sábado, 14 de novembro de 2009

BIG BAND SUECA brilhou no Memorial da América Latina

KUSTBANDET HEY!

Para tocar nas cerimônias de entrega do Premio Nobel uma orquestra precisa ser muito boa e muito respeitada. Se além disso, é admirada pelo Rei e pela Rainha da Suécia, só pode ser a Big Band KUSTBANDET.

Formada nos anos 60, inspirada pela musica de Louis Armstrong, Duke Ellington, Count Basie e outros grandes do Jazz, obteve estrondoso sucesso em 1973 no Festival de Jazz em New Orleans, de onde vem sua fama internacional. Tocaram na Islândia e na Austrália, no Japão, Nova York, Paris, Londres e outras capitais européias. Gravaram dezenas de álbuns entre CDs e LPs. A KUSTBANDET (cujo nome quer dizer Banda Costeira) é composta por doze instrumentistas: todos são solistas e alguns são também vocalistas. Suas apresentações entusiasmam o publico com a alegria e competência da Banda. Tocam temas famosos dos anos 20 e 30 e composições próprias, incluindo alguns ritmos latino-americanos, tudo com arranjos originais de uma precisão surpreendente. Em uma de suas ultimas cartas, Louis Armstrong declarou sua vontade de tocar com o KUSTBANDET. Diante disso, não é preciso dizer mais nada sobre a qualidade do grupo sueco !

TITO MARTINO JAZZ BAND

O KUSBANDET é liderado pelo trombonista Jens Lindgren e traz como destaque o grande trompetista Bent Persson, considerado pelos críticos de Jazz europeus e norte-americanos como sendo a “reencarnação” de Louis Armstrong.

Lindgren convidou o destacado conjunto paulistano TITO MARTINO JAZZ BAND para abrir seu concerto. Tito Martino tocou em seis países da Europa, onde morou por 10 anos até 1993. Ao todo, já são 50 anos de atividade no jazz, incluindo a gravação de oito LP’s e cinco CD’s, a direção do primeiro jazzclub brasileiro, o Opus 2004, e a criação da formação original do Traditional Jazz Band, que liderou por 20 anos estabelecendo seu renome e sua fama. Tito se apresentou nos Festivais de Jazz de New Orleans, Sacramento, Ascona, Lyon, Cantanhede, Askersund, Viena, e outros na Europa e Estados Unidos; conversou com Louis Armstrong e com Duke Ellington, tocou com Oscar Peterson, Teddy Wilson, Cat Anderson, Bob Wilber, Bob Haggart, Frank Rosolino, Roy Eldridge, Louis Nelson, Alvin Alcorn, Louis Barbarin, figuras mitológicas do jazz. No Brasil, tocou Jazz Tradicional com Elis Regina, com Hermeto Paschoal, e com o Maestro Diogo Pacheco. O Tito Martino Jazz Band interpreta composições próprias, inspiradas nas raízes do Jazz autentico.

Participação especial do NEW ORLEANS JASS BAND de João Missali.
O Jazz que nasceu de origem humilde em New Orleans, é hoje um fenômeno cultural universal e é principalmente um fator de união e de fraternidade entre povos os mais diversos.
Os músicos suecos e os brasileiros certamente não poderão se entender através dos seus idiomas nacionais: entretanto é absolutamente maravilhoso constatar que falam a mesma linguagem musical do Jazz de New Orleans !
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Festival Eletronika é encerrado com noite francesa

Três atrações da França fecham o evento, parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil

A última noite do Festival Eletronika, que aconteceu em Belo Horizonte entre os dias 5 e 7 de novembro, foi francesa. As apresentações de Rubin Steiner, Anoraak e Birdy Nam Nam nos palcos belo horizontinos fecharam o evento, que fez parte do calendário oficial do Ano da França no Brasil. O Centro Cultural 104, onde aconteceu o festival, estava cheio e o público bastante animado.

Apresentando perspectivas e novas tendências associadas à música, o Eletronika acontece desde 1999. Em 2009, inspirou-se no festival francês Les transmusicales de Rennes. A programação contou com fóruns, oficinas, área de convivência profissional com diversos stands e shows programados para vários espaços na cidade. O coordenador geral e curador do evento, Aluizer Malab, explicou que a relação do festival com a França é antiga e em muitas das edições houve atrações francesas. Ele considera que participar do Ano da França no Brasil é uma honra para o Eletronika.

