“Tudo que eu sempre sonhei” situa a banda na trajetória da música brasileira de sotaque paulistano
Um dos nomes mais conhecidos da cena independente da música nacional, o Pullovers aumenta sua formação, passa a cantar em português e faz novo show de seu primeiro álbum na língua pátria, “Tudo que eu sempre sonhei”, no dia 19 de junho (sexta-feira), a partir das 23h, na na Neu Club, dentro da festa da Peligro (ingressos a R$ 15). Com as mudanças, o grupo aprofunda as bases do trabalho que vem sendo desenvolvido há dez anos e incorpora à sua sonoridade elementos que vão do rock ao samba e MPB, e às suas letras, uma introspecção e profundidade identificada como a veia “nerd” assumida de forma agridoce.
Após ajustes finais em sua identidade musical, os Pullovers são Luiz Venâncio (voz / guitarra / músicas / letras), Rodrigo Lorenzetti (teclados / músicas), Bruno Serroni (baixo), Angelo Lorenzetti (violão), Gustavo Beber (bateria) e Habacuque Lima (guitarra), também no Ludov. A formação é bastante recente: na gravação do disco, realizada em 2008, ainda figuravam Jonas Bernardi na guitarra e Daniel Hirata na bateria (Gustavo Beber assumiu as baquetas no final das gravações).
“Tudo que eu sempre sonhei” coroa a guinada radical iniciada pelo grupo em 2006, quando Luiz Venâncio (mentor da banda e único remanescente da primeira formação, de 1999) passou a compor em português, pela necessidade de estabelecer uma comunicação mais direta com seu público e de incorporar à sua identidade musical diversas referências brasileiras e, mais especificamente, paulistanas. Assim, entre as influências dos Pullovers atuais, estão nomes tão distintos como Pavement e Paulo Vanzolini, Sonic Youth e Adoniran Barbosa.
Essa característica preenche o álbum de uma temática urbana, em letras que extraem poesia das inquietudes do cotidiano com olhar ácido, melancólico e muitas vezes irônico, sem perder de vista o encantamento pela vida, contra todas as expectativas de um mundo cada vez mais amargo e descrente. Luiz Venâncio parte de suas experiências frugais para criar letras que transformam em pequenos milagres cenas, sensações e personagens muitas vezes incógnitos na megalópole. “Só é possível falar de verdade sobre aquilo que se vivencia”, acredita o compositor.
Nesse ideário, passeiam secretárias da Zona Leste, nerds futebolistas, São Paulo versus Rio, moças instigantes, despedidas, tudo costurado por amores incipientes, no auge ou no declínio. A verve “fofa” ganha as constatações nem sempre felizes da maturidade que chega de fato para seus integrantes, todos perto ou já na faixa dos 30 anos.
Embalando a temática, a musicalidade da banda refinou-se na procura de arranjos e melodias que trabalhassem a favor da poesia. Ao tradicional quarteto de rock (baixo, guitarras e bateria), foram adicionados instrumentos que trazem características da música camerística, como o violoncelo, o piano e o violão. O resultado é uma polifonia lapidada para empregar no rock elegância e economia derivadas de gêneros como o samba, o choro e a balada.
Na capa, com projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (Giz Estúdio), a cidade de São Paulo é vista através de óculos de aros grossos, como os do vocalista Luiz Venâncio. O acessório foi escolhido como símbolo dessa nova fase, em que a banda se assume na postura anti-rockstar, sem pudores de ser nerd, sem a necessidade de provar sua origem indie.
FICHA TÉCNICA
Produzido por Bernardo Pacheco e Pullovers
Gravado por Philippe Fargnoli e Bernardo Pacheco nos estúdios El Rocha e Esperando Téo (SP)
Mixado por Bernardo Pacheco no estúdio El Rocha
Masterizado por Fernando Sanches
Projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (giz estudio)
Fotos de Angelo Lorenzetti
Luiz Venâncio – voz e guitarra
Jonas Bernardi – guitarra e voz de apoio
Rodrigo Lorenzetti – teclados e voz de apoio
Bruno Serroni – baixo, violoncelos e voz de apoio
Angelo Lorenzetti – violão
Daniel Hirata – bateria
Gustavo Beber – bateria
SERVIÇO:
Show dos Pullovers – “Tudo o que eu sempre sonhei”
Dia 19 de junho de 2009 (sexta-feira), a partir das 23h
NeW Club (rua Dona Germaine Burchard, 421, Água Branca,
Um dos nomes mais conhecidos da cena independente da música nacional, o Pullovers aumenta sua formação, passa a cantar em português e faz novo show de seu primeiro álbum na língua pátria, “Tudo que eu sempre sonhei”, no dia 19 de junho (sexta-feira), a partir das 23h, na na Neu Club, dentro da festa da Peligro (ingressos a R$ 15). Com as mudanças, o grupo aprofunda as bases do trabalho que vem sendo desenvolvido há dez anos e incorpora à sua sonoridade elementos que vão do rock ao samba e MPB, e às suas letras, uma introspecção e profundidade identificada como a veia “nerd” assumida de forma agridoce.
