O Deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), realizou uma sessão solene em homenagem aos músicos, na última sexta-feira (19/6) na Assembléia Legislativa em São Paulo. Estiveram presentes ao evento, representantes da categoria, junto com o Presidente do Conselho Regional de São Paulo da Ordem dos Músicos do Brasil, Roberto Bueno.
Entre os músicos que realizaram apresentações em agradecimento pela homenagem prestada, estavam a Camerata da Polícia Militar (violas, violinos, violoncelo e contrabaixo, sob a regência do 2º-tenente Ismael Alves de Oliveira); uma seleção de clássicos da bossa nova em arranjo para o conjunto Violinos Show (cordas, sopro e acordeon); o Coral Mix da Regente Emily, com cerca de 40 vozes masculinas, femininas e infantis com acompanhamento de Ribas Martins (teclado) e Laércio de Jesus (contra-baixo); e uma aula de instrumento com Robson Miguel, que, ao imitar diversos instrumentos nas cordas, provou que o violão pode ser uma orquestra.
Entre os questionamentos apresentados, estavam a necessidade de providencias para valorização da educação musical.
O Deputado Rodolfo Costa e Silva, mostrou-se solidário pela causa da introdução do ensino de música nas escolas, dizendo-se à favor da cidadania, da educação, de uma política social para os jovens e que está disposto a trabalhar junto às secretarias estaduais da Cultura e da Educação para promover o retorno do ensino musical ao currículo escolar. Ele é presidente da Frente Parlamentar em Apoio à Inclusão da Música nas Escolas Públicas e autor do Projeto de Lei 793/2003, pelo qual a prática musical passa a compor, obrigatoriamente e independente da grade de educação artística, o currículo escolar da educação básica das escolas públicas de ensino médio e fundamental.
Roberto Bueno declarou que a luta continua e que acredita que o músico é que deve dar aulas de música. "Não adianta ter um diploma de bacharel se não for específico de música, há cerca de 57 mil músicos inscritos na OMB de São Paulo e muitos deles desempregados ou atuando em outras áreas porque não conseguem uma colocação", salientou.
Anselmo Rampazzo, presidente da Associação de Fabricantes de Instrumentos Musicais do Brasil, afirmou que a proposta do governo federal para inclusão de música nas escolas, sem regulamentação, "não contempla um pacote mínimo de instrumentos no currículo, nem sua procedência". Como resultado, ele afirmou que diversos Estados estão importando instrumentos da China.
"E a educação musical não pode ser só pro forma, tem que ter método e qualidade", completou o maestro Aldo Barbieri. Para ele, o ensino musical equivale a um investimento na inteligência dos jovens e se faltar apoio aos profissionais da música, haverá evasão de talentos, que irão buscar no exterior o reconhecimento que não tiveram no Brasil.
Fonte e fotos: Redação AL
Entre os músicos que realizaram apresentações em agradecimento pela homenagem prestada, estavam a Camerata da Polícia Militar (violas, violinos, violoncelo e contrabaixo, sob a regência do 2º-tenente Ismael Alves de Oliveira); uma seleção de clássicos da bossa nova em arranjo para o conjunto Violinos Show (cordas, sopro e acordeon); o Coral Mix da Regente Emily, com cerca de 40 vozes masculinas, femininas e infantis com acompanhamento de Ribas Martins (teclado) e Laércio de Jesus (contra-baixo); e uma aula de instrumento com Robson Miguel, que, ao imitar diversos instrumentos nas cordas, provou que o violão pode ser uma orquestra.
Entre os questionamentos apresentados, estavam a necessidade de providencias para valorização da educação musical.
O Deputado Rodolfo Costa e Silva, mostrou-se solidário pela causa da introdução do ensino de música nas escolas, dizendo-se à favor da cidadania, da educação, de uma política social para os jovens e que está disposto a trabalhar junto às secretarias estaduais da Cultura e da Educação para promover o retorno do ensino musical ao currículo escolar. Ele é presidente da Frente Parlamentar em Apoio à Inclusão da Música nas Escolas Públicas e autor do Projeto de Lei 793/2003, pelo qual a prática musical passa a compor, obrigatoriamente e independente da grade de educação artística, o currículo escolar da educação básica das escolas públicas de ensino médio e fundamental.
Roberto Bueno declarou que a luta continua e que acredita que o músico é que deve dar aulas de música. "Não adianta ter um diploma de bacharel se não for específico de música, há cerca de 57 mil músicos inscritos na OMB de São Paulo e muitos deles desempregados ou atuando em outras áreas porque não conseguem uma colocação", salientou.
Anselmo Rampazzo, presidente da Associação de Fabricantes de Instrumentos Musicais do Brasil, afirmou que a proposta do governo federal para inclusão de música nas escolas, sem regulamentação, "não contempla um pacote mínimo de instrumentos no currículo, nem sua procedência". Como resultado, ele afirmou que diversos Estados estão importando instrumentos da China.
"E a educação musical não pode ser só pro forma, tem que ter método e qualidade", completou o maestro Aldo Barbieri. Para ele, o ensino musical equivale a um investimento na inteligência dos jovens e se faltar apoio aos profissionais da música, haverá evasão de talentos, que irão buscar no exterior o reconhecimento que não tiveram no Brasil.
Fonte e fotos: Redação AL