Bruno Boulay, diretor do escritório de música francesa no Brasil, explica que a música eletrônica do país é exportada há anos, e uma das que mais se exporta no mundo. Daí a importância de apresentar artistas da nova cena eletrônica durante o Ano da França no Brasil. Em 2003, ele foi um dos responsáveis pela vinda de Rubin Steiner a BH e, agora, também é responsável pela volta do artista, que classificou de “muito simbólica e bonita”. “O Eletronika, fazendo essa parceria dentro do Ano da França no Brasil, marca uma vontade de dialogar com os franceses e também de apresentar artistas brasileiros para a cena francesa”, disse.

O show de Rubin Steiner foi uma das razões que levou o médico Cláudio da Mata ao festival. Quando Rubin tocou pela primeira vez em BH, Cláudio estava na plateia. “Vim aqui em 2003 e gostei. Comprei um disco e voltei hoje, para prestigiar o Festival inclusive”, contou. Ele também já conhecia Birdy Nam Nam e acredita que o Ano da França no Brasil é uma iniciativa muito boa, que possibilita a vinda de boas bandas ao Brasil, proporcionando um intercâmbio intenso.

O próprio Rubin Steiner estava ansioso pelo show. Contente de voltar ao Brasil e, especificamente a Belo Horizonte, ele disse que o Ano da França no Brasil possibilita que, como nos festivais franceses, se descubra novas bandas e outros tipos de música que não estão na mídia o tempo todo. Rubin contou que nos últimos cinco anos o som da banda mudou muito, passando do jazz para o rock com batidas de electro, e esperava que o público apreciasse a mudança. A tatuadora Priscila de Andrade resumiu a opinião do público sobre o show de Steiner. “Achei ótimo. O som deles é muito bom. Acredito que as próximas bandas vão ser ótimas, pois essa foi”, disse.

A noite ainda contou com artista solo Anoraak e o quarteto de djs Birdy Nam Nam. O Ano da França no Brasil está sendo importante para Anoraak, que veio ao país pela primeira vez. “Eu acho interessante que artistas franceses possam vir ao Brasil este ano. É minha primeira vez e estou encantado”, disse. Crazy B, um dos integrantes do Birdy Nam Nam, disse que “o Ano da França no Brasil é uma boa iniciativa. É ótimo aproximar franceses e brasileiros, há muitas relações entre os dois povos. E também é positivo pois nos permite vir a BH. Se não fosse assim, talvez a gente nunca viesse até aqui, já que não é todo mundo que nos conhece”. O quarteto, que tinha como única expectativa “agradar aos brasileiros”, fechou o festival com uma apresentação muito aplaudida pelo público.

Os patrocinadores do Ano da França no Brasil ( http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) são:

Comitê de patrocinadores franceses:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint-Gobain, Safran, Thales, Vallourec.

Patrocinadores brasileiros:
Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.

Parceria: Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores, TV5Monde, Ubifrance, Aliança Francesa, CulturesFrance, TV Brasil, SESC, SESC SP.

Realização:
Governo Federal do Brasil e República Francesa
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RUBBER SOUL e ABBEY ROAD DOS BEATLES em Fortaleza > 14/11

Rubber Soul

Banda Rubber Soul realiza show comemorativo de 40 anos de lançamento do álbum Abbey Road dos Beatles

Também será analisada a poética das canções dos Fab Four, no programa Literatura em Revista

– Para comemorar os 40 anos de lançamento do álbum Abbey Road, dos Beatles, a inspirada banda Rubber
Soul, primeiro grupo cearense cover dos Fab Four (fundada em 1991), tocará com fidegnidade todo o repertório do disco, inclusive seguindo os arranjos originais, no próximo sábado, 14, às 18h30. A apresentação da Rubber Soul acontecerá no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-
Abbey Road
Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 2º andar – Centro – fone: (85) 3464.3108).
No show, a banda Rubber Soul – formada por Kildare Rios (baixo e voz), Eduardo Neves (guitarra e voz), Armando Gaspar (bateria e percussão) e Thiago Mendonça (teclados, voz, guitarra, gaita e percussão) – revive a antológica atmosfera musical e toca todo o repertório do álbum Abbey Road, incluindo canções que se tornaram clássicos da música popular universal – a exemplo de “Come together”, “Something”, “Oh darling”, “Here comes the sun”, “You never give me your money” e “Golden slumbers”, entre outras, animando e emocionando a platéia presente ao cineteatro do CCBNB-Fortaleza.

