no Yahoo! Vídeo
A Ordem dos Músicos do Brasil, foi criada com o objetivo de regulamentar a profissão dos Músicos, através da lei 3857, de 22 de dezembro de 1960, assinada por Juscelino Kubitschek (Presidente da República), Allyrio Salles Coelho (Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio), Clóvis Salgado (Ministro da Educação e Cultura) e Sebastião Paes de Almeida (Ministro da Fazenda).
Pela lei, os Conselhos Regionais, podem ser criados a partir da união de 25 músicos, tendo como foco a preservação da ética profissional da categoria. No artigo 3º , o mandato dos membros do Conselho Federal dos Músicos, é honorífico e tem a duração de 3 anos, renovando-se o terço anualmente, a partir do 4º ano da primeira gestão.
O patrimônio da organização, é oriundo das anuidades pagas pelos músicos, nas seguintes proporções: 20% pagos pelo Fundo Social Sindical; 1/3 da taxa de expedição das carteiras profissionais; 1/3 das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais; doações e legados; subvenções oficiais; bens e valores adquiridos; 1/3 das anuidades percebidas pelos Conselhos Regionais.
No caso dos Conselhos Regionais, esse patrimônio é constituído do resultado das taxas de inscrições; 2/3 da taxa de expedição das carteiras; 2/3 das anuidades pagas pelos músicos no Conselho Regional; 2/3 das multas aplicadas; doações e legados; subvenções oficiais; bens e valores adquiridos.
Enquanto o artigo 17 diz que a carteira profissional de músico é válida em todo o país, o capítulo 2º do mesmo artigo, diz que se o músico tiver que prestar serviços em outra jurisdição, deverá apresentar a carteira para ser visada pelo Presidente do Conselho Regional da jurisdição onde prestará serviços.
O artigo 18 condena a propaganda e publicidade de músicos que não estejam registrados, caracterizando-os dentro do "exercício ilegal da profissão".
Em um parágrafo único, a instalação da Ordem dos Músicos do Brasil, é promovida por uma comissão composta de um representante do Ministério da Educação e Cultura, Ministério do Trabalho e Previdência Social, da União dos Músicos do Brasil, da Escola Nacional de Música, da Academia Brasileira de Música e dois representantes das entidades sindicais.
Poucas informações são obtidas na OMB, que parece não possuir um arquivo histórico disponível, o que é lamentável.
Num artigo publicado no Blog "Fórum Permanente da Música", que conta um pouco da história; antes da OMB, em São Paulo, existia o Sindicato dos Músicos Profissionais, fundada em 1957, tendo como presidente Constantino Milano Neto.
O ex-presidente Wilson Sandoli que ocupou a cadeira da OMB durante 42 anos, na época, integrava a diretoria do Sindicato e segundo consta, participou de uma "Junta Interventiva" que afastou Constantino, sob a acusação de "comunista". Sandoli então, passou a cuidar dos assuntos ligados à musica brasileira na OMB. A cúpula da intervenção composta por Raul Dias Laranjeira, Ubaldo de Abreu e Aldo Nilo Losso, destituiu a Diretoria. Foi quando Wilson Sandoli assumiu a Presidência.
Durante anos, ao obter a carteira da OMB, além da anuidade, os músicos eram persuadidos a contribuir com o Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de São Paulo (SINDMUSSP) e eram comuns os comentários de que a contribuição à OMB/SP era como um "mal necessário" originado pela falta de divulgação dos benefícios e administração arcaica. Já os membros da diretoria durante a administração de Wilson Sandoli, criticavam a falta de interesse dos músicos em participar e questionar os acontecimentos.
A falta de comunicação é latente até hoje, visto que pouco sabemos sobre a história e os personagens principais da OMB/SP e do SINDMUSSP. Ao entrarmos nos sites até esta data, sentimos a falta de uma assessoria de imprensa nos dois órgãos. Enviamos um e-mail para o Sindmussp solicitando uma entrevista com o Presidente Wilson Sandoli, e até o momento não obtivemos resposta, prova de que em seu site, o formulário para comunicação com os músicos não funciona ou não possui um profissional designado para responder as solicitações de seus músicos associados ou visitantes.
