz (Noel Rosa), Eu não tenho onde morar (Dorival Caymmi) e Conto de Areia (Toninho/ Romildo Bastos).
O programa conta ainda com a presença do historiador Ricardo Cravo Albin, que fala como seu roteiro do show se transformou no documentário sobre as artistas, e traz trechos do filme, inclusive com a quarta cantora, Violeta Cavalcante, que não participa do Ensaio por problemas de saúde.
Quem não se vê em ares de nostalgia quando escuta um trecho da canção “Nós somos as cantoras do rádio, levamos a vida a cantar...”? E é esse clima que vai tomar conta dos telespectadores na noite de quarta-feira (16/9), a partir das 22h10, durante o programa Ensaio, da TV Cultura, quando Fernando Faro conversa com Carmélia Alves, Carminha Mascarenhas e Ellen de Lima, cantoras da era de ouro do rádio brasileiro.
Num bate-papo tranquilo e cheio de histórias curiosas, o trio conta detalhes de suas trajetórias e lembra das músicas que marcaram suas carreiras. Sobre o documentário recém-lançado Cantoras do Rádio, de Ricardo Cravo Albin, Carmélia revela que “o filme é a glória da nossa trajetória, é a oportunidade de perpetuarmos nosso trabalho e passarmos para a história da música brasileira. É também um grande presente para nosso fim de carreira. Diria que é o happy end das Cantoras do Rádio”. Para elas, o roteiro veio para reafirmar o valor que as cantoras do rádio ainda possuem: “A intenção é mostrar o nosso valor, a nossa geração. É mostrar que estamos vivas, inteiras e bonitinhas”, conta Carminha. E Ellen acrescenta: “Podemos não estar na ordem do dia, mas estamos em dia e em ordem”.
Entre as histórias e confissões do trio, algumas se tornam públicas durante o programa. Carmélia Alves fala do período que cantava no programa de calouros de Ary Barroso e como virou rainha do baião; Ellen de Lima, que começou dessa mesma forma, conta que no início imitava Ângela Maria e que, mais tarde, adquiriu seu estilo de cantar; e Carminha Mascarenhas se emociona ao lembrar que virou cantora para conquistar o pianista Raul Mascarenhas, quando o viu tocar no clube de sua cidade.
No repertório, Carmélia canta Sabiá lá na Gaiola (Hervê Cordovil), seu primeiro sucesso; Pau de Arara (Guio de Moraes e Luiz Gonzaga); Kalu (Humberto Teixeira) e Qui nem Jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). Ellen de Lima lembra A noite do meu bem (Dolores Duran); Orgulho (Nelson Wederkind e Waldir Rocha) e o bolero de Fernando César, Vício. Carminha Mascarenhas traz Toalha de Mesa, composta em parceria com Dora Lopes; Samba da Madrugada, de mesma autoria, e que atualmente faz sucesso na voz de sua neta, Mariana Belém; e Mensagem (Aldo Cabral e Cícero Nunes), homenageando a cantora Isaura Garcia. Para fechar, todas cantam juntas canções como: Palpite Infeliz (Noel Rosa), Eu não tenho onde morar (Dorival Caymmi) e Conto de Areia (Toninho/ Romildo Bastos).
O programa conta ainda com a presença do historiador Ricardo Cravo Albin, que fala como seu roteiro do show se transformou no documentário sobre as artistas, e traz trechos do filme, inclusive com a quarta cantora, Violeta Cavalcante, que não participa do Ensaio por problemas de saúde.
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