A poética das canções dos Beatles
Antes, no mesmo dia (sábado, 14), às 17 horas, no auditório do CCBNB-Fortaleza (3º andar), Nelson Augusto (jornalista, pesquisador musical, produtor e apresentador do programa semanal “Frequência Beatles”, da rádio Universitária FM 107.9 MHz) e Astrid Miranda Leão (professora universitária e colaboradora do programa) farão, no programa Literatura em Revista, uma retrospectiva das letras das composições na obra musical dos Beatles e suas inclinações poéticas.
Durante o programa de apreciação e difusão literária, serão tratadas desde a temática romântica do início da trajetória dos Fab Four, com construções mais simples de álbuns como “Please, Please Me”, até à fase das músicas psicodélicas e com o foco direcionado para as mensagens mais sofisticadas do então LP “Abbey Road”, que completou 40 anos de lançamento em setembro deste ano.
Na apresentação, letras de músicas dos Beatles serão analisadas, seguindo a ordem cronológica, com algumas de suas traduções, acompanhadas da audição dos registros originais e alguns clipes, além de ressaltado o aspecto histórico desse vasto e belo cancioneiro, dentro do contexto artístico mundial.

Abbey Road: momentos de pura beleza
O álbum Abbey Road foi lançado na Inglaterra, pelo selo Parlophone, em 26 de setembro de 1969, e foi direto para o primeiro lugar em apenas uma semana. Nos Estados Unidos, foi lançado em 1º de outubro de 1969, onde também chegou ao topo das paradas. É o 12º álbum dos Beatles e o último gravado pelo grupo.
O disco tornou-se o álbum mais vendido dos Beatles, com vendas de aproximadamente dez milhões de cópias durante a primeira década de seu lançamento. Com relação às harmonias das canções, elas nunca foram tão inventivas e assombrosamente precisas quanto em Abbey Road.
Em um número incontável de vezes no álbum existem momentos de pura beleza. Abbey Road foi também o primeiro disco dos Beatles a ser lançado apenas em estéreo e recebeu um Grammy em 1969, na categoria “Melhor Engenharia de Gravação em Gravações não-Clássicas”.

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FESTIVAL "MOSTRA" EM SÃO PAULO


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domingo, 8 de novembro de 2009

BUDDY GUY E DIANNE REEVES > 29/11

TELEFÔNICA OPEN JAZZ PRESENTEIA PÚBLICO PAULISTANO COM SHOWS DE BUDDY GUY E DIANNE REEVES

Os dois ícones do jazz e do blues se apresentarão em evento cultural gratuito, no Parque da Independência, em São Paulo

Os paulistanos podem começar a se preparar para o que será um dos grandes eventos culturais de jazz em São Paulo. O Telefônica OPEN JAZZ 2009 chega à quarta edição, trazendo ao Brasil shows de Diane Reeves e Buddy Guy. O evento gratuito terá as duas estrelas da música internacional no palco do Parque da Independência, em São Paulo, dia 29 de novembro, domingo, a partir das 16 horas.

Esse ano, a primeira a se apresentar será Reeves, uma das mais notáveis e reconhecidas vocalistas de jazz no mundo e premiada por três vezes consecutivas com o Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz. Buddy, que figura no hall da fama do rock’n roll e é considerado por Eric Clapton o melhor guitarrista de blues vivo, entra na sequência, incluindo no repertório músicas do seu último álbum, ainda não lançado no Brasil, Skin Deep, além de diversos clássicos de sua trajetória musical.

O projeto Telefônica Open Jazz tem a curadoria artística de Zuza Homem de Mello, renomado musicólogo e jornalista, e é idealizado e produzido pela Dançar Marketing & Comunicações que conta com o patrocínio integral da Telefônica.