Em 2006 o então presidente da OMB Wilson Sandoli (foto), ocupava a Presidência do Conselho Federal e do Conselho Estadual. Por ser ilegal acumular cargos em uma mesma entidade, ele optou por renunciar à cadeira da OMB, assumida pelo então presidente do Conselho Regional do RJ, João Batista Vianna. Foi instalada uma auditoria que descobriu várias irregularidades; entre elas, notas fiscais da compra de um automóvel Gran Caravan da Chrysler, no valor de R$ 195 mil; blindagem do veículo de R$80 mil; armas em nome de terceiros totalizando o valor R$ 6.050; empréstimos do Federal para o Estadual no valor de R$700 mil e cheque nominal à Sandoli no valor de R$200 mil. Também foi encontrado comprovantes totalizando R$ 69.714 mil referente a anúncios fúnebres sobre a morte de sua esposa. A somatória das irregularidades gira em torno de R$1,4 milhão.
Em um trecho da entrevista ao repórter da "Carta Capital" em 12/11/08, Sandoli se justificou: “O que tem ter carro importado?”, devolve Sandoli. “O carro é da Ordem, os seguranças me buscam em casa, me levam. Eu tenho carro particular, este é para serviços da Ordem, festas dos músicos à noite.”
A seção paulista se revela cliente assídua da Massaropi Artigos de Caça e Pesca. Em 12 de abril de 1999, Sandoli comprou em nome dele próprio uma pistola Glock calibre 380, no valor de 2.150 reais. No mesmo dia, foram emitidas notas fiscais em nome de três outras pessoas físicas, pela aquisição de três pistolas Taurus calibre 380, por 1.300 reais cada. A compra total, de 6.050 reais, foi efetivada com um cheque da OMB paulista. Segundo Bueno, ninguém sabe do paradeiro de tais armas.
“As armas são para os seguranças, estão aí, não tem problema nenhum”, contesta Sandoli. E a que foi comprada em seu nome? “Essa era para mim mesmo, eu ainda tenho. Era tempo de assalto, comprei para sair à noite, de madrugada, nos shows. Eu quase nunca usava. Nunca usei.”
A nova diretoria da OMB/SP, iniciou seu trabalho em 21 de Novembro de 2008 com os seguintes membros: Presidente: Roberto Bueno ; Vice-Presidente: Plínio Metropolo Dias; Tesoureira: Eulália Apparecida Santos Ramos; 1ª Secretária: Maria Cristina Barbato; 2ª Secretária: Vera Lúcia Davenia Piro.
Roberto Bueno, que era Vice de Wilson Sandoli, montou uma chapa concorrendo para eleições seguintes. Com quase unanimidade de votos, assumiu a cadeira da Presidência e declarou ter por objetivo surpreender os músicos em sua gestão, implantando cursos, workshops, palestras e trabalhos sociais de formação musical. Para a revitalização de uma "nova ordem", os músicos afastados e com a anuidade atrasada, estão desobrigados dos valores pendentes. À partir de agora, não será obrigado a adesão do músico ao SINDMUSSP. "Os músicos terão total liberdade para filiarem-se ao Sindicato, uma coisa não tem mais nada a ver com a outra, disse Bueno".
- Presidente da Ordem dos Músicos do Brasil - Conselho Regional do Estado de São Paulo.
- Diplomado pelo Conservatório Musical Alberto Nepomuceno.
- Professor pela The American Accordionists Association of New York
- Professor pela União Brasileira de Acordeonistas Professor A. Franceschini
- Diplomado pelo Instituto de Música do Canadá
- Certificado de curso de Alta Interpretação Pianística realizado no Traço Cultural.
- Comenda pela Ordem Civil dos Cavaleiros do Templo
- Acordeonista da AACD (Associação de Assistência à Criança Defeituosa)
- Placa de Prata pela Associación de Música de Espana – Madrid
- Embaixador do Tango no Brasil com certificado da República de San Cristóvan – Argentina
- Certificado de Honra ao Mérito pelo Lions Club de SãoPaulo
- Diploma de Membro Titular e Medalha pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História.
- Diploma e Medalha pela Sociedade Brasileira Heráldica Medalhística.
- Diretor da Associação dos Acordeonistas do Brasil.
- Diretor do Conservatório Nacional de Cultura Musical.
- Regente do Coral da ICAB – Igreja Católica Apostólica do Brasil.
- Regente da American Catholic Ortodox Church.
- Regente do grupo Robert International Music.
- Leciona Melodia, Harmonia e Bateria para o curso técnico de jurados Grupo Especial
- Grupo de Acesso da Liga União das Escolas de Samba de São Paulo.
- Membro do Conselho Estadual de Música da Comissão do Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Cultura.
- Autor de 18 livros com tiragem esgotada, sendo o ultimo livro MÚSICA ARTEPROFISSÃO.