Após ajustes finais em sua identidade musical, os Pullovers são Luiz Venâncio (voz / guitarra / músicas / letras), Rodrigo Lorenzetti (teclados / músicas), Bruno Serroni (baixo), Angelo Lorenzetti (violão), Gustavo Beber (bateria) e Habacuque Lima (guitarra), também no Ludov. A formação é bastante recente: na gravação do disco, realizada em 2008, ainda figuravam Jonas Bernardi na guitarra e Daniel Hirata na bateria (Gustavo Beber assumiu as baquetas no final das gravações).
“Tudo que eu sempre sonhei” coroa a guinada radical iniciada pelo grupo em 2006, quando Luiz Venâncio (mentor da banda e único remanescente da primeira formação, de 1999) passou a compor em português, pela necessidade de estabelecer uma comunicação mais direta com seu público e de incorporar à sua identidade musical diversas referências brasileiras e, mais especificamente, paulistanas. Assim, entre as influências dos Pullovers atuais, estão nomes tão distintos como Pavement e Paulo Vanzolini, Sonic Youth e Adoniran Barbosa.
Essa característica preenche o álbum de uma temática urbana, em letras que extraem poesia das inquietudes do cotidiano com olhar ácido, melancólico e muitas vezes irônico, sem perder de vista o encantamento pela vida, contra todas as expectativas de um mundo cada vez mais amargo e descrente. Luiz Venâncio parte de suas experiências frugais para criar letras que transformam em pequenos milagres cenas, sensações e personagens muitas vezes incógnitos na megalópole. “Só é possível falar de verdade sobre aquilo que se vivencia”, acredita o compositor.
Nesse ideário, passeiam secretárias da Zona Leste, nerds futebolistas, São Paulo versus Rio, moças instigantes, despedidas, tudo costurado por amores incipientes, no auge ou no declínio. A verve “fofa” ganha as constatações nem sempre felizes da maturidade que chega de fato para seus integrantes, todos perto ou já na faixa dos 30 anos.
Embalando a temática, a musicalidade da banda refinou-se na procura de arranjos e melodias que trabalhassem a favor da poesia. Ao tradicional quarteto de rock (baixo, guitarras e bateria), foram adicionados instrumentos que trazem características da música camerística, como o violoncelo, o piano e o violão. O resultado é uma polifonia lapidada para empregar no rock elegância e economia derivadas de gêneros como o samba, o choro e a balada.
Na capa, com projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (Giz Estúdio), a cidade de São Paulo é vista através de óculos de aros grossos, como os do vocalista Luiz Venâncio. O acessório foi escolhido como símbolo dessa nova fase, em que a banda se assume na postura anti-rockstar, sem pudores de ser nerd, sem a necessidade de provar sua origem indie.
FICHA TÉCNICA
Produzido por Bernardo Pacheco e Pullovers
Gravado por Philippe Fargnoli e Bernardo Pacheco nos estúdios El Rocha e Esperando Téo (SP)
Mixado por Bernardo Pacheco no estúdio El Rocha
Masterizado por Fernando Sanches
Projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (giz estudio)
Fotos de Angelo Lorenzetti
Luiz Venâncio – voz e guitarra
Jonas Bernardi – guitarra e voz de apoio
Rodrigo Lorenzetti – teclados e voz de apoio
Bruno Serroni – baixo, violoncelos e voz de apoio
Angelo Lorenzetti – violão
Daniel Hirata – bateria
Gustavo Beber – bateria
SERVIÇO:
Show dos Pullovers – “Tudo o que eu sempre sonhei”
Dia 19 de junho de 2009 (sexta-feira), a partir das 23h
NeW Club (rua Dona Germaine Burchard, 421, Água Branca,
Ingressos: R$ 15
Pela internet: http://www.pullovers.com.br/
Preço do CD: R$ 10 (no show ou em pedidos pelo site da banda)
Sites:
http://www.pullovers.com.br/
www.myspace.com/pullovers
http://www.musicadebolso.com.br/videos/volume80/index.html#video1
http://tramavirtual.uol.com.br/noticia.jsp?noticia=7878
Pela internet: http://www.pullovers.com.br/
Preço do CD: R$ 10 (no show ou em pedidos pelo site da banda)
Sites:
http://www.pullovers.com.br/
www.myspace.com/pullovers
http://www.musicadebolso.com.br/videos/volume80/index.html#video1
http://tramavirtual.uol.com.br/noticia.jsp?noticia=7878
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