Telefônica Open Jazz

O Telefônica OPEN JAZZ é realizado no Brasil desde 2007, promovendo espetáculos musicais ao ar livre para o grande público. Inicialmente realizado no Parque Villa Lobos, terá como cenário o Parque da Independência, que decora a cidade no bairro do Ipiranga, em frente ao Museu. O projeto nasceu e segue com o objetivo de democratizar o acesso ao Jazz em todas as classes sociais, promovendo através de shows gratuitos o acesso à música instrumental de qualidade.

O evento, sempre realizado na cidade de São Paulo teve na primeira edição a Tradicional Jazz Band e a Banda Mantiqueira, seguida da pianista e cantora Diana Krall, acompanhada pelos músicos Jeff Hamilton e John Clayton. Em 2008, foram realizados dois eventos o primeiro no Parque Villa-Lobos com Herbie Hancock e Macy Gray, e o segundo no Parque da Independência com Branford Marsalis Quartet e Chaka Khan.

Dianne Reeves

A artista da Blue Note, Dianne Reeves, é reconhecida como uma das mais notáveis cantoras de jazz no mundo, atualmente. Como resultado de seu virtuosismo e maestria nas improvisações e estilo de Jazz e R&B únicos, Reeves foi premiada por três vezes consecutivas com o Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz – feito inédito em qualquer categoria vocal desse prêmio.

Reeves apareceu e se apresentou em Good Night and Good Luck, filme de George Clooney, indicado para o Oscar, que narra o confronto de Edward R. Murrow com o Senador Joseph McCarthy. A trilha sonora do filme deu à Reeves seu quarto Grammy por Melhor Performance Vocal de Jazz em 2006.

Reeves gravou e apresentou-se extensivamente com Wynton Marsalis e a Orquestra de Jazz do Lincoln Center. Além disso, gravou com a Orquestra Sinfônica de Chicago, regida por Daniel Barenboim e atuou como solista com Sir Simon Rattle e a Filarmônica de Berlim.

Reeves foi a primeira Presidente de Criação para Jazz da Orquestra Filarmônica de Los Angeles e a primeira cantora a se apresentar na famosa Walt Disney Concert Hall.

Foto: Christian Lantry
Buddy Guy

Considerado um dos principais expoentes do Chicago Blues e “o melhor guitarrista de blues vivo”, segundo Eric Clapton, Buddy Guy é conhecido por ter sido inspiração para Jimi Hendrix. O cantor figura no Hall da Fama do rock and roll. Possui um estilo único e inconfundível, que lhe garantiu cinco prêmios Grammy e 23 W.C. Handy Blues Awards, premiação mais importante da categoria blues e que nenhum outro artista conseguiu adquirir.

Atualmente Buddy Guy e sua música continuam tão vitais como nunca. Apenas este ano, Buddy já apareceu nas telas americanas em uma performance show-stopping, no filme de Martin Scorsese, Rolling Stones Shine a Light. Aos 72 anos de idade, ele foi capa da revista Rolling Stone americana pela primeira vez, como parte da matéria "100 Greatest Guitar Songs". Sua gravação de Stone Crazy, de 1961, entrou para a lista dos 100 melhores solo de guitarra.

Este ano, Buddy Guy apresenta Skin Deep, um álbum repleto de material original, com participações de monstros sagrados da música, como Eric Clapton, Robert Randolph, Susan Tedeschi e Derek Trucks, o que adiciona uma nova dimensão para a carreira deste mestre.


Mais sobre Zuza Homem de Mello

Musicólogo formado pela Julliard School of Music, de New York, iniciou sua carreira como jornalista em 1956. Autor dos livros “A Era dos Festivais”, “Música nas Veias” e “Eis aqui os Bossa Nova”, Zuza ingressou na TV Record em 1959 onde esteve por 10 anos, tendo atuado como booker na contratação de dezenas de artistas internacionais. Ao longo de sua carreira, produziu e apresentou programas de rádio, televisão e shows de grandes nomes da música nacional – como Gilberto Gil e Milton Nascimento. Foi curador de todas as edições do Free Jazz Festival e do IBM e-festival, trabalhou e continua colaborando como jornalista além de ter freqüentado os principais festivais internacionais de jazz e ministrado cursos sobre MPB e jazz no Brasil e no exterior.

Telefônica OPEN JAZZ
Shows com Buddy Guy e Dianne Reeves
Entrada Franca
Data: 29/11/2009
Local: Parque da Independência
Endereço: Av Nazareth, s/n – Ipiranga. Entrada pela Rua dos Patriotas, Portão Principal
Horário: 16 horas
Capacidade: 25 mil pessoas
Assessoria Artística: Zuza Homem de Mello
Realização: Dançar Marketing & Comunicações
Patrocínio: Telefônica
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Piano na Praça celebra o Dia da Consciência Negra > 21/11

Lobato Acarahyba
Concertos grátis com os pianistas Dom Salvador e Lobato Acarahyba privilegiam ritmos afros. O projeto acontece na Praça Dom José Gaspar.

A série Piano na Praça, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, apresenta, no dia 21 de novembro (sábado), dois concertos em homenagem ao Dia da Consciência Negra, a partir das 15 horas.

A influência dos ritmos africanos na música brasileira está presente nas duas apresentações. Dom Salvador, renomado pianista brasileiro radicado em Nova York, apresenta-se às 16 horas, interpretando temas afro-brasileiros e afro-americanos, mas a tarde musical tem concerto de abertura, às 15 horas, com Lobato Acarahyba, cujo trabalho é marcado pela forte influência dos ritmos afro-brasileiros.
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Dom Salvador

O projeto Piano na Praça acontece, ao ar livre, na Praça Dom José Gaspar a cada 15 dias, sempre apresentando pianistas de expressão nacional e internacional, tanto no âmbito popular quanto erudito.

O programa da apresentação de Dom Salvador traz compositores afro-brasileiros, como Pixinguinha ("Carinhoso”), Dorival Caymmi (“Marina”) e Baden Powell (“Berimbau”), e afro-americanos, entre eles Duke Ellington (“Lin The Sentimental Mood”) e Billy Strayhorn (“Lush Life”). Músicas do próprio pianista completam o repertório: “Samba do Malandrinho”, “Vou Pra Rio Claro”, “Elis”, “Arroz de Festa”, “Tematrio”, “Samba Pro Gaguinho” e outras.

Lobato Acarahyba interpreta Paulo Calarezzo (“Cabra Marcado”, “Antenas na Favela”, “Ruas de Sangue”, “Sujeito Mau” e “O Jogo”), Willie Dixon (“My Babe”, “Let Me Love You Baby” e “I Just Want To Make Love To You”), M. Fred McDowell (“Got Move”) e Luis Carlos dos Anjos (“Século XX”).

Série: Piano na Praça
Dia: 21 de novembro de 2009 – Sábado.
15 horas: Lobato Acarahyba
16 horas: Dom Salvador
Praça Dom José Gaspar, s/nº - Centro – São Paulo/SP – Metrô República
Concerto o ar livre – Grátis – Classificação etária: Livre
Informações: (11) 3397-0160 - Nº de lugares: 300 cadeiras
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CANÇÕES DE UM OUTRO MUNDO no Sesc Pinheiros > 06 e 07/11

SESC PINHEIROS APRESENTA “CANÇÕES DE UM OUTRO MUNDO - UMA HOMENAGEM A SHOLEM ALEICHEM”

O espetáculo musical com repertório ídisch, conta com a participação dos músicos Sonia Goussinsky, Alexandre Travassos, Vicente Valek.

Direção e Roteiro de Samuel Belk.

O SESC Pinheiros apresenta nos dias 06 e 07 de novembro “Canções de Um Outro Mundo", espetáculo musical que faz homenagem aos 150 anos do literato e humorista judeu, Sholem Aleichem. O escritor expressava em suas obras as preocupações, as calamidades, os conflitos, a miséria, o trabalho e a vida difícil dos judeus oprimidos sempre com humor e esperança. As apresentações acontecem no Auditório – 3º andar, sexta-feira, às 20h e sábado, às 19h.

O espetáculo será composto por leituras de textos de Aleichem feitas pela atriz Silvia Lohn e as canções em ídisch interpretadas pela cantora Sonia Goussinsky, ambas estarão acompanhadas pelo clarinetista Alexandre Travassos (arranjos) e pelo pianista Vicente Falek. A concepção e direção do espetáculo são de Samuel Belk.

PROGRAMA

• Sara e Rebeca (Sore e Rifke) Mark Warshavsky
• Querida Rainha (Taiere malke) Mark Warshavsky
• No caminho há uma árvore (Oifn veg shteit a boim) Itzik Manger
• Oitenta ele e setenta ela (Achtzik er um zibetzik zi ) Mark Warshavsky
• As três filhas (Drai Techtelach) Mordco Gebirtig
• Divirtam-se crianças (Huliet, huliet kinderlach) Mordco Gebirtig
• Junto ao riacho (Baim taichele) Mordco Gebirtig
• Uma carta para a mãe (A brivele der mamen) Solomon Shmulewicz
• Nosso mestre TAM (RabeinuTam-) Itzik Manger
• Idl com seu violino (Idl mitn fidle) Itzik Manger

FICHA TÉCNICA

Roteiro Samuel Belk
Sonia Goussinsky canto
Alexandre Fracalanza Travassos clarinete
Vicente Falek Brauer piano
Sylvia Lohn narradora
Samuel Bynem Belk -Diretor Roteiro
Estela Gontow Goussinsky – Produtora Executiva


SOBRE SHOLEM ALEICHEM
Sholem Aleichem, o grande literato e humorista judeu nasceu em 1859 em Pereieslav, na província de Poltava, hoje pertencente à Ucrânia. Na época em que viveu, a Polônia e a Lituânia tinham sido incorporadas ao domínio Russo, por mais de 100 anos e conseqüentemente os judeus foram submetidos, durante todo este tempo, à regras opressivas pelos diversos governos tzaristas, da dinastia dos Romanov. Uma população, com mais de cinco milhões de pessoas, viveu sob um esquema rígido de leis impeditivas, punitivas e pogroms, confinada nos locais onde já morava, dentro do chamado “Distrito de Residência”, que foi somente abolido com a revolução russa de 1.917. Apesar da pobreza de vida no Distrito de Residência, houve um enorme crescimento das atividades literárias, cultural, política, educacional, periodista, religiosa e espiritual da coletividade judaica nesta região. Entre os escritores e poetas que se destacaram nesta época, alem de Sholem Aleichem, podemos citar Itzik Manger, Mark Warshavsky, Itzik Feffer, Mordco Gebirtig e outros.


SOBRE SAMUEL BELK
Engenheiro civil, formado pela Escola Politécnica da Universidade de S.Paulo. Em 1975 fez um Curso de Higiene e Segurança Industrial, na Universidade de Nova York bem como diversos cursos ligados a área de Segurança do Trabalho, no Brasil. Em 1975 recebeu o título de Engenheiro de Segurança do Trabalho, pelo Ministério do Trabalho, na qualidade de precursor desta atividade no país. A partir de 1968 entrou para o funcionalismo público tendo trabalhado na Secretaria de Relações do Trabalho onde foi chefe do Setor de Engenharia, bem como Diretor da Divisão de Segurança, Medicina e Higiene do Trabalho, cargo em que se aposentou. Foi professor convidado de Faculdades de Engenharia e Medicina para os cursos de Engenharia de Segurança e Médico do Trabalho. É autor de diversos livros técnicos, e livretos como A Estória de Pedro Pedreiro (História em quadrinhos sobre segurança na construção civil), publicada pelo Governo do Estado de S.Paulo), Manual Técnico para Agentes de Inspeção do Trabalho, entre outros. Há quase dez anos vem se dedicando à pesquisa na área da música popular judaica. Dirigiu por muitos anos a biblioteca do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro e o Núcleo de Folclore e Música, entidade onde continua colaborando. Possui trabalhos com o título geral de“O MUNDO MUSICAL JUDAICO” constituído de biografias de poetas; canções judaicas no original ídiche, transliteradas e traduzidas para o português, bem como as respectivas partituras. Estes trabalhos vem sendo publicados no Boletim Informativo do Arquivo Histórico Judaico Brasileiro e em várias outras revistas da coletividade. É Mestre em Letras pelo Centro de Estudos Judaicos da Faculdade de Filosofia da USP onde teve sua dissertação “A História e a Memória do Shteitl visto Através da Canção Popular Judaica”, aprovada. Fez parte do grupo de tradutores de contos de escritores judeus publicados sob o título“O Conto Ídish no Brasil”. Livro organizado pelas professoras Hadasa Cytrynovicz e Genia Migdal. Produziu e dirigiu um grande número de Programas Musicais junto a diversas entidades judaicas e especialmente para Grupos de Terceira Idade. O roteiro do Programa Musical “O Mundo de Sholem Aleichem”, realizado recentemente no Teatro Arthur Rubinstein, da Hebraica, foi baseado na dissertação de mestrado

SOBRE SÔNIA GOUSSINSKY
Após residir na Europa desde 1998, especializando, aperfeiçoando seus estudos de música e lecionando, retornou recentemente ao Brasil e ingressou no Curso de Doutorado na USP e realiza projeto de pesquisa sobre a “Canção Ídiche” no Brasil. Recebeu o título de Mestre em Canto do Trinity College of Music em Londres, em 2003, tendo-se diplomado também na Pós-Graduação em canto com especialização em Música Antiga na Guildhall School of Music and Drama em Londres .Concluiu o Bacharelado em Música com Habilitação em Canto no Instituto de Artes da UNESP em 1992, aluna de Martha Herr.Atualmente recebe orientação vocal de Vitória Kerbauy. Suas apresentações como cantora e atividades musicais mais recentes tem sido realizadas no Brasil, Inglaterra e França, através de recitais, cursos de canto e workshops por ela ministrados como na Escola Municipal de Música de São Paulo e na USP (2002: “Canto e Gestos Barrocos” / 2003: “Servas e Pastoras”). De 2004 a 2007, foi regente titular do Coral Rénanim (Centro Cultural Edmond Fleg de Marselha), além de integrante das Cenas de Óperas do Conservatório Nacional de Marselha através do qual se apresentou no papel de Serpina em trechos de “La Serva Padrona” de Pergolesi, entre outros recitais e participações. Integra o corpo docente do Musicalis-Núcleo de Música de São Paulo e é professora de canto e de expressão corporal na pós-graduação da Faculdade de Música Carlos Gomes, assim como no Conservatório Villa-Lobos e na Faculdade de Música da FITO, onde leciona Canto, História da Música, Prática de Música Antiga, e é preparadora vocal dos corais. Além da música antiga, atua como cantora especializada no cancioneiro judaico, pesquisando e interpretando canções principalmente no idioma ídiche.

SOBRE ALEXANDRE FRACALANZA TRAVASSOS
Clarinetista e compositor natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais na Escola Municipal de Música em São Paulo. Em 1988, ingressou no curso de Bacharelado em instrumento da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, se formando em 1992. Já foi clarinetista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e atualmente é monitor de clarinete da Orquestra Experimental de Repertório. Também exerce intensa carreira como compositor e arranjador tendo ganhado vários prêmios por suas obras em competições nacionais e internacionais como, por exemplo, o 1º Concurso de Composição para banda sinfônica da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, o Concurso de Composição para Banda Sinfônica da Penfield Music Comission Project (Penfield, NY), Concurso Sinfonia para Mario Covas, Concurso Gilberto Mendes e o 3º Prêmio Guerra-Peixe para composição orquestral. Desde 2004, trabalha como transcritor/compositor junto à Banda Sinfônica do Estado e vem se especializando nessa formaçã. É convidado frequentemente para a realização de encomendas de grupos de sopro no país e no exterior. Em 1994, após intensa pesquisa histórica sobre a música folclórica instrumental judaica do leste europeu, criou a Banda Klezmer Brasil (antigo Kuleme), que tem participado de vários concertos em São Paulo e gravou o seu primeiro CD: Mishmash à brasileira com composições e arranjos de sua autoria. É também constantemente chamado para produzir espetáculos de música judaica e como no show Yiddische Vaudeville com o tenor Mauro Wrona.

SOBRE VICENTE FALEK BRAUER
Formado em composição pela FASM em 2007. Desde 2002 é integrante do grupo Projeto B, com quem já lançou 2 discos ("Andarílho" e "Noite") e neste ano estreou um concerto em homenagem a Villa Lobos que estará disponível em disco em novembro pelo Selo SESC. Também em 2002 passou a integrar o grupo de Helio Ziskind, granvado o disco "Cantigas de Roda" além de participar de seus shows em diversas cidades do estado de São Paulo e outras cidades brasileiras. Desde 2008 integra o grupo do violonista e compositor Paulo Tine. Em Set/2008 participou do 1o Klezfiesta na cidade de Buenos Aires com o grupo Klezmer4, com quem gravou o disco "Zecher" em jul/2008. Desde julho de 2009 integra o grupo da cantora de tango argentina Cecília Aimé. Paralelamente ao trabalho de instrumentista, também atua como compositor de trilhas free-lancer junto às produtoras DOK e Confraria e ao estúdio RLMix. Em 2003 produziu a trilha do documentário "Mysterion" de Felippe Brauer. Em 2005 fez a trilha para o curta-metragem "Luz Vadia", em 2006 para o documetário "A Musa Impassível", ambos de Sylvio Rocha. Em 2007 fez a música do documentário "Entre Nós" de Felippe Brauer, que foi exibido no festival de Lorquin-França. Em 2008 participou como assistente de Hélio Ziskind da produção do espetáculo de dança "Pedrinho Sapopemba" baseado no balé "Petruchka" com direção de Célia Gouvêa. Atualmente leciona piano no Clube “A Hebraica” sob a coordenação de Gustavo Kurlat. No momento seu primeiro disco como compositor está em fase de pós-produção.

SOBRE SYLVIA LOHN
Contadora de Histórias, Atriz e Dramaturga é formada emLetras pela Universidade de São Paulo- Seminário de Dramaturgia do Teatro deArena com Chico de Assis. Tem participação constante em Seminários e Encontros de Contadores de Histórias: Seminário Internacional de Contadores de Histórias no SESC Vila Mariana de São Paulo, Oficina com a Narradora de Histórias Regina Machado na USP, Simpósio Internacional de Contadores de Histórias no SESC Copacabana do Rio de Janeiro, Oficina de Técnicas de Construção de Adivinhas com a Narradora de Histórias afro-inglesa Inno Sorsi, Boca do Céu – Encontro Internacional de Contadores de Histórias no SESC Pinheiros, Atua como Narradora de Histórias em escolas, centros culturais, bibliotecas, No circuito SESC já se apresentou em diversas unidades tanto para adultos como para crianças - SESC Santos – Histórias do Mar, Poesia de Mário Quintana e a Cyber Gata Comilona, SESC Sorocaba – Histórias de Mulheres Sábias, SESC Bertioga, SESC Consolação – oficina Os Avós Contam SESC -Ipiranga Dia Mundial da Alimentação- SESC Pinheiros – A Cybergata Comilona, Histórias de Mulheres Sábias e Poemas da Exclusão, Bienais do Livro de São Paulo. Na mais recente atuou no estande da Volkswagen, e também para a Energias do Brasil e para o Projeto São Paulo Estado de Leitores da Secretaria de Cultura de São Paulo. Criou o Projeto Concerto de Leituras apresentado na penúltima Bienal do Livro de São Paulo.


• SERVIÇO
“Canções de Um Outro Mundo” – Uma Homenagem a Sholem Aleichem – 150 anos
Dias: 06 e 07 de novembro
Local: Auditório – 101 lugares.
Horário: sexta às 20h e sábado às 19h30.
Duração: 90 minutos
Não recomendado para menores de 10 anos
Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
R$12,00; R$ 6,00 (usuário matriculado, aposentados e estudantes com carteirinha); R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculados e dependentes). Grátis para crianças até 3 anos.

• SESC Pinheiros
Endereço: Rua Paes Leme, 195.
Horário de funcionamento da Unidade - Terças a sextas, das 13 às 22 horas. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h horas.
Horário de funcionamento da Bilheteria: Terça a sexta das 10h às 21h30, aos sábados das 10h às 21h30, domingos e feriados das 10h às 18h30.
Tel: para informações: 11 3095.9400
Informações: 0800 118220
ESTACIONAMENTO – COM MANOBRISTA – VAGAS LIMITADAS - Veículos, motos e bicicletas - Terça a sexta, das 7h às 22h; Sábado, domingo, feriado, das 10h às 19h - Horários especiais para a programação do teatro. Taxas: Matriculados no SESC: R$ 5,00 as três primeiras horas e R$ 0,50 - a cada hora adicional // Não matriculados no SESC: R$ 7,00 as três primeiras horas e R$1,00 - a cada hora adicional // Para atividades no Teatro: Preço único: R$ 5,00
Informações sobre outras programações ligue 0800 118220 ou consulte o site: www.sescsp.org